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Início Bem viver Cultura

QUADRINHO

Armandinho ganha novo livro e reforça caráter questionador

Nova compilação de tiras reafirma o menino de cabelos azuis como um intérprete mordaz de nosso tempo

04.fev.2019 às 11h03
Updated On 01.fev.2020 às 18h47
Porto Alegre (RS)
Marcos Antonio Corbari
Lançamento de "Armandinho Dez" na CCXP, o maior evento de quadrinhos do Brasil

Lançamento de "Armandinho Dez" na CCXP, o maior evento de quadrinhos do Brasil - Foto: Silvio Y. Sato

 

Contando com mais de um milhão de seguidores no Facebook, além de incontáveis leitores que o conhecem através dos jornais impressos, o personagem Armandinho, criado pelo catarinense Alexandre Beck, está com livro novo lançado. A décima primeira compilação de tiras – Armandinho Dez – traz micronarrativas produzidas e publicadas em 2016, ano de forte ebulição política com as violações democráticas que redundaram no golpe jurídico-parlamentar que afastou Dilma Roussef da presidência e colou em seu lugar Michel Temer.

– Foi inevitável que neste período tão turbulento as tirinhas ganhassem um tom mais crítico e menos ingênuo -, explica Beck, já explicitando que as micronarrativas de seu personagem trazem uma interpretação concreta dos fatos que seu autor testemunha. “Alguns leitores questionam porque o Armandinho aborda alguns temas mais incômodos e tenho insistido em explicar que assim como manifestar-se a respeito de um assunto é uma opção política, silenciar também seria”, aponta o autor.

Ninguém solta a mão de ninguém

Recentemente autor e personagem foram alvo de críticas de entidades corporativas e até de ameaças propagadas por segmentos conservadores por expressar críticas pontuais, chegando até mesmo a ter a publicação do personagem cancelada por alguns jornais – um deles, o Diário de Santa Catarina, onde o personagem “nasceu”. “Isso assusta e incomoda, é claro, mas não me sentiria bem em não tocar nesses assuntos tendo espaço para propor reflexão a respeito”. Neste caso específico, colocou em pauta o preconceito racial estrutural e o corporativismo profissional; o primeiro a respeito da relação de forças policiais com a população negra e pobre, o segundo abordando sobre a possível recusa de profissionais médicos em cobrir vagas remotas antes ocupadas pelos profissionais cubanos que deixaram o país.

Beck afirma que já esperava por repercussões semelhantes. Isso já havia acontecido em outros momentos, como quando tocou em assuntos sensíveis à segmentos específicos, como a religião, por exemplo. O que surpreendeu agora foi a intensidade e velocidade com tudo se deu. “Essas pessoas sentem que tem seu comportamento legitimado por vozes que estão em posições de poder e já não se importam em manifestar-se de forma aberta e cada vez mais agressiva”, constata. O contraponto, porém, veio em forma de muitas manifestações de apoio por parte de leitores e até mesmo de profissionais ligados aos segmentos criticados e que compreendem a importância da crítica, bem como a razão dos questionamentos propostos. “Então é isso, senti também muito carinho e proteção vindo até de onde menos esperava, pude compreender bem o sentido dessas palavras de ordem que nos desafiam a ninguém soltar a mão de ninguém”.

Empatia segue sendo um desafio

Mas é bom registrar, o espectro de crítica social alinhavado ao longo da publicação vai além: através de Armandinho, seu sapo de estimação, família e amigos, Beck costuma abordar temáticas como a preservação do meio ambiente, a empatia com o próximo, os direitos humanos, o enfrentamento as diversas formas de preconceito, além, é claro, do cotidiano das relações interpessoais no ambiente familiar, na escola e na sociedade como um todo. “Armandinho é um personagem que muitas vezes faz rir, mas não tem essa obrigação”, alerta.

Muitos leitores consideram Armandinho semelhante à Mafalda, personagem do argentino Quino, que notabilizou-se pela linha crítica frente a períodos de instabilidade democrática em seu país. Beck se diz lisonjeado pela lembrança, mas evita comparações. “Armandinho segue sendo construído, assim como eu continuo me construindo como ser humano e é difícil prever até onde vamos ir”, explica. Quanto aos temas semelhantes, não titubeia em responder: “É fato que vivemos um momento de exceções e violações, onde devemos estar prontos para caminhar lado a lado e busco com as tirinhas compartilhar algumas reflexões que são muito minhas, mas que procuro sempre imaginar como seria se estivesse no lugar do outro”.

Serviço:

O leitor do Brasil de Fato/RS já se acostumou a ler a cada edição impressa do jornal as tiras do personagem. Agora fica o convite para conferir em Armandinho Dez e também nas compilações anteriores, os questionamentos deste menino ingenuamente invocado. O livro é uma publicação da Artes & Letras Comunicação – selo controlado pelo próprio autor – e tem distribuição nacional através da Editora Belas Letras, de Caxias do Sul. Pode ser encontrado em livrarias ou adquirido diretamente na loja virtual da distribuidora: https://belasletras.com.br/. O valor de venda, sugerido pela distribuidora, é de R$ 29,90.

 


Este conteúdo foi originalmente publicado na versão impressa (Edição 9) do Brasil de Fato RS. Confira a edição completa.

Editado por: Marcelo Ferreira
Tags: desenhoquadrinhos
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