Resistência

Após reunião com Bruno Covas (PSDB), servidores de São Paulo decidem manter greve

Prefeito tucano não aceitou abrir mão da Sampaprev e disse que não abonará dias de paralisação dos trabalhadores

Brasil de Fato | São Paulo (SP) |

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Servidores marcaram novo protesto para terça-feira (26), em frente à Prefeitura
Servidores marcaram novo protesto para terça-feira (26), em frente à Prefeitura - Divulgação / Simpeem

A reunião entre o prefeito de São Paulo (SP), Bruno Covas (PSDB), e a comissão de greve dos servidores municipais, nesta sexta-feira (22), não teve o resultado que os grevistas esperavam. O tucano recusou o pedido de revogação da lei que cria a Sampaprev, empresa que administrará o sistema de capitalização individual da aposentadoria dos trabalhadores da Prefeitura.

Os servidores estão em greve desde o dia 4 de fevereiro e decidiram, em assembleia, após a reunião frustrada com o prefeito, manter a paralisação.

O comando de greve marcou um novo protesto para terça-feira (26), a partir das 15 horas. Na última terça-feira, os trabalhadores reuniram mais de 80 mil pessoas no centro da capital.

Os servidores são contra o aumento da alíquota de contribuição previdenciária de 11% para 14%.

Na reunião desta sexta, o prefeito disse que aceitaria mudar a classificação dos dias de paralisação de “falta injustificada” para “falta justificada”, mas a categoria rejeitou a proposta, alegando que deve haver reposição dos dias de greve. 


 

Edição: Daniel Giovanaz