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Início Política

SUBSERVIÊNCIA

Por que um policial federal brasileiro usaria o símbolo da Swat durante seu trabalho?

Postura de agente que escoltou Lula trouxe questionamentos sobre submissão das instituições brasileiras aos EUA

04.mar.2019 às 13h58
Atualizado em 01.fev.2020 às 18h47
São Paulo (SP)
Lu Sudré
Pró-Bolsonaro, agente Danilo Campetti fez um curso de especialização de 80 horas com a polícia de Miami

Pró-Bolsonaro, agente Danilo Campetti fez um curso de especialização de 80 horas com a polícia de Miami - (Foto: Ricardo Stuckert/Institutlo Lula)

No último sábado (2), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegou ao velório de seu neto, Arthur Araújo Lula da Silva, vítima de meningite, aos 7 anos, escoltado por ostensivo aparato policial. Em meio a tantos agentes, as imagens de um policial federal utilizando um distintivo da polícia de Miami chamou a atenção e impulsionou muitos questionamentos. 

Fortemente armado, o agente Danilo Campetti utilizou um colete à prova de balas com o símbolo da Swat (Special Weapons And Tactics), departamento de armas e táticas estadunidense altamente especializado. Afinal, por que um policial brasileiro, que atua em uma divisão tática da Polícia Federal (PF) de São Paulo, estaria usando símbolos americanos durante um trabalho oficial?

Segundo reportagem do "O Globo", Campetti recebeu o distintivo da Swat em 2005, quando era policial civil. Especialista em armamentos e instrutor de tiros, o policial fez um curso de especialização de 80 horas com a polícia de Miami a partir de uma parceria com o governo estadual de São Paulo.

Embora a prática não seja ilegal, o cientista político Aldo Fornazieri aponta que a postura de Campetti não condiz com o que é esperado de um integrante da Polícia Federal em serviço. 

“Nada contra fazer curso nos Estados Unidos, muitas pessoas fazem. Mas acho que uma autoridade tem que usar símbolos nacionais e não de outro país. É indevido esse uso que ele faz. O aperfeiçoamento que uma autoridade faz em outro país tem que ser só no sentido técnico e não de adesão daquele país, e de certa forma, desprezo ao Brasil”, afirma. “Ele explicita uma adesão indevida ao modus operandi, à uma polícia de outro país que foge completamente ao contexto”.

Já para Wadih Damous, deputado federal pelo PT (Partido dos Trabalhadores), o fato de Cambetti exibir o escudo da polícia de Miami em sua farda demonstra uma condição servil às forças estadunidenses, e que, de acordo com ele, não se limita apenas ao agente da PF. 

“A posição de subserviência é óbvia, a começar pelo próprio capitão da reserva eleito presidente da República, que bate continência para autoridades norte-americanas, inclusive para autoridades de escalão inferior. Essa subserviência do Brasil aos Estados Unidos – algo que havia sido superado nos governos Lula e Dilma – voltou com o governo Bolsonaro. A presença desse cidadão na escolta do presidente é só mais um exemplo de que isso está acontecendo”, destaca. 

Damous fala ainda sobre os processos investigativos da justiça brasileira em cooperação ilícita com a justiça estadunidense, a exemplo da força-tarefa comandada pelo então juiz de primeira instância, Sérgio Moro, escolhido por Bolsonaro para ser ministro da Justiça.

“A ligação da Lava Jato com os Estados Unidos é notória. A Lava Jato é uma operação urdida no departamento de Justiça norte americano. Sérgio Moro fez cursos lá no FBI [Departamento Federal de Investigação Americano]. Isso é fato sabido e concebido”, argumenta o parlamentar. 

:: Defesa de Lula prova relação ilegal entre Lava Jato e governo dos EUA ::

Fornazieri, professor da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (FESPSP) critica a quantidade de policiais que estavam com o ex-presidente em um momento tão delicado.

“Eles não deveriam ter colocado aquele policial na escolta do Lula. Ele apareceu com uma metralhadora, um exagero absurdo. A Polícia Federal deveria ter feito uma segurança discreta ao presidente Lula, e não uma escolta fortemente armada, principalmente, pela circunstância em que ele estava envolvido, o velório e o enterro de um neto.”

Bolsonarista

Essa não foi a primeira vez que o agente causou polêmica. Ano passado, Campetti trabalhou na equipe de agentes federais que fez a segurança de Jair Bolsonaro durante a disputa presidencial. Ele ganhou notoriedade ao fazer campanha para o político do PSL em suas redes sociais. O policial postou mensagens referindo-se ao atual presidente como “capitão” e criticando o PT de forma contundente. 

Após o oficial que acompanhou Lula ser identificado publicamente como apoiador de Bolsonaro, as críticas cresceram ainda mais. Em seu twitter, Gleisi Hoffmann, presidente do PT, questionou a postura do policial e afirmou que a sigla levará o caso para a Corregedoria da Polícia Federal. 

"O problema não é o mesmo policial que fez a escolta do Lula ter feito a segurança do Bolsonaro nas eleições. O grave é o engajamento político do policial pró-Bolsonaro. É caso de corregedoria. Vamos tomar providências. E pedir explicações do porque ostentar o símbolo da polícia americana", escreveu. 

Na opinião de Fornazieri, o fato de Campetti ser um bolsonarista explícito é indevido. “O agente deveria se ater a funcionalidade policial e não fazer propaganda política e ideológica. Nesse sentido, quem designou ele para a guarda, agiu de forma sensata e imprudente. Um bolsonarista fanático pode ser muito perigoso. Houve um descuido, uma falha de procedimento técnico-policial nesse episódio todo”. 

Wadih Damous concorda. “No mínimo, competiria à direção da PF, decidir que para essa escolta, ele não fosse escalado. E ele fez deboche, logo depois. Esse cidadão não tem condições de exercer cargo público”.

Procurada, a Polícia Federal não respondeu aos questionamentos da reportagem.

Editado por: Tayguara Ribeiro
Tags: estados unidoslulapolícia federalradioagência
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