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SEM AGROTÓXICO

Campanha “Natal Sem Veneno” vende alimentos livres de agrotóxicos, no Rio de Janeiro

Cesta de comercialização organizada pelo Movimento de Pequenos Agricultores (MPA) completa três anos em 2018

01.fev.2020 às 18h46
Rio de Janeiro (RJ)
Redação
O Movimento de Pequenos Agricultores (MPA) esteve na Feira da Reforma Agrária Cícero Guedes com a Barraca Camponesa de Alimentos Saudáveis

O Movimento de Pequenos Agricultores (MPA) esteve na Feira da Reforma Agrária Cícero Guedes com a Barraca Camponesa de Alimentos Saudáveis - Facebook/MPA

O Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA) lançou neste mês de dezembro a terceira edição da campanha “Natal Sem Veneno” em diversos estados. O Rio de Janeiro já deu início à comercialização das cestas natalinas com produtos livres de agrotóxicos. Em média, o brasileiro consome mais de sete litros de agrotóxicos nas refeições por ano. 

Em entrevista concedida à apresentadora Denise Viola, no Programa Brasil de Fato RJ, Evandro Apolonio, membro do MPA, conta sobre o terceiro ano da campanha que visa fornecer uma alimentação saudável aos trabalhadores também nas festas de final do ano. A cesta "Natal Sem Veneno" conta com a produção de pequenas cooperativas do Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Bahia e Espírito Santo.

"Todo mundo trabalhando junto consegue concentrar a produção e distribuir melhor. Aqui no Rio de Janeiro a gente vem estreitar a relação do agricultor com o atravessador, que é quem ganha mais dinheiro, na verdade", explica.

Durante a entrevista, além da campanha, Evandro também explica a importância de valorizar os alimentos de época e de cada região, além da falta de políticas públicas que impulsionem a agricultura familiar camponesa e os desafios operacionais no transporte da produção até os grandes centros. 

Confira a entrevista completa:

Brasil de Fato: Fale um pouco sobre a proposta da campanha “Natal sem Veneno”?

Evandro Apolonio: É levar alimento saudável às famílias do campo e da cidade, visando a questão da aliança camponesa e operária que o MPA vem debatendo. É uma forma de presentear a pessoa que recebe a cesta e também pensar na questão da alimentação, já que a maior parte dos alimentos vem envenenados.

Essa produção é bastante diversa, de produtos orgânicos e agroecológicos, mas que ainda não conta com os incentivos necessários, não é?

O estado do Rio de Janeiro tem uma falta de incentivo ainda. Sou do Espírito Santo e tem um ano e meio que estou trabalhando aqui no Rio com essa proposta de comercialização de alimentos saudáveis. Eu vi que o Rio de Janeiro tem um potencial muito grande de produção agrícola. Se a gente rodar pelos interiores percebe uma terra muito boa pra plantio mas não tem incentivo nenhum dos governos. Os agricultores não tem acesso a políticas públicas. Isso é muito triste porque com tanta terra boa pra plantar, produzir, e não tem incentivo. Os agricultores vinculados ao Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA) são pessoas que resistem, que necessitam da terra pra se manter e sem incentivo nenhum, tirando praticamente do bolso, deixando de comer pra poder investir na terra.

Os agricultores não tem incentivo na produção, no transporte pra comercialização, e o consumidor reclama que o produto orgânico é caro. Quer dizer, é uma lógica que precisa ser rompida.

Uma coisa que eu sempre falo para nossos consumidores nas nossas feiras é que às vezes ele tá comendo combustível porque o valor que a gente agrega ao produto tem que descontar do combustível, toda a infraestrutura de logística, do carro. A gente tem essa pauta da comercialização justa. O agricultor dá o preço dele e a gente revende com preço justo ao consumidor final que é isso que agente preza, tirando nossos custos operacionais a gente ainda consegue atender com preço acessível.

E quanto mais gente comprar a tendência é o preço ir baixando.

Sim, a gente visa isso, mas infelizmente com o preço da gasolina que a gente vê nos postos ainda fica inviável fazer.

Nesse sentido, já ouvi falar sobre valorizar o produto da estação e da região, é isso mesmo?

Sim, o que a gente tem trabalhado é com produção de época, tem muito nas feiras que a gente faz. O consumidor chega querendo beterraba, uva e são coisas que não tem por aqui. Então a gente trabalha com produção de época e da região do Rio de Janeiro. Se a gente fosse mau caráter, conseguiria ter essa produção e agradar o cliente final. Ele sai dali desapontado, mas a gente passa a informação do porquê não ter esse determinado alimento, nesta época.

Então o “Natal Sem Veneno” é uma campanha com produtos brasileiros. A gente também muda a mesa pra ter um Natal mais saudável.

Aqui nós trabalhamos com produtos de pequenas cooperativas, tanto do Rio de janeiro, Rio Grande do Sul, Bahia e também no Espirito Santo. Todo mundo trabalhando junto consegue concentrar a produção e distribuir melhor. No Rio de Janeiro a gente vem estreitar a relação do agricultor com o atravessador, que é quem ganha mais dinheiro, na verdade. A gente vai à propriedade, recolhe a produção, porque geralmente o agricultor não tem disponibilidade de vir até os grandes centros. 

A gente acabou de presenciar no Rio, três dias da Feira Estadual da Reforma Agrária, e tem também o Armazém do Campo, na Lapa. Mas esses produtos também são comercializados em feiras comuns?

Sim, temos a feira na Rua Lauro Muller, em Botafogo. Agora estamos em parceria com a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) em visão do “Natal Sem Veneno” aos sábados, na Praia Vermelha. Tem na quadra da Associação de Moradores e Amigos de Laranjeiras (AMAL), Rua Pinheiro Machado, nº 31. Tem em Santa Teresa, no Raízes do Brasil, que começa às 9h e vai até 17h enquanto tiver produção disponível. Além dessa campanha "Natal Sem Veneno", que é o terceiro ano, a gente também trabalha com as "Cestas Camponesas". Hoje a gente tem dez núcleos do Rio de Janeiro, Niterói, Tijuca, Estácio, Grajaú, Copacabana, Botafogo, Santa Teresa, Lapa e Laranjeiras. Temos divulgado e pela procura tem dado certo.

Como quem está nos ouvindo pode identificar os produtos que fazem parte da campanha “Natal sem Veneno” dos produtos que são comercializados com agrotóxicos?

Nas feiras comuns sempre vai ter alguém do nosso movimento, trazendo essa informação. Tanto explicando qual produto é orgânico, tem certificação, qual é agroecológico. Produzido lá pelo seu Adir de Queimados (RJ) que tem 84 anos e vai até a pista na Rodovia Presidente Dutra entregar a produção para a gente trazer para o Rio de Janeiro.

Como as pessoas podem ter mais informações de onde encontrar as feiras e ter acesso às cestas?

Podem entrar no Facebook ou Instagram “Raízes do Brasil RJ” e também o Facebook da “Barraca Camponesa” que vai ter acesso a todos os núcleos. Os organizadores de núcleo são pessoas voluntarias que contribuem nesse processo. A pessoa fazendo o cadastro e quando abrir o ciclo da "Cesta Camponesa" recebe um e-mail. No site é como se fosse uma feira online, os agricultores, produtos disponíveis, quantidades, produtos de época e de cooperativas.

Para mais informações acesse: www.cestacamponesa.com.br

Editado por: Mariana Pitasse
Tags: mpa
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