Mostrar Menu
Brasil de Fato
ENGLISH
Ouça a Rádio BdF
  • Apoie
  • TV BdF
  • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • I
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Opinião
  • DOC BDF
No Result
View All Result
Mostrar Menu
Brasil de Fato
  • Apoie
  • TV BDF
  • Radioagência
    • Podcasts
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
Mostrar Menu
Ouça a Rádio BdF
No Result
View All Result
Brasil de Fato
Início Política

Semente

Legado de Marielle: assessoras são eleitas para Assembleia do Rio

Renata Souza, Dani Monteiro e Mônica Francisco assumirão em 2019

14.out.2018 às 10h50
Updated On 01.fev.2020 às 18h45
Leo Rodrigues
Ligadas a Marielle Franco, Dani Monteiro e Renata Souza foram eleitas deputadas para Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Ale

Ligadas a Marielle Franco, Dani Monteiro e Renata Souza foram eleitas deputadas para Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Ale - Fernando Frazão/Agência Brasil

Segundo Renata Souza, Marielle sempre trabalhou para que outras mulheres negras ocupassem mandatos no Legislativo. “Nossa resposta [ao crime] não foi recuar. Fomos ousadas e desafiamos o pragmatismo político, que diz que só pode vir no máximo uma mulher negra por vez. E nós dissemos não, dessa vez vão três. E trabalhamos para que todas três fossem eleitas", diz a candidata mais votada da bancada do PSOL, com 63.937 votos.

As eleitas prometem mandatos com foco em medidas que contribuam para superar as desigualdades sociais e promover políticas públicas em comunidades da periferia. "A favela é historicamente o lugar da política pública ineficaz, precária, descontinuada. A militante do movimento de favela luta pelo direito à água, pelo saneamento, pela habitação, pela saúde, pela educação. São os problemas que queremos enfrentar", diz Mônica Francisco, que obteve 40.631 votos.

Renata Souza destaca que o deputado não trabalha só para aprovar leis. Segundo ela, é essencial fiscalizar o Executivo e o cumprimento da legislação e, nesse sentido, se diz disposta a acompanhar a atuação das forças de segurança na periferia. Um dos objetivos é o fim das operações policiais perto de escolas em horários de entrada e saída de estudantes. Renata defende protocolos de ação que determinem, por exemplo, locais onde não devem ocorrer confrontos e que estabeleçam a garantia de ajuda humanitária.

"Nós não temos formas de fazer com que a população possa se refugiar em um lugar seguro. Alunos ficaram 20 dias sem aula no Complexo da Maré. Se isso se repete ao longo dos 12 anos, que é o tempo que o estudante leva até concluir o ensino médio, ele terá perdido um ano de aulas. E isso é gravíssimo. É o Estado impedindo que esse aluno chegue na escola", lamenta.

Na visão de Dani Monteiro, que conquistou 27.982 votos, as candidaturas também devem contribuir para uma revisão do passado do país, de forma a perceber a necessidade de reparação, já que "a abolição da escravatura não constituiu direitos e não houve inclusão das pessoas que até então as via como inferiores”.

Para levar adiante as propostas, as três precisarão lidar com parlamentares com pensamentos bem diferentes. O PSL, partido do presidenciável Jair Bolsonaro, conquistou a maior bancada e terá 13 deputados estaduais a partir do próximo ano. O mais votado deles é Rodrigo Amorim, que provocou polêmica ao posar para uma foto em Petrópolis (RJ) destruindo uma homenagem à vereadora Marielle Franco.

Com 36 anos, Renata Souza é jornalista, pesquisadora em comunicação e militarização e professora de pré-vestibular comunitário no Complexo da Maré. Já Mônica Francisco, nascida há 48 anos no Morro do Borel, é socióloga e pastora evangélica. Moradora do bairro de Higienópolis, Dani Monteiro é a mais nova do trio. Aos 27 anos, ela é estudante cotista de ciências sociais na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) e  carrega em sua história a conquista de ter integrado a primeira geração de sua família a chegar à universidade.

"O que nós queremos vai além de promover espaços de resistência. É proporcionar a formação para que essas mulheres negras possam se tornar especialistas. E daí poder vê-las debatendo saúde, debatendo educação, debatendo segurança pública.", diz Dani Monteiro, que conquistou 27.982 votos.

Para Mônica Francisco, a eleição delas também se colocou como necessidade diante do atual cenário, quando "o Brasil revela sua incapacidade para passar sua história a limpo, permitindo assim uma instabilidade democrática”. “Como a história é cíclica, nós podemos viver situações que nós achamos que não viveríamos mais. E isso tem a ver com o fato de que nós não conseguimos falar abertamente sobre a ditadura militar. Chegamos em 2018, com 130 anos de uma abolição da escravatura inconclusa, em que a gente não discute o racismo que cimentou as relações sociais no país".

As serão responsáveis por fazer com que a Alerj tenha a maior quantidade de mulheres negras de sua história. Serão seis, enquanto atualmente há apenas duas. Ao mesmo tempo, o trio contribuirá para ampliar no próximo ano a representação feminina de uma forma geral – que saltará de oito parlamentares para 11 – e também a representação negra – que sai de 12 para 22. A casa legislativa tem ao todo 70 deputados estaduais.

*Colaborou Akemi Nitahara

Editado por: EBC

Artigo original publicado em Agência Brasil.

loader
BdF Newsletter
Escolha as listas que deseja assinar*
BdF Editorial: Resumo semanal de notícias com viés editorial.
Ponto: Análises do Instituto Front, toda sexta.
WHIB: Notícias do Brasil em inglês, com visão popular.
Li e concordo com os termos de uso e política de privacidade.

Veja mais

Dívida em alta

Copom eleva Selic pela 6ª vez seguida e empurra gasto com juros da dívida pública para R$ 1 trilhão

Negligência

‘Tragédia anunciada’: MTST protesta contra ViaMobilidade por morte de passageiro no metrô em SP

PARTICIPAÇÃO

Eleições de membros do Conselho Municipal de Políticas Culturais de São Leopoldo (RS) inicia nesta quinta (8) em meio a divergências

ENTREVISTA

BA: ‘A lei no Brasil foi criada para favorecer alguns e aniquilar outros’, denuncia Cacique Babau

'Privatização mata'

‘Privatização mata’: presidente do Sindicato dos Metroviários de SP exige cancelamento de concessão após morte de passageiro

  • Quem Somos
  • Publicidade
  • Contato
  • Newsletters
  • Política de Privacidade
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Socioambiental
  • Opinião
  • Bahia
  • Ceará
  • Distrito Federal
  • Minas Gerais
  • Paraíba
  • Paraná
  • Pernambuco
  • Rio de Janeiro
  • Rio Grande do Sul

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.

No Result
View All Result
  • Apoie
  • TV BDF
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • Radioagência
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Política
    • Eleições
  • Internacional
  • Direitos
    • Direitos Humanos
    • Mobilizações
  • Bem viver
    • Agroecologia
    • Cultura
  • Opinião
  • DOC BDF
  • Brasil
  • Cidades
  • Economia
  • Editorial
  • Educação
  • Entrevista
  • Especial
  • Esportes
  • Geral
  • Meio Ambiente
  • Privatização
  • Saúde
  • Segurança Pública
  • Socioambiental
  • Transporte
  • Correspondentes
    • Sahel
    • EUA
    • Venezuela
  • English
    • Brazil
    • BRICS
    • Climate
    • Culture
    • Interviews
    • Opinion
    • Politics
    • Struggles

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.