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Início Política

PERNAMBUCO

Em Pernambuco, vereador bolsonarista já se mostra frustrado

Líder do PSL em Petrolina sente que governo tem mandado recados de que práticas corruptas continuam

12.mar.2019 às 05h57
Atualizado em 01.fev.2020 às 18h47
Recife (PE)
Vinicius Sobreira

O vereador Gabriel Menezes (PSL), da cidade de Petrolina, no sertão de Pernambuco, está frustrado com algumas decisões do seu colega de partido e presidente da República, Jair Bolsonaro. Entre as críticas, estão a divisão de recursos do PSL, as possíveis candidaturas laranjas e a proximidade estabelecida pelo Governo Federal com o senador Fernando Bezerra Coelho, adversário de Menezes na política local.

Gabriel Menezes está no PSL desde 2016, quando se filiou para a bem sucedida candidatura à Câmara de Petrolina. "Já votei em Lula e Dilma, até fiz campanha, mas nunca fui do PT. E simpatizo com Ciro [Gomes, hoje no PDT], por ser nordestino. Mas a entrada de Bolsonaro no PSL determinou meu apoio a sua candidatura", conta ele, que já gostava das ideias de Bolsonaro no campo da segurança pública. Ele lembra com orgulho que foi a única liderança na região no ato de filiação de Bolsonaro ao PSL, em Brasília.

No primeiro semestre de 2018 ficou acordado que, após as eleições, Gabriel Menezes assumiria a presidência do Diretório Municipal do PSL em Petrolina. Passado o pleito, o vereador encontrou o presidente estadual do PSL, Marcos Amaral, que gravou um vídeo anunciando Menezes como presidente do PSL Petrolina. Mas a nomeação não foi efetuada oficialmente. E nem será, já que Gabriel tem dito publicamente que, por enquanto, não quer mais assumir a direção do partido.

Isso porque, poucos dias após o encontro com Marcos Amaral, reportagem da Folha de S. Paulo revelou um suposto esquema de candidaturas laranjas em Pernambuco, que receberam até R$400 mil e obtiveram pouquíssimos votos. Os valores são superiores até mesmo aos repassados pelo partido para a campanha de Bolsonaro e teriam servido para "turbinar" a única campanha bem sucedida no estado, a do deputado federal reeleito Luciano Bivar (PSL). "Veio à tona essas informações sobre o suposto laranjal, foi quando fiquei sabendo sobre os valores expressivos recebidos por essas candidatas", lamenta.

Menezes recebeu R$55 mil do fundo partidário, R$15 mil de Bivar e colocou mais R$10 mil do próprio bolso na sua campanha a deputado estadual, quando obteve 14 mil e 600 votos, sendo o 85º candidato mais votado, longe das 49 vagas na Alepe, mas o 2º mais votado do PSL, que em Pernambuco não elegeu deputado estadual. Menezes também foi aliado de primeira hora de Luciano Bivar.

O vereador se sente diretamente atingido pelo suposto esquema de candidaturas laranjas, pois avalia que, com mais recursos, sua candidatura a Alepe teria chances reais. "O partido me disse que não poderia colaborar financeiramente como combinado. Mas não faltava dinheiro. Havia dinheiro sobrando", reclama. "Não posso deixar o partido agora, porque arriscaria perder o mandato por infidelidade partidária. Quero muito que as coisas se esclareçam. Se os ilícitos do PSL se confirmarem, ficará evidente que o partido enterrou minha candidatura a estadual", diz, em tom de decepção.

Gabriel Menezes foi o principal cabo eleitoral de Bolsonaro em Petrolina. Ele aparece em vídeos dizendo que sob a gestão Bolsonaro "o Nordeste viverá um tempo de prosperidade como nunca viveu". A campanha em Petrolina deu a Bolsonaro 30% dos votos da cidade no 1º turno e 32% no 2º turno. A adesão local reúne pouco mais de 40 mil eleitores, ou 20% da população.

No fim de janeiro ele esteve num congresso que reuniu em Serra Talhada as lideranças do PSL no sertão do estado. O próximo evento do partido na região estava agendado para maio, em Petrolina, onde Gabriel Menezes estaria responsável pela organização do evento. Mas ao Brasil de Fato PE o vereador afirma que não sabe se o evento está mantido. "E se houver, não terei qualquer participação".

Família Coelho

O clima de Gabriel Menezes no PSL azedou de vez no último dia 19 de fevereiro, ao ver Bolsonaro escolher como líder do governo no Senado o também petrolinense Fernando Bezerra Coelho (MDB). "Eu gostaria muito de comemorar a indicação de um nordestino para a liderança do governo no senado, sobretudo por ser da minha cidade. Porém, conhecendo a fundo o indicado, limito-me a registrar minha profunda indignação", lamenta. Na política local Gabriel Menezes faz oposição ao prefeito Miguel Coelho e a toda a família Bezerra Coelho.

Em suas expetativas sobre o novo governo, "políticos assim [como Fernando Bezerra] não teriam espaço no Brasil que acreditamos e queremos". Sua nota, publicada em redes sociais com uma bandeira do Brasil em preto e branco, encerra dizendo para si mesmo: "esqueça a nova política, ela não existe". Representante de uma verdadeira oligarquia familiar de Pernambuco, Fernando Bezerra Coelho é também investigado por suposto desvio de R$ 41,5 milhões em esquema com construtoras no período em que FBC presidiu o Complexo Portuário de Suape.

Na opinião do vereador, a nomeação é frustrante para muitos petrolinenses. "Bolsonaro foi eleito com a bandeira do combate a corrupção. E nomeou para líder do governo na Casa Alta alguém que tem cinco inquéritos. Lamentavelmente é um recado de continuísmo das práticas que a população tanto esperou para se libertar", opina.

Existe ainda a possibilidade de o PSL pernambucano dar abrigo ao prefeito Miguel Coelho (PSB) e ao pai e senador Fernando Bezerra Coelho (MDB), que estão em conflito com as direções estaduais de seus respectivos partidos. “Se essa porta for aberta para o prefeito, vou procurar uma janela para sair. No cenário local onde houver a presença do grupo do senador Fernando Bezerra Coelho, não haverá a minha", garante Gabriel Menezes.

No entanto, ele não se diz contra – e até exalta – a família Coelho, mas é contra os Bezerra Coelho, parcela da família que detém quatro mandatos atualmente. "Petrolina deve muito a família Coelho: a Nilo, Osvaldo, Geraldo. As pessoas sentem saudades deles, mas não se sentem representadas pelo grupo do senador Bezerra Coelho. As pessoas separam os Coelho dos Bezerra Coelho. Fernando está enterrando a história de sua família", avalia Gabriel Menezes.

Gabriel está em seu primeiro mandato como vereador e se posiciona publicamente contra a reeleição. Alguns blogs da região do Vale do São Francisco apontam Gabriel Menezes como possível candidato a Prefeitura de Petrolina em oposição aos Bezerra Coelho, o que seria inviável se a legenda for entregue ao clã familiar. Mas como a janela para migração para outros partidos só será aberta no início de 2020, o vereador deixou a decisão para o futuro.

Apesar dos percalços, o vereador segue acreditando que o governo de Jair Bolsonaro pode dar certo. Ele reconhece alguns erros, mas também vê a imprensa com suspeita. E, por fim, torce para que alguma parte de suas expectativas se efetivem. "Espero que os acertos comecem".

Editado por: Monyse Ravenna
Tags: bolsonaroeleiçõespernambucopetrolinapsl
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