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Resistência

Frente Brasil Popular: prioridade é construir projeto de desenvolvimento nacional

Em nota, o grupo diz que foco está em recolocar na luta política uma proposta popular, feminista e antirracista

31.mar.2019 às 13h21
Atualizado em 01.fev.2020 às 18h48
São Paulo (SP)
Redação
Militantes participam da abertura da conferência da Frente Brasil Popular

Militantes participam da abertura da conferência da Frente Brasil Popular - Foto: Guilherme Gondolfi

Ocorreu neste fim de semana, nos dias 30 e 31 de março, a 3ª Conferência Nacional da Frente Brasil Popular (FBP). O evento foi realizado na Escola Nacional Florestan Fernandes (ENFF), em Guararema (SP), e contou com a participação de aproximadamente 300 militantes. A proposta do encontro foi debater a construção de uma frente ampla de resistência contra o governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL). A ex-presidenta do Brasil, Dilma Rousseff (PT), foi uma das presentes na abertura da conferência.

Após o termino do encontro, a FBP divulgou uma carta com os principais pontos debatidos. Em um dos trechos, os partidos, movimentos e organizações populares que compõem a frente afirmam que "diante da consolidação do quadro de multipolaridade global no sistema de nações, o imperialismo reage buscando reafirmar sua hegemonia através das mais variadas formas de ataques, em especial na América Latina, produzindo um ambiente global que tem servido para o crescimento da extrema direita".

Ainda segundo o texto, "diante da ofensiva de setores ultraliberais e reacionários, precisaremos combinar a organização popular com movimentos e ações que incluam quaisquer setores, movimentos sociais e entidades da sociedade civil que se mobilizem em defesa da democracia, das liberdades democráticas, dos direitos civis e políticos do povo brasileiro e da soberania nacional".

Confira a nota na íntegra:

A Frente Brasil Popular (FBP), em sua III Conferência Nacional, que aconteceu nos dias 30 e 31 de março de 2019, na ENFF, em Guararema (SP) reuniu representantes de entidades nacionais e delegados estaduais, oriundos de diversos espaços organizativos que debateram a crise brasileira e atualizaram as tarefas políticas das forças democráticas e populares.

A Frente Brasil Popular é fruto histórico da mobilização e articulação de lutas e bandeiras dos movimentos sociais e de trabalhadores e trabalhadoras, continuidade de outras experiências que cumpriram, cada uma em seu tempo, o papel de articular e mobilizar a luta pela democracia e por direitos do povo brasileiro.

A FBP na luta contra mais retrocessos

No plano internacional a conjuntura se agravou. Fica claro que o sistema capitalista passa por uma crise e busca uma transição para novas formas de exploração, muitas vezes até reforçando que o capitalismo é incompatível com a democracia.

Diante da consolidação de quadro de multipolaridade global no sistema de nações, o imperialismo reage buscando reafirmar sua hegemonia através das mais variadas formas de ataques em especial na América Latina, produzindo um ambiente global que tem servido para o crescimento da extrema direita. 

Isto tem refletido diretamente na crise brasileira. O processo do Golpe em 2016, se desdobrou no Governo Temer e suas medidas antipopulares, na prisão injusta do Presidente Lula e na eleição de um candidato alinhado com os setores imperialistas, rentistas e entreguistas. O Governo Brasileiro, antes altivo e construtor da paz, hoje representa uma postura submissa e enquadrada econômica, social e geopoliticamente ao imperialismo norte-americano.

O Governo Bolsonaro é um Governo autoritário. Apresenta uma agenda de ultraliberalismo econômico, de ultraconservadorismo com cerceamento das liberdades individuais, aliados à repressão e criminalização das lutas e mobilizações populares.

A principal agenda do Governo Bolsonaro nesse momento é a Reforma da Previdência. Na prática esta proposta acaba com o direito de aposentadoria e desestrutura a seguridade social, ao atingir o conjunto da classe trabalhadora, em especial os idosos, rurais, mulheres e povo negro.

