Mostrar Menu
Brasil de Fato
ENGLISH
Ouça a Rádio BdF
  • Apoie
  • TV BdF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • I
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem Viver
  • Opinião
  • DOC BDF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Mostrar Menu
Brasil de Fato
  • Apoie
  • TV BDF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
Mostrar Menu
Ouça a Rádio BdF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Brasil de Fato
Início Geral

ABUSO

Famílias do Porto do Capim (JP) são notificadas para desocupar suas casas em 48h

Mais de 160 famílias moram na comunidade ribeirinha há cerca de 50 anos

19.mar.2019 às 18h48
Atualizado em 01.fev.2020 às 18h48
João Pessoa - PB
Redação
Comunidade habita local em que nasceu a capital da Paraíba

Comunidade habita local em que nasceu a capital da Paraíba - Foto: ParaíbaCriativa

Na manhã desta terça-feira (19) os moradores da Vila Nassau e Praça Quinze, no Varadouro-Porto do Capim, por trás da CBTU, foram abordado por agentes da Sedurb, Defesa Civil e Seman, órgãos ligados à Prefeitura de João Pessoa, batendo de porta em porta, para que as pessoas assinassem uma notificação, com prazo de 48 horas, para desocuparem suas casas. De acordo com a notificação, assinada pela Secretarias de Meio Ambiente e de Planejamento, as casas estão construídas em Área de Preservação Permanente (APP) do Rio Paraíba. O texto estabelece que “o prazo é improrrogável e o descumprimento acarretará na adoção das medidas legais cabíveis”. Segundo moradores, esta é uma área ocupada há cerca de 50 anos e mais de 162 famílias moram na área.
Adriana de Lima, moradora da Vila Nassau e líder comunitária contou que há pelo menos quinze anos a Prefeitura cerca a população com este processo de desocupação: “nós, moradores daqui da localidade, nunca tivemos uma proposta decente para nos deslocar. Somos uma comunidade tradicional ribeirinha e não desejamos sair da localidade para morar longe, em comunidades violentas. A prefeitura tem áreas para construir nossas casas aqui, onde já criamos raízes há cerca de 50 anos, porém não quer fazer, querem apenas retirar todo o nosso pessoal”, queixa-se ela.
Adriana conta que a Prefeitura tinha planos de fazer um concretão para trazer e mostrá-los onde João Pessoa começou. “Eles falam de revitalização, mas eles não podem revitalizar, dar vida a um lugar que já tem vida! Na verdade eles querem desapropriar, tirar as pessoas que são humildes e pobres”, complementa ela.

Gleyson Melo, militante do Movimento dos Trabalhadores por Direitos, afirma que a Prefeitura está utilizando essa ação para coagir as pessoas: “é uma forma de coagir, pressionar e intimidar, e isso é uma violação dos direitos fundamentais do ser humano, sobretudo essa tentativa de retirar o pessoal a todo custo, sem nenhum debate sem nenhuma discussão, nenhuma conversa. Infelizmente esta tem sido a prática da Prefeitura com relação às comunidades tradicionais”. Gleyson cita que alguns moradores se recusaram a receber e outros até rasgaram a notificação. Além disso, já estão em contato com o Ministério Público esperando a posição da Prefeitura, e vão buscar a todo custo seus direitos.

Editado por: Cida Alves
loader
BdF Newsletter
Escolha as listas que deseja assinar*
BdF Editorial: Resumo semanal de notícias com viés editorial.
Ponto: Análises do Instituto Front, toda sexta.
WHIB: Notícias do Brasil em inglês, com visão popular.
Li e concordo com os termos de uso e política de privacidade.

Veja mais

Direito de morar

Ocupação dos Queixadas celebra 6 anos em SP sob ameaça de despejo

Dia Nacional do Funk

No fundo, a mensagem é ‘fique longe do crime’, diz musicólogo sobre letras do funk

90 dias sem justiça

Três meses após PM matar senegalês Ngagne Mbaye, ambulantes vão às ruas de SP pelo fim da Operação Delegada

ENERGIA

Nova medida provisória tenta evitar alta na conta de luz após derrubada de vetos

MORADIA

Moradores da ocupação Porto Príncipe fecham avenida em SP contra ordem de despejo

  • Quem Somos
  • Publicidade
  • Contato
  • Newsletters
  • Política de Privacidade
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem Viver
  • Socioambiental
  • Opinião
  • Bahia
  • Ceará
  • Distrito Federal
  • Minas Gerais
  • Paraíba
  • Paraná
  • Pernambuco
  • Rio de Janeiro
  • Rio Grande do Sul

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.

Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Apoie
  • TV BDF
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • Rádio Brasil De Fato
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Política
    • Eleições
  • Internacional
  • Direitos
    • Direitos Humanos
  • Bem Viver
    • Agroecologia
    • Cultura
  • Opinião
  • DOC BDF
  • Brasil
  • Cidades
  • Economia
  • Editorial
  • Educação
  • Entrevistas
  • Especial
  • Esportes
  • Geral
  • Saúde
  • Segurança Pública
  • Socioambiental
  • Transporte
  • Correspondentes
    • Sahel
    • EUA
    • Venezuela
  • English
    • Brazil
    • BRICS
    • Climate
    • Culture
    • Interviews
    • Opinion
    • Politics
    • Struggles

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.