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Resistência

Perfil | “Lula é um dos maiores cristãos que eu conheci”, diz militante da Vigília

Izabel Fernandes recepciona diariamente visitantes no acampamento Lula Livre, em Curitiba

24.nov.2018 às 10h35
Curitiba (PR)
Lia Bianchini
Para Izabel, ex-presidente está preso injustamente e sua liberdade deve ser defendida diariamente

Para Izabel, ex-presidente está preso injustamente e sua liberdade deve ser defendida diariamente - Foto: Joka Madruga / Agência PT

Quem chega à Vigília Lula Livre, em Curitiba, qualquer que seja o dia, é recebido por uma mulher de cabelos vermelhos e camiseta estampada com a imagem do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ela é Izabel Aparecida Fernandes, uma paranaense de 59 anos, que diz ter sua história de vida perpassada pela história do ex-presidente.

Filha de imigrantes portugueses, Izabel conta que passou a primeira infância em terras assentadas em Querência do Norte, no Noroeste do Paraná. A família teve que deixar o município quando grileiros os expulsaram, reivindicando a posse da terra. De lá, foram para Assis Chateaubriand, no Oeste do estado.

A rotina na juventude era de trabalho na lavoura, com os pais. Até o dia em que Izabel conheceu as irmãs “Servas dos Pobres” e decidiu “arriscar a vida de missionária”. Do interior do Paraná seguiu para Roma, na Itália, com a missão de cuidar de crianças e idosos pobres.

Lula dos pobres

“A gente dividia o que a gente tinha. Era chamado “bocado do pobre”: se você tem uma colher de arroz para você, tira metade daquela colher de arroz e faz o pratinho do pobre”, assim Izabel explica que começou sua conscientização política.

Foi também na Itália, a partir do contato com sindicatos de trabalhadores, que ela ouviu falar pela primeira vez em um “operário que iria revolucionar o Brasil”. Izabel viu na política de Lula semelhanças com o trabalho missionário que ela fazia.

“Para ser um cristão verdadeiro, tem que olhar o pobre e ajudar, não pode simplesmente olhar o pobre e largar pra lá. Eu vejo o Lula nesse sentido de estar junto com os pobres. Lula é um dos maiores cristãos que eu conheci em toda a minha vida”, diz.

Depois de três anos e meio na Itália, Izabel voltou para o Brasil, fez mais uma missão na Ilha de Superagui, no Paraná, e decidiu abandonar a vida de missionária. Mudou-se para o interior de São Paulo, em busca de oportunidades melhores de trabalho. Lá, foi operária de uma indústria de eletrônicos e começou sua militância no Partido dos Trabalhadores.

Era a década de 1990, o Brasil estava sob a Presidência de Fernando Henrique Cardoso (PSDB). Izabel conta que foram anos difíceis, de salário congelado. A dificuldade financeira foi aprofundada depois que teve que iniciar tratamento para uma tendinite grave, na Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). As viagens intermunicipais entre Salto de Itu e Campinas pesavam no orçamento mensal.

“Quando eu ia para a Unicamp, tinha que passar fome, porque se gastasse cinco centavos do dinheiro da passagem, não tinha como voltar, então eu ficava o dia inteiro sem comer”, lembra.

Lutar a vida toda

A vida começou a melhorar após a primeira eleição de Lula, em 2002. Izabel diz que nos governos de Lula e Dilma Rousseff, ela conseguiu tirar a habilitação de motorista, comprar um carro, terminar a casa própria e pagar um plano de saúde.  

“A gente estava bem. Mas a partir de 2016, a gente caiu de novo. Tive que vender o carro, parar com o plano de saúde, agora já não compro mais aquilo que eu queria comprar. Já ficou mais difícil”, diz.

De volta à Curitiba, já aposentada em decorrência das lesões causadas pela tendinite, Izabel fala com pesar sobre a atual conjuntura brasileira. Ela entende que o ex-presidente Lula foi preso injustamente e, por isso, é preciso defender sua liberdade. Diariamente, Izabel pega três ônibus para cruzar Curitiba – do bairro Sítio Cercado, na região sul, até o Santa Cândida, região norte – e chegar à Vigília Lula Livre.

“Eu fiz e faço tudo pelo Lula, porque ele fez muito por mim. Então, eu não vou deixá-lo de jeito nenhum. Ele me tirou lá de baixo, me deu de comer, deu a oportunidade de eu ter minha casa. Eu tenho certeza que um por um dos brasileiros pobres sabe daquilo que o Lula fez”, afirma.

Certa dos ideais que defende, Izabel fala que continuará na Vigília enquanto o ex-presidente estiver mantido preso, e só sairá da militância quando não estiver mais viva. “Eu nasci pobre e eu sempre lutei pelos pobres. Lutar está dentro da gente e é para a vida toda”, diz.

Editado por: Cecília Figueiredo
Tags: curitibagoverno lulavigília lula livre
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