ELEIÇÕES 2018

Militantes de esquerda vibram com 2º turno e projetam unidade contra o fascismo

Quadra do Sindicato dos Bancários recebeu apoiadores do candidato petista durante a apuração dos votos neste domingo (7)

Brasil de Fato | São Paulo (SP) |
Sindicalistas se posicionaram contra onda conservadora no país
Sindicalistas se posicionaram contra onda conservadora no país - Foto: Lu Sudré

Militantes sindicais e de movimentos populares se reuniram, na noite deste domingo (7), na quadra do Sindicato dos Bancários de São Paulo, na região central da capital paulista, para acompanhar a apuração das eleições 2018. Com o segundo turno decidido entre Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT), os apoiadores da candidatura petista reforçaram seu compromisso contra o crescimento do fascismo no país. 

As centenas de pessoas presentes no local comemoraram intensamente a ida do candidato petista ao segundo turno, após acompanharem apreensivos o resultado das eleições em todos os estados do país.

Para Roberto Guido, vice presidente do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), a união de forças progressistas é essencial para deter Bolsonaro no segundo turno.

“É importante estarmos aqui para energizar essa militância porque sabemos que teremos que continuar nas ruas. A luta contra o fascismo vai se intensificar agora nas próximas semanas”, afirma Guido.

“Estamos contente pela ida de Haddad ao segundo turno. Infelizmente não tivemos um bom desempenho para o Senado e nem para o governo do estado, mas estamos energizados porque sabemos que, além da questão regional, o que está em jogo é uma luta entre a civilização e barbárie”, reforça o sindicalista. 

Vagner Freitas, presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), alerta o retrocesso que uma possível eleição do candidato do PSL pode trazer ao país.

“É a eleição das nossas vidas. O Bolsonarismo significa o fascismo no Brasil. Foi uma unidade enorme para derrotar a classe operária no primeiro turno e eles não conseguiram”, comemorou Freitas. 

“A eleição dos fascistas era no primeiro turno. Se eles não conseguiram nos derrotar no primeiro turno com tudo que a mídia construiu, com o que o mercado financeiro nacional e internacional construiu, no segundo turno nós é que vamos derrotar o reacionarismo. Nós vamos defender a democracia e a agenda da classe trabalhadora”, ressalta. 

Com a palavra de ordem “Fora Dória”, os militantes que se reuniram na quadra dos bancários também comemoram o segundo turno para o governo de São Paulo e se posicionaram contra o candidato do PSDB. 

Edição: Diego Sartorato