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Coluna Fatos da Semana | Nem gregos nem troianos

Confira comentários sobre visita de Bolsonaro à Israel, repercussão da fala de Moro nas redes e impeachment de Crivella

Brasil de Fato | Rio de Janeiro (RJ) |
A decisão de não de transferