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Início Bem viver Cultura

Memória

Casa da Morte, aparelho de repressão da ditadura, será tombada

Imóvel situado em Petrópolis (RJ) foi usado como centro de tortura e assassinatos pela ditadura

25.nov.2018 às 08h43
Atualizado em 01.fev.2020 às 18h46
Redação RBAA
|Rede Brasil Atual
Depoimentos e investigações indicam que a casa funcionou como centro de tortura de 1971

Depoimentos e investigações indicam que a casa funcionou como centro de tortura de 1971 - Reprodução / Facebook

Conhecida como a Casa da Morte, o imóvel em Petrópolis, na região serrana do Rio de Janeiro, onde pelo menos 20 pessoas foram assassinadas pela ditadura civil-militar (1964-1985), está próximo de ser oficialmente tombado como um espaço de preservação da memória e da verdade.  

Na última quarta-feira (21), por um placar apertado de quatro votos a três, o Conselho Municipal de Tombamento de Petrópolis votou pelo tombamento da "Casa da Morte”, localizada no bairro Caxambu, na rua Arthur Barbosa, 50, antigo 668-A. Desde 2012, a casa já era considerada de utilidade pública. 

Na década de 1970, a ditadura hoje enaltecida pelo presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL), por meio do Centro de Informações do Exército (CIE), fez do imóvel um dos mais terríveis centros clandestinos de tortura e morte. 

Depoimentos e investigações indicam que a casa funcionou como centro de tortura de 1971 até o início do governo de João Figueiredo (1979-1985). Acredita-se que pelo imóvel passaram Ana Kucinski e seu marido Wilson Silva, assim como David Capistrano, todos até hoje desaparecidos.

Em depoimento à Comissão Estadual da Verdade do Rio, em 2014, o coronel reformado Paulo Malhães, na época com 76 anos, disse que as vítimas que passaram pela casa tinham as arcadas dentárias e os dedos das mãos arrancados, e um corte profundo no abdômen era feito para impedir que o cadáver emergisse depois de jogado em um rio da Região Serrana do Rio de Janeiro. Os métodos tinham a finalidade de evitar a identificação de presos políticos que passaram pela Casa da Morte.  

Inês Etienne Romeu foi a única sobrevivente e responsável por denunciar a existência do local, em 1979. Ela passou cerca 96 dias na casa, onde foi barbaramente torturada, violentada e presenciou vítimas da ditadura serem torturadas e assassinadas. Inês morreu em 2015, aos 72 anos de idade.

Com a decisão do Conselho Municipal de Tombamento, caberá agora à Prefeitura de Petrópolis aceitar ou não a recomendação. A expectativa é de que o prefeito da cidade, Bernardo Rossi, acate a decisão. O tombamento passa a valer a partir da sanção do prefeito e publicação no Diário Oficial (DO) do município. 

Segundo a Comissão da Verdade de Petrópolis (CMV-Petrópolis), o tombamento do imóvel é uma etapa decisiva para a desapropriação da casa, permitindo que ela seja transformada em memorial, uma antiga reivindicação de historiadores, órgãos de preservação da memória do período da ditadura, familiares e amigos de presos e desaparecidos políticos. 

A proposta é que no local seja criado o Centro de Memória, Verdade e Justiça, com informações e documentos que retratem a tortura e os crimes cometida pela ditadura brasileira

Desaparecida desde 1974, a indícios de que Ana Rosa Kucinski tenha passado pela Casa da Morte

Biografia

Recém lançado, o livro "Kaddish: Prece por uma desaparecida", escrito por Ana Castra, é a biografia de Ana Rosa Kucinski Silva, desaparecida no dia 22 de abril de 1974 junto com seu marido, Wilson Silva, presa por agentes do Estado na cidade de São Paulo. Ana Rosa era irmã do jornalista e escritor Bernardo Kucinski, homenageado na 40ª edição do Prêmio Jornalístico Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos.

Militante da Ação Libertadora Nacional (ALN), Ana Rosa Kucinski é uma desaparecida política / Foto: Arquivo

"Escrever a biografia de uma pessoa desaparecida é como revirar escombros. Há que se ter cuidado ao remexer no que sobrou. Porque o desaparecimento é a mais cruel de todas as ausências. A morte, por pior que seja, oferece um ponto final. Mas a pessoa desaparecida permanece muito viva nos cantos remotos da alma de quem sobreviveu a ela, bem ao lado das cicatrizes abertas. Esse livro conta a história de Ana Rosa Kucinski Silva. Uma das 210 pessoas que ainda estão desaparecidas, desde a época da Ditadura Militar", diz o material de divulgação da biografia.

Editado por: Rede Brasil Atual
Conteúdo originalmente publicado em Rede Brasil Atual
Tags: ditadura militarjustiçamemória
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