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Coluna Curta e Grosso | Libertadores é cosa nostra

As torcidas organizadas argentinas estão a anos luz das brasileiras no modo como se organizam e operam

Brasil de Fato | Belo Horizonte (MG) |
River e Boca chegaram à final com todo tipo de ajuda possível e imaginável
River e Boca chegaram à final com todo tipo de ajuda possível e imaginável - Foto: Divulgação Boca Juniors

Salve, salve, meu povo! 
A Conmebol realmente se superou na edição 2018 da Libertadores. River e Boca chegaram à final com todo tipo de ajuda possível e imaginável. A decisão, que foi chamada de “final do mundo”, foi levada para o outro lado do Atlântico, em função do ataque da torcida do River ao ônibus do Boca. 
Não vá pensando que o ataque resultou da ira eventual de alguns torcedores. Dias antes, líderes da torcida do River foram pegos com vários ingressos para o jogo em Nuñez e suspensos de comparecer no estádio. Logo, o ataque seria uma retaliação ao Ministério Público argentino. As torcidas organizadas argentinas estão a anos luz das brasileiras no modo como se organizam e operam. 
A Conmebol, ao fim, vangloriou-se por supostamente ter transformado a final da Libertadores em um campeonato de alcance mundial. Resta saber por quanto tempo ela conseguirá esconder os podres que cercam a competição, a fim de entregar ao público um produto rentável.
 

Edição: Wallace Oliveira