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Início Política

Cultura LGBT

Calendário Drag 2019 homenageia mulheres de luta; renda é revertida para entidades

Produção reúne ensaio fotográfico de artistas que incorporam personagens como Marielle Franco e Frida Kahlo

03.dez.2018 às 12h26
Atualizado em 01.fev.2020 às 18h46
Brasília (DF)
Cristiane Sampaio
Artistas Andy Vidade e Naomi Kahlo incorporam Tarsila do Amaral e Frida Kahlo no Calendário Drag 2019

Artistas Andy Vidade e Naomi Kahlo incorporam Tarsila do Amaral e Frida Kahlo no Calendário Drag 2019 - Sidon/Calendário Drag 2019

Em meio ao boom da cultura drag no Brasil, que ganha fôlego diante da trajetória de sucesso de cantoras como Pablo Vittar e Gloria Groove, a cena LGBT da capital federal vive, neste final de ano, mais um capítulo da onda transformista que vem tomando conta do país: o lançamento do Calendário Drag 2019.

Surgida no ano passado, a publicação é articulada pelo Distrito Drag, coletivo de artistas transformistas que promove diferentes ações de divulgação desse universo cultural.

O calendário traz, a cada mês, uma foto temática de uma artista drag. Se, no ano passado, a publicação era alusiva a diferentes assuntos, como, por exemplo, a luta pela preservação da água e pela consciência negra, este ano a bola da vez é a abordagem sobre as mulheres.

Da pianista estadunidense Nina Simone à artista mexicana Frida Kahlo, passando por ícones brasileiros como Elke Maravilha e a jornalista Pagu, o calendário evidencia a estética e a expressão de diferentes personagens que, pela sua trajetória, deram grande contribuição à história, à política ou à arte mundiais.

Outro grande destaque da publicação é a homenagem à vereadora Marielle Franco (Psol), assassinada em março deste ano no Rio de Janeiro (RJ), que se tornou um dos símbolos da luta política por igualdade e direitos. A militante é interpretada pela artista Márcia Pantera, que foi escolhida para estampar a capa do calendário deste ano.

“É [para] homenagear e trazer essas histórias através da arte drag com artistas, pegar esses temas, essas histórias e transformá-las numa obra de arte, que é a  ideia principal do calendário”, explica a drag Maria Rojava, uma das fundadoras do Distrito Drag.

Articulada em diferentes etapas, a elaboração do calendário envolveu cerca de 50 profissionais, entre diretores, artistas, fotógrafos e parceiros, como a CUT, o Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc), o Museu Nacional e outras entidades que ajudaram a financiar o projeto.

Para complementar a proposta política, o calendário traz uma novidade nesta segunda edição: um livreto de cerca de 60 páginas que conta a história de cada personagem incorporada pelas artistas participantes. A ideia, segundo os organizadores, é contribuir com a disseminação de informações sobre a contribuição de cada mulher homenageada pela publicação.  

Maria Rojava conta que a escolha das artistas se deu, entre outras coisas, a partir da ligação delas com as personagens que estão em evidência nesta edição do calendário.

Foi o que ocorreu, por exemplo, com a drag Rubi Ocean, que atua profissionalmente no ramo da moda e foi selecionada para incorporar a estilista Zuzu Angel, jornalista brasileira que virou referência na luta contra a ditadura civil-militar. A artista conta que a experiência de participar do calendário serviu ainda como exercício de união com outras transformistas.   

“Eu sou estilista, então, interpretar a Zuzu Angel foi uma coisa muito significativa pra mim. Eu me senti muito próxima das drag queens e da personagem, por me identificar [com ela]. Amei ter participado”, conta.

O trabalho foi festejado também pelos outros profissionais que colaboraram com o projeto, como é o caso da fotógrafa Sidon. Com cerca de dez anos de atuação na área, ela conta que já havia participado de outras iniciativas relacionadas à fotografia LGBT, mas avalia que a proposta do Calendário Drag tem um diferencial político e contribui para a luta contra o preconceito social e a marginalização ainda imposta à arte transformista.  

“Eles acham que é algo ofensivo, que sai do tradicionalismo, mas, se a gente observar melhor, a arte drag é muito rica. A gente tem que aceitar essa arte como um momento de manifesto, pra gente mostrar que isso existe, que é bonito, informativo, educativo e que não tem problema algum. Pelo contrário, é enriquecedor”, afirma.

Doações

O trabalho desenvolvimento pelo Calendário Drag tem também uma perspectiva solidária. Os organizadores decidiram doar 80% do valor arrecadado com as vendas para a União Libertária de Travestis e Mulheres Transexuais (ULTRA) e a Casa Frida (DF), organizações de caráter social, político e cultural que prestam atendimento a mulheres cis e trans.

O restante do dinheiro será investido em outros projetos do coletivo Distrito Drag. O calendário custa R$ 50 e pode ser adquirido no site da editora Expressão Popular.

Editado por: Brasil de Fato
Tags: direitos lgbtlgbtradioagência
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