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8 DE MARÇO

Soberania Alimentar e Defesa dos Territórios encerrou os debates em Porto Alegre

Importância de mulher na Reforma Agrária e na agroecologia foi tema de painel no ato do Dia Internacional da Mulher

08.mar.2019 às 18h47
Atualizado em 01.fev.2020 às 18h47
Porto Alegre (RS)
Katia Marko
Após os painéis, 8 de Março unitário em Porto Alegre encerra com um Ato Público e caminhada pelas ruas do centro da cidade

Após os painéis, 8 de Março unitário em Porto Alegre encerra com um Ato Público e caminhada pelas ruas do centro da cidade - Fotos: Maiara Rauber

Após conversar sobre o feminicídio e a reforma da Previdência, o último painel do Dia Internacional da Mulher em Porto Alegre tratou de um tema fundamental: Soberania Alimentar e Defesa dos Territórios. A mesa foi coordenada por Danni Cazaroto, do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), e Vitalina Gonçalves, da Central Única dos Trabalhadores (CUT/RS). Participaram do debate Josene dos Santos, assentada e educadora popular do MST, Suria da ONG ACAL de Guiné Bissau e Jessica da Silva, do Levante Popular da Juventude.

A defesa do território da Reforma Agrária foi tratada por Josene dos Santos. A educadora popular do MST destacou que quando falamos de cooperação, esse não é um debate individual, pois seria muito fragilizado. É uma visão coletiva de mundo que envolve muitos significados. “Como estamos vendo aqui, nesta Feira de Produtos Orgânicos da Reforma Agrária, o produto oferecido tem outro significado, tem a energia da sua produção que envolve a luta pela terra, a libertação da pessoa, o cuidado com a sua produção”, salientou.

Josene lembrou que é uma luta muito maior do que pelo território, é uma luta por um país soberano, sustentável, popular, que não mate o ser humano aos poucos, por não ter acesso a um alimento saudável. “A Reforma Agrária popular quer democratizar o acesso ao alimento saudável.”

Segundo ela, nas áreas da Reforma Agrária as mulheres têm um papel muito forte. “Elas são as responsáveis pelo debate da agroecologia. Não só no alimento, mas a forma como me relaciono com o meu vizinho, com a minha família, com o meu espaço. Temos um papel fundamental na construção dessa trajetória da agroecologia. Para o território ser forte, não basta só o acesso, mas as relações que estabelece com a sociedade”, lembrou.

A educadora ressaltou ainda que quando se fala em cuidar e defender a nossa casa maior, ela se coloca sempre em primeiro lugar, acima do lucro. “O modelo que está aí não preza pela vida, mas pela morte aos pouquinhos. Nós não vamos titubear em defender o nosso território. Não adianta mudar o nome dos agrotóxicos, eles continuam nocivos à saúde. Vamos continuar denunciando esse sistema da morte e anunciando um outro projeto. Venham nos conhecer, venham conhecer nosso território da Reforma Agrária. Assim como queremos conhecer outros territórios. Só com a unidade vamos crescer”, finalizou Josene.

Suria da ONG ACAL de Guiné Bissau falou sobre a luta das mulheres em seu país. Segundo ela, as mulheres estão lutando para ter espaço para governar na Guiné Bissau. “No meu país é difícil ver uma mulher no poder. Para estar aqui deixei um bebê de 3 meses em casa, mas não poderia deixar de estar aqui neste forte movimento. Vamos lutar sempre”, destacou.

A luta da juventude pelo direito à cidade

Ato unitário pela vida e por direitos das mulheres no centro de Porto Alegre 

Jessica da Silva, do Levante Popular da Juventude, falou sobre a luta dos jovens pelo território urbano. Ressaltou a importância dos espaços urbanos para a juventude. Segundo ela, dois pontos são fundamentais para a socialização: direito à cidade, acesso aos espaços da cidade, e a importância da organização popular nos territórios.

“Partindo da perspectiva dos jovens da periferia, quais são nossos espaços de cultura e lazer? Estamos em territórios abandonados pelo poder público.” Inclusive, segundo ela, espaços como as escolas nos bairros e territórios estão sendo fechadas. “A grande proposta do governo Bolsonaro é a educação à distância. Estes são importantes espaços de socialização e formação. E vemos escolas sendo fechadas. Nem vou entrar no debate de quem tem acesso à internet. Cultura, lazer e educação são debates fundamentais quando falamos de espaços de socialização dos jovens na periferia”, afirmou ela.

As atividades do 8 de Março unitário em Porto Alegre será encerrado com um Ato Público e caminhada pelas ruas do centro da cidade.

Editado por: Marcelo Ferreira
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