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Início Opinião

RESISTÊNCIA

Artigo | 20 de novembro: aquilombados, resistiremos!

O desafio é resistir e se organizar em torno de um projeto de vida com educação, saúde e trabalho para todos

20.nov.2018 às 07h30
Salvador (BA)
Thais Conceição
Lavagem da Estátua de Zumbi dos Palmares marca o 20 de novembro na Praça da Sé, no Pelourinho em Salvador.

Lavagem da Estátua de Zumbi dos Palmares marca o 20 de novembro na Praça da Sé, no Pelourinho em Salvador. - Camila Souza/ GOVBA

Dia que ficou marcado na história das lutas populares pela libertação do povo negro, 20 de Novembro é a data do assassinato de Zumbi dos Palmares. É o símbolo da luta do povo negro pela libertação e se contrapõe ao 13 de maio – dia da abolição da escravidão oficial, quando a lei áurea foi assinada pela princesa Isabel.
Zumbi liderou um dos mais importantes quilombos do nosso país junto à Dandara, o quilombo dos Palmares, na região da Serra da Barriga, atualmente no estado de Alagoas. Estima-se que o quilombo chegou a ter 20 mil pessoas no período do seu auge, em 1670. Resistiu por mais de 100 anos a tentativas de destruição e é um marco da resistência negra à escravidão.
Já a história do 13 de maio de 1888 vem sendo contada como fruto da vontade e de um ato de bondade da princesa Isabel, apagando a história de luta e resistência dos negros no Brasil. A lei áurea ainda foi construída de modo perverso: os negros e negras passaram a ser livres, mas não tinham escolaridade, casa, acesso à terra, não eram aceitos nos postos de trabalho das cidades, não tinham meios para bem viver – tudo lhes foi roubado pelo regime escravocrata.
O 20 de novembro foi instituído oficialmente como dia da Consciência Negra apenas no ano de 2011, com a lei 12.519. No calendário escolar, o 20 de Novembro já era celebrado desde 2003, com base na lei n° 10.639. No entanto, para o povo negro, a celebração da data é mais antiga: foi proposta pelo grupo Palmares, do Rio Grande do Sul, em 1971, e definido como dia de luta pelo Movimento Negro Unificado (MNU) em 1978.
A recente eleição de Bolsonaro como presidente constrói uma nova face para o racismo no Brasil, mais violenta e sem pudores. Tal como na época dos quilombos, é preciso resistir ao governo racista e aos senhores donos do poder, reafirmar o 20 de novembro como nosso dia de luta. E nos organizarmos para construir um projeto de vida, sem opressão de raça, gênero e orientação sexual, com educação, saúde e trabalho para todos.
Povo Negro resiste!

*Thais Conceição
Psicóloga em formação e militante do Levante Popular da Juventude

Editado por: Elen Carvalho
Tags: consciência negraresistência
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