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Início Política

ARMAS

Mesmo após tragédia de Suzano, partido de Bolsonaro defende armamento da população

De acordo com levantamento, Estatuto do Desarmamento pode ter evitado pelo menos 135 mil mortes, entre 2004 e 2014

21.mar.2019 às 14h36
Rio de Janeiro (RJ)
Eduardo Miranda
No mesmo dia em que 10 estudantes de ensino médio e funcionários de uma escola em Suzano, em São Paulo, eram assassinados em uma chacina no

No mesmo dia em que 10 estudantes de ensino médio e funcionários de uma escola em Suzano, em São Paulo, eram assassinados em uma chacina no - Nelson Almeida/AFP

No mesmo dia em que 10 estudantes de ensino médio e funcionários de uma escola em Suzano, em São Paulo, eram assassinados em uma chacina no interior da instituição, um dos articuladores do governo de Jair Bolsonaro (PSL) no Congresso Nacional, o senador Major Olímpio (PSL), disse que é preciso mais armas para a população. 

“Se houvesse um cidadão com uma arma regular dentro da escola, um professor, um servente ou policial aposentado que trabalha lá, ele poderia ter minimizado o tamanho da tragédia”, disse Olímpio, durante reunião da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado. 

Os fatos, porém, contradizem Olímpio e o governo Bolsonaro. Na última terça-feira (18), a Polícia Civil apreendeu um adolescente que planejava um ataque a tiros em sua escola, na região sul de Goiás. Mas, em depoimento à polícia, o jovem disse que não realizou o massacre porque não tinha acesso a uma arma de fogo por repetição. 

Entre 2004 e 2014, o Estatuto do Desarmamento, que é de 2003, pode ter evitado pelo menos 135 mil mortes. Os dados são de dois órgãos diferentes. Um deles é o Atlas da Violência, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), e o outro relatório foi elaborado é o Mapa da Violência, da Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (Flacso). 

Segundo pesquisadores do Ipea, as taxas de homicídio no Brasil por arma de fogo vinham numa crescente de 6% ao ano desde 1980. Mas em 2004, ano seguinte ao Estatuto do Desarmamento, esse índice caiu para 0,3%. Daí decorre o fato de mais de 100 mil pessoas não terem sido assassinadas.

Trauma  

O massacre praticado no último dia 13 por dois ex-alunos, de 17 e de 25 anos, em Suzano (SP), trouxe ao noticiário outro caso de violência com armas de fogo de 2011, quando um ex-aluno entrou com dois revólveres na Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, na zona oeste do Rio, e matou 12 estudantes entre 13 e 16 anos.

Na época da chacina de Realengo, o Senado estudou a possibilidade de endurecer as regras para acesso às armas, mas os projetos acabaram engavetados. Agora, Bolsonaro faz o contrário e quer dar mais armas para a população. Em janeiro, o presidente assinou um decreto que facilita a posse de armas em todas as cidades brasileiras.

Maioria contra armas de fogo 

A medida, no entanto, é contrária ao que pensa a maioria da população. Pesquisa do Datafolha realizada em outubro do ano passado, durante a campanha eleitoral, mostrou que 55% dos entrevistados acham que as armas devem ser proibidas.  

No início de fevereiro, um mês antes da tragédia de Suzano (SP), o deputado federal Alessandro Molon (PSB-RJ) e a bancada de seu partido deram entrada com um Projeto de Decreto Legislativo para suspender os efeitos da medida que facilitou a posse de armas. 

“Entendemos que o presidente da República está usando decretos que deveriam servir para regulamentar a lei com o objetivo de burlar a lei. Existe uma lei em vigor (Estatuto do Desarmamento), e ela não pode ser desmontada por um decreto. Se o governo quiser mudar isso, que mande um projeto de lei para discutirmos quem deve ter arma e quem não deve”, criticou o deputado. 
 

Editado por: Mariana Pitasse
Tags: bolsonaroestudantesmassacrepslrio de janeiro
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