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ARTIGO

A gasolina baixou, mas não por causa de Bolsonaro

No final de 2018, preço do petróleo no mercado internacional estava em baixa, mas consumidor só sentiu bem mais tarde

05.fev.2019 às 16h04
Porto Alegre (RS)
Fernando Maia da Costa
Equiparação ao dólar aconteceu sob comando de Pedro Parente em 2016 e provocou fortes aumentos no preço da gasolina e do gás de cozinha

Equiparação ao dólar aconteceu sob comando de Pedro Parente em 2016 e provocou fortes aumentos no preço da gasolina e do gás de cozinha - Rafaella Dotta/Brasil de Fato MG

Todo mundo percebe que o preço da gasolina recuou. Há quem atribua a mudança à posse de Jair Bolsonaro. Mas o novo governo nada tem a ver com isso. Para contar o que aconteceu precisamos retroceder um pouco no tempo. 

Desde que Aldemir Bendine assumiu a presidência da Petrobrás em 2015, a direção começou a implantar uma nova política para os derivados de petróleo (diesel, gasolina e gás de cozinha), visando alcançar os preços internacionais. Em junho de 2016, quando Pedro Parente passou a comandar a empresa, a equiparação foi adotada de forma imediata. Com isso, estabelece-se  uma verdadeira gangorra nos preços do mercado interno. Todas as variações do mercado externo, provocadas pelo preço do petróleo e da taxa cambial, passaram a interferir, diretamente, na formação do preço interno, provocando fortes aumentos na gasolina e no GLP (gás de cozinha). 

De lá pra cá, essas oscilações provocaram a elevação do preço médio da gasolina, de R$ 3,646 a até R$ 4,717, em outubro de 2018, e do GLP, ambos próximos de 30%. Mas, a adoção dessas medidas trouxe impactos fortes à economia. Como resposta, em maio de 2018, eclodiu a greve de caminhoneiros que quase parou o País e, ao seu final, provocou a demissão de Parente. 

O movimentou forçou o já combalido governo Temer a abrir mão das oscilações quase diárias, amenizando a curva ascendente dos preços.

No final de 2018, a estabilidade cambial e a redução dos preços internacionais do petróleo – caindo de US$ 70 até US$ 82 o barril para US$ 53 até US$ 60 o barril – deveriam ter promovido um grande recuo nos preços. Porém, a redução somente foi repassada ao consumidor no final de dezembro de 2018, início de janeiro de 2019. 

Vale notar que tal redução não representa, nem de perto, a redução possível. Podemos dizer isto porque a maior parte do petróleo que processamos, a mão de obra e grande parte dos custos são de origem nacional e pagos em real. Logo, não há necessidade de se manter o vínculo direto às variações cambiais e do preço do petróleo no mercado externo. Ao atual governo, cabe mostrar se continuará com a gangorra, atacando o povo, ou buscará a estabilidade de preços.

Fernando Maia da Costa, Presidente do SINDIPETRO-RS


Este conteúdo foi originalmente publicado na versão impressa (Edição 9) do Brasil de Fato RS. Confira a edição completa.

Editado por: Marcelo Ferreira
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