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Belo Horizonte

Mercado das Flores está parado há mais de um ano

No local, funcionava uma floricultura, um centro da Belotur e um posto de ingressos de teatro

Brasil de Fato | Belo Horizonte (MG) |
Há dois processos na Justiça questionando a remoção da floricultura, que funcionava 24h no local
Há dois processos na Justiça questionando a remoção da floricultura, que funcionava 24h no local - Foto: Antônio Rodrigues/PBH

Quem passou pela esquina da rua da Bahia com Afonso Pena deve ter sentido falta do Mercado das Flores. Durante anos, o espaço abrigou um posto de venda de ingressos de teatro do Sinparc, uma floricultura, a Flora Rosa, e um centro de atendimento a turistas da Belotur, também responsável pela gestão do imóvel. Em agosto de 2017, o local teve todas as atividades suspensas para uma reforma. E até agora não reabriu.
Paralisação e obras
O imóvel pertence à Subsecretaria de Administração e Logística, que o cedeu à Belotur, empresa responsável por divulgar o turismo em BH. Segundo a Belotur, o objetivo das obras é melhorar a estrutura, acessibilidade, parte elétrica e hidráulica do imóvel. Segundo a PBH, após a revitalização, o centro de atendimento a turistas deve retomar suas atividades com nova modelagem, informações mais dinâmicas e serviços.
O Sinparc mantinha com a Belotur um convênio de cessão de uso, que não foi renovado. Já a floricultura utilizava o espaço por meio de aluguel. No início da reforma, as atividades foram suspensas. Na época, a Prefeitura deu um prazo à floricultura para desocupar e demolir suas edificações, sujeita a multa diária de R$ 1.585,55. 
Floricultura
A Flora Rosa funcionou no local por 42 anos e tornou-se ponto turístico da cidade. O espaço ficava aberto 24 horas e era frequentado diariamente por dezenas de pessoas, especialmente nos fins de semana e feriados. Na época da desativação, a floricultura demitiu funcionários e teve que se transferir para um local menor, pouco abaixo do antigo endereço, na rua da Bahia. 
Procurada pela reportagem, a empresa informou que não poderia comentar o assunto, pois há dois processos judiciais questionando a remoção. 

Edição: Joana Tavares