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Início Política

ENTREVISTA

Sérgio Borges: “Os movimentos populares apresentam uma alternativa à barbarie”

Sérgio Borges, diretor do Sindipetro-NF fala sobre a disputa eleitoral de 2018

27.set.2018 às 17h00
Rio de Janeiro RJ
Jaqueline Deister
Borges é diretor do Sindipetro-NF e atua em um dos setores mais afetados pela política econômica do atual governo, a cadeia do petróleo

Borges é diretor do Sindipetro-NF e atua em um dos setores mais afetados pela política econômica do atual governo, a cadeia do petróleo - Divulgação

A corrida eleitoral está a todo o vapor. Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), 8.595 candidatos disputam as 513 vagas para deputados federais e 358 concorrem as 54 cadeiras do Senado. A vasta opção de candidaturas deixa, muita das vezes, os eleitores em dúvida sobre quem votar.

O Brasil de Fato conversou com Sérgio Borges, diretor do Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense (Sindipetro-NF) sobre a disputa eleitoral de 2018. Borges atua em um dos setores mais afetados pela política econômica do atual governo, a cadeia do petróleo. Para o petroleiro, é fundamental que os eleitores analisem os candidatos pelo seu histórico, área de atuação e os posicionamentos que defendem para o país.

Brasil de Fato: Diante do último Congresso eleito, considerado o mais conservador desde a Ditadura Militar, como o senhor vê as candidaturas lançadas por movimentos sociais e sindicais para o legislativo?

Sérgio Borges: São candidaturas mais do que necessárias. Viemos desse quadro muito ruim da última eleição, que foi resultado de toda uma construção de uma política de ódio divulgada através da grande mídia em que utilizaram a desculpa do combate à corrupção para criminalizar os partidos de esquerda em especial o PT [Partido dos Trabalhadores]. Um cenário que elegeu esse Congresso mais conservador,  exigiu que todos os movimentos sociais e organizações progressistas, junto com os partidos de esquerda se colocassem à disposição para fazer este enfrentamento, disputando a sociedade e encarando a mídia golpista e oferecendo uma alternativa de governo que não seja a barbárie que está sendo colocada pelo outro lado que é representada pelo Bolsonaro.

A lei da partilha, que foi alterada em 2016,  retirou a obrigatoriedade da Petrobras ser a operadora única na exploração de petróleo e gás natural no Brasil. O senhor acredita que com a renovação do quadro político do país será possível reverter isso?

Independente do resultado das eleições tenho a convicção de que a Petrobras e o pré-sal foram os objetivos principais do golpe de estado que derrubou a presidenta Dilma, e, como consequência, implantou uma política de preços de combustível que hoje impacta grande parte da população com preços muito fora da realidade brasileira. As grandes petroleiras que estão de olho na privatização da Petrobras hoje cobram do governo Temer que implementem essa política para facilitar a importação de petróleo e a entrada de empresas internacionais. Nesses dois anos de golpe, tivemos mais de 200% de reajuste nos preços dos combustíveis. Isso porque a Petrobras resolveu parear o preço nacional com a variação do barril de petróleo internacional e com o dólar, o que é danoso. A nossa bancada eleita terá um trabalho no sentido de convencer a sociedade sobre a importância da Petrobras, de lutar pelo petróleo brasileiro e da influência que toda a indústria do petróleo traz para a cadeia econômica do país.

Para o senhor, quais são os principais quesitos para se levar em consideração na escolha de um deputado federal e senador?

Primeiro o histórico desses candidatos. De onde eles vieram, o que têm feito e como se posicionam. Temos que entender que não dá para nos aventurarmos mais, estamos agora pagando o preço da última eleição que elegeu um dos piores Congressos da nossa história. É preciso conhecer o histórico, se é um candidato de luta, se tem uma ideologia alinhada com a defesa dos trabalhadores e da sociedade brasileira são importantíssimos para a escolha de um candidato. Outro ponto são as propostas. Chamo a atenção para as falas sobre geração de emprego, educação, direitos dos trabalhadores e saúde, assim como a segurança pública, que é um aspecto que está em alta pelos recordes de violência. O posicionamento deles também sobre as reformas que estão tramitando no Congresso e as já aprovadas durante o governo de Temer é fundamental.

Quais são os principais pontos que um candidato à presidência precisa apresentar para o país no setor do petróleo e gás?

Primeiro o (a) candidato (a) precisa entender que a Petrobras precisa ser uma empresa pública, 100% brasileira e que o pré-sal, que é a principal riqueza que o país hoje tem, deve ser explorado pela Petrobras e todos os seus recursos têm que ser convertidos em benefício da população. Utilizar a Petrobras como mola indutora do desenvolvimento nacional é um bom início. Segundo, ele (ela) precisa entender toda a matriz energética, como que essa matriz afeta a economia e qual o posicionamento dele (a) sobre a estatização ou privatização das empresas deste setor. E, terceiro, o (a) candidato (a) deve defender a política de conteúdo local, que é uma política criada no governo do presidente Lula que obrigava as empresas exploradoras de petróleo, a construir uma parte de sua tecnologia aqui dentro do Brasil, gerando emprego e benefício para a sociedade.

Editado por: Mariana Pitasse
Tags: eleiçõespetrobraspetróleo
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