Mostrar Menu
Brasil de Fato
ENGLISH
Ouça a Rádio BdF
  • Apoie
  • Nacional
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • |
  • Cultura
  • Opinião
  • Esportes
  • Cidades
  • Política
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Mostrar Menu
Brasil de Fato
  • Apoie
  • TV BDF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
Mostrar Menu
Ouça a Rádio BdF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Brasil de Fato
Início Cidades

PLANEJAMENTO

Aprovação de Plano Diretor de Belo Horizonte em 1° turno é fruto da pressão popular

No segundo turno, vereadores examinarão substitutivo encaminhado pelo governo

23.nov.2018 às 13h20
Belo Horizonte
Wallace Oliveira
Texto foi aprovado no último dia 20 com 31 votos a favor, 6 contra e 2 abstenções

Texto foi aprovado no último dia 20 com 31 votos a favor, 6 contra e 2 abstenções - Abraão Bruck - CMBH

Centenas de pessoas lotaram as dependências da Câmara Municipal de Belo Horizonte, na terça-feira (20), durante sessão que votou o projeto de lei 1749/2015, que cria o novo Plano Diretor da capital mineira. O texto elaborado pela população na IV Conferência Municipal de Política Urbana, em 2014, passou em primeiro turno na Câmara, com 31 votos a favor, 6 contra e 2 abstenções.

A votação foi marcada por uma reviravolta. Para que fosse aprovado, o plano diretor que a população elaborou precisava do voto de 28 dos 41 vereadores. Inicialmente, a maioria, atendendo a uma exigência dos empresários do setor imobiliário, era contra a proposta. Nos últimos dias, porém, os movimentos pela reforma urbana conseguiram a maioria necessária na Câmara.

“Nós fizemos uma ‘via sacra’ nos gabinetes dos vereadores, quase todos os dias, e aproveitamos os espaços que tivemos para conscientizar, mostrando que esse plano não é bom apenas para um segmento, mas para toda a cidade”, comenta Edneia Aparecida de Souza, integrante do grupo “Vereador, aprove o Plano Diretor”, articulação de entidades que participaram da Conferência de Política Urbana.

A pressão popular, segundo ela, garantiu o apoio do Executivo. “A Prefeitura avaliou as emendas dos vereadores, viu as que não prejudicavam a essência do que foi discutido na Conferência e incorporou essas emendas. Isso fez com que os vereadores se sentissem responsáveis por essa construção coletiva que é o plano diretor”, acredita.

Segundo turno, emendas e substitutivo

A matéria agora será discutida em segundo turno, quando os vereadores examinarão as emendas ao projeto. A emenda de número 146/18 foi encaminhada pelo governo na terça (20), no início da tarde, e contém um novo projeto. A principal mudança proposta no texto, segundo o líder do governo, Léo Burguês (PSL), é um novo critério para a edificação de prédios no Centro.

A versão original do Plano previu que, nos limites da avenida do Contorno, um proprietário poderia construir até uma vez a área do terreno, sem indenizar a cidade (atualmente, o limite é de 2,7 vezes). Isso é conhecido como Coeficiente de Aproveitamento Básico (CA Básico).  Acima desse valor, o proprietário deveria pagar uma contrapartida ao Município, conhecido como outorga onerosa. O recurso será revertido para o desenvolvimento urbano. Pagando a outorga, o proprietário poderia construir no máximo quatro vezes o tamanho do terreno.

“Os instrumentos de política urbana, como a outorga onerosa, garantem que não haja uma verticalização da cidade a um nível desastroso, o que acarretaria depredação do meio ambiente. Por outro lado, reverte o valor da outorga para construir infraestrutura urbanas nas periferias, além de garantir um fundo de mobilidade para, inclusive, subsidiar as tarifas de transporte, e habitação de interesse social”, explica a vereadora Bella Gonçalves (Psol).

O novo texto propõe uma regra de transição, até implementar o CA Básico igual a 1 em toda a cidade. “Vamos manter o coeficiente de aproveitamento nessa área durante três anos. A pessoa, se quiser, pode comprar até 5,0. Quem comprar a outorga na transição paga com 50% de desconto. Com isso, os construtores vão diminuir o valor da fração ideal e ganhar em escala na sua construção. O construtor que protocolar o projeto nos próximos três anos terá mais quatro de prazo para iniciar a obra”, explica o vereador Léo Burguês (PSL).