O governo Bolsonaro agrava as medidas desastrosas do Governo Temer. O resultado disto é o grande desemprego no Brasil, o fim dos direitos trabalhistas e os ataques à organização dos trabalhadores, isto agrava um quadro marcado nas grandes cidades por falta de políticas públicas e sociais, grande aumento da violência e estagnação da nossa economia, aprofundado pela EC 95/2016, do Teto de Gastos.

O chamado “Pacote Anticrime de Moro” significa o aumento das medidas de exceção, buscando legitimar a Lava Jato, restringe e criminaliza a luta dos trabalhadoras e trabalhadores e do movimento popular, inclusive o direito de manifestação, por outro lado aumenta o encarceramento da população pobre e o genocídio da juventude, em sua maioria negra. Fica claro que temos na ordem do dia a necessidade de derrotar a Reforma da Previdência e avançar na construção de um projeto de desenvolvimento nacional que possa dar resposta para estas e outras questões.

Trata-se de recolocar no centro da luta política a necessidade de um projeto popular, feminista, antihomofóbico e antirracista, que garanta o desenvolvimento e soberania nacional e hegemonia das forças populares. Um projeto centrado na sustentabilidade da vida, e não no lucro. Isto exige uma força, um acúmulo no debate programático e, ao mesmo tempo, acúmulo de forças populares organizadas.

Os desafios da FBP na atual conjuntura

O fortalecimento da Frente Brasil Popular e de ação das Frentes, dos partidos políticos, centrais sindicais e movimentos sociais que a compõem são elementos essenciais.

Importantes temas foram levantados ao longo dos trabalhos da III Conferência que queremos aprofundar no debate estratégico da FBP e para o nosso diálogo com outras forças democráticas e populares, em especial com a Frente Povo Sem Medo e Fórum das Centrais.

fortalecimento e manutenção do nosso acúmulo histórico e programático não é contraditório com a necessidade de avançar da construção de um campo amplo de resistência.

Diante da ofensiva de setores ultraliberais e reacionários, precisaremos combinar a organização popular com movimentos e ações que incluam quaisquer setores, movimentos sociais e entidades da sociedade civil que se mobilizem em defesa da democracia, das liberdades democráticas, dos direitos civis e políticos do povo brasileiro e da soberania nacional.

Devemos nos desafiar a buscar outras forças na construção de uma greve geral contra a reforma da Previdência, maior e mais forte que a alcançada contra a reforma trabalhista, passa pelo acúmulo de nosso diálogo e trabalho coletivo, que buscaremos nos próximos meses aprofundar.

Para sobreviver a sua própria crise o sistema capitalista passa por uma crise e busca novas formas de exploração. Precisamos compreender melhor questões como: as novas relações de trabalho, incluindo reprodutivo e de cuidados, do capital financeiro transnacional, os riscos à democracia, desafios da revolução tecnológica da era da informação e da comunicação e novas estratégias de resistência democrática.

Nos próximos meses, nossa prioridade será derrotar o projeto de destruição da Previdência Pública.

A Campanha Lula Livre é uma agenda fundamental, que exige esforço e responsabilidade da FBP. A prisão de Lula é um ato político e arbitrário, devemos reforçar as ações e mobilizações de denúncia de um ano de prisão política, bem como seguir articulando e mobilizando a resistência em todo Brasil.

Da mesma forma, a defesa da Venezuela é a defesa de um símbolo de resistência na América Latina. Devemos fortalecer a cultura da paz e soberania dos povos. As agendas em defesa da Paz e em defesa da soberania dos povos ameaçados pelo imperialismo contam com apoio da FBP.

A Defesa da Democracia, da Soberania e dos Direitos Sociais são pautas permanentes da FBP. Estaremos juntos na defesa da educação, ao lado de estudantes e professores, defendendo as escolas sem mordaça. Defendemos uma sociedade sem qualquer tipo de exploração, opressão e discriminação, buscando garantir os direitos das mulheres, negros, indígenas, lgbt´s, quilombolas e trabalhadoras e trabalhadores.

Guararema, 31 de março de 2019.

Editado por: Tayguara Ribeiro
Ler em:
Espanhol
Tags: dilmafrente brasil popular
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