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Censura?

STF adia julgamento de ação que garante liberdade aos professores em Alagoas; entenda

Decisão da Corte poderia criar jurisprudência para aprovação do projeto "Escola sem Partido", apoiado por Bolsonaro

28.nov.2018 às 18h26
São Paulo (SP)
Rute Pina
Lei que prevê “neutralidade” política, religiosa e ideológica dos professores em Alagoas está suspensa

Lei que prevê “neutralidade” política, religiosa e ideológica dos professores em Alagoas está suspensa - Tânia Rego/ Agência Brasil

O Supremo Tribunal Federal (STF) adiou o julgamento da ação contra a Lei Escola Livre em Alagoas, também conhecida como "Lei da Mordaça" — legislação aprovada no estado em 2016 que proíbe professores de emitirem opiniões em sala de aula. A Ação Direta de Inconstitucionalidade contra a proposta foi retirada de discussão após a inversão da ordem das pautas do Supremo nesta quarta-feira (28). 

Os ministros decidiram priorizar a análise sobre o chamado "indulto de natal". Dias Toffoli, presidente da Corte, não anunciou nova data para a apreciação do assunto da ação movida pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) e pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Alagoas (Sinteal).

O assessor jurídico da CNTE, Gabriel Magno, lamenta que o julgamento tenha sido adiado e afirma que o Supremo "se apequenou" quando poderia se posicionar sobre um tema que está em discussão em todo o país. "Temos visto manifestações perigosas e tentativas de censurar professores", alerta Magno.

“Na nossa opinião, o próprio projeto, por si só, é inconstitucional, porque ele gera uma outra interpretação do que é a escola e o papel da docência. Mas, como isso tem angustiado os professores e tem sido uma realidade nas escolas — a gente tem acompanhado nas redes sociais os ataques sistemáticos —, uma posição do Supremo obviamente é importante, porque ela cria mais segurança jurídica para os professores, estudantes e para a comunidade escolar, como um todo.” 

A Constituição Federal já prevê liberdade de cátedra em escolas e universidades, ou seja, a “liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber”. Mas a decisão do STF poderia criar jurisprudência para casos semelhantes a nível nacional. Na Câmara dos Deputados, o projeto "Escola Sem Partido" tramita na forma do PL 7.180 e a oposição tenta ganhar tempo, obstruindo as discussões na Comissão Especial.

Histórico

A lei que prevê “neutralidade” política, religiosa e ideológica dos professores em Alagoas foi suspensa por causa de decisão do ministro Luís Roberto Barroso em março de 2017. O projeto chegou a ser barrado pelo governador reeleito Renan Filho (MDB) vetou, mas os deputados alagoanos derrubaram o veto.

A presidenta do Sinteal, Maria Consuelo Correia, pontua que a aplicação da lei permanece paralisada em todo o estado mesmo que o Supremo não tenha colocado a ação das entidades em pauta.

“Ainda assim, alguns trabalhadores se sentem intimidados, com medo de fazer debates de diversos debates em sala de aula. De qualquer maneira, intimida. A gente tem colocado para os nossos companheiros que não há o que recuar e nem se intimidar porque não podem nos criminalizar por algo que é direito nosso, que é a liberdade”, afirma. 

Nesta semana, por exemplo, o Ministério Público de Minas Gerais moveu uma ação contra contra o Colégio Santo Agostinho, em Belo Horizonte, por causa de um debate sobre igualdade de gênero.

Reações ao projeto

A sindicalista afirma que o projeto traz  “imensos prejuízos” à educação. “Essa lei sendo reafirmada, [os professores] seremos os únicos profissionais do Brasil que não terão o direito à liberdade de expressão”, ressalta.

Enquanto não há entendimento do STF sobre o tema, várias iniciativas se adiantaram a uma possível aprovação do projeto na Câmara dos Deputados. No Maranhão, o governador Flávio Dino (PCdoB) publicou, no início deste mês, um decreto que defende a liberdade de expressão dos professores.

Na Paraíba, o secretário Educação, Aléssio Trindade, assinou recomendação assegurando que as escolas “não interfiram na liberdade de cátedra dos professores”. 

Em São Paulo, a deputada Beth Sahão (PT) enviou um PL à Assembleia Legislativa que proíbe a gravação de vídeos e áudios sem o consentimento de professores para impedir o constrangimento ao livre exercício do magistério.

Editado por: Daniel Giovanaz
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