Para a vereadora Cida Falabela (Psol), a espinha dorsal do Plano foi preservada. “Esse primeiro turno é uma vitória do povo. Mesmo com um substitutivo sendo apresentado com tanta rapidez, os princípios básicos foram mantidos e é por isso que nós defendemos que ele fosse votado. A luta continua no segundo turno, não vai ser fácil, mas o povo mobilizado é que faz as mudanças mesmo”, pontua.

Vereador contesta votação

Ao fim da seção, o vereador Dorgal Andrada (Patri), que votou contra o Plano Diretor e foi contrário à outorga onerosa, fez uma questão de ordem. O parlamentar disse que a sessão extrapolou o tempo regimental e que, por esse motivo, ele vai tomar medidas legais para anular a votação.

“A reunião deveria ter se encerrado às 17h15 porque o regimento interno estabelece que a duração máxima da reunião na Câmara Municipal é de 3h30. A duração máxima do primeiro expediente é de 2 horas. De 3h30 menos 2 horas, sobra 1h30. Na segunda fase pode durar, no máximo, 1h25. Fazendo as contas, o presidente excedeu essa limite, por volta de cinco a seis minutos. No meu entendimento, tudo o que ocorrer após as 17h15 deve ser anulado por providências a serem tomadas”, afirma o vereador. 

Combater o problema das chuvas

Segundo Edneia Aparecida de Souza, integrante do grupo “Vereador, aprove o Plano Diretor”, as áreas onde acontecem tragédias com desabamentos e alagamentos são as mais pobres da cidade. Pobres porque não receberam infraestrutura urbana quase nenhuma. A outorga onerosa pega as áreas onde a Prefeitura investiu praticamente todo o imposto arrecadado ao longo da construção da cidade de Belo Horizonte, as mais valorizadas, e coloca ali um instrumento de justiça social.

“A partir de agora, se você quiser adensar essa área valorizada com o dinheiro de todo mundo, você tem que pagar uma contrapartida, que vai ser o investimento para que esse tipo de tragédia no resto da cidade não ocorra mais. Essa contrapartida é também uma forma de financiar para que nessas áreas onde acontecem alagamentos, onde há corredores importantes e estão sendo discutidas as centralidades, seja discutido o problema dos alagamentos”, defende Edneia.

Editado por: Joana Tavares
Tags: belohorizontemoradia
loader
BdF Newsletter
Escolha as listas que deseja assinar*
BdF Editorial: Resumo semanal de notícias com viés editorial.
Ponto: Análises do Instituto Front, toda sexta.
WHIB: Notícias do Brasil em inglês, com visão popular.
Li e concordo com os termos de uso e política de privacidade.

Veja mais

Desigualdade

Governo Milei comemora queda da inflação enquanto povo sofre com demissões e renda em queda

DISPUTA DE NARRATIVA

Acnur afirma que Venezuela tem 6 milhões de refugiados e Caracas responde: ‘máfia a serviço da Usaid’

Ataques a imigrantes

Trump culpa imigrantes por crise econômica para encobrir bilionários, diz editora de projeto internacional

CINEMA

Santa Cruz valoriza memória e mantém olhos no mercado com festival

POLÍTICA EXTERNA

Lula quer mais conectividade aérea, marítima e terrestre entre Brasil e Caribe

  • Quem Somos
  • Publicidade
  • Contato
  • Newsletters
  • Política de Privacidade
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Socioambiental
  • Opinião
  • Bahia
  • Ceará
  • Distrito Federal
  • Minas Gerais
  • Paraíba
  • Paraná
  • Pernambuco
  • Rio de Janeiro
  • Rio Grande do Sul

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.

Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Apoie
  • TV BDF
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • Rádio Brasil De Fato
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Política
    • Eleições
  • Internacional
  • Direitos
    • Direitos Humanos
    • Mobilizações
  • Bem viver
    • Agroecologia
    • Cultura
  • Opinião
  • DOC BDF
  • Brasil
  • Cidades
  • Economia
  • Editorial
  • Educação
  • Entrevista
  • Especial
  • Esportes
  • Geral
  • Meio Ambiente
  • Privatização
  • Saúde
  • Segurança Pública
  • Socioambiental
  • Transporte
  • Correspondentes
    • Sahel
    • EUA
    • Venezuela
  • English
    • Brazil
    • BRICS
    • Climate
    • Culture
    • Interviews
    • Opinion
    • Politics
    • Struggles

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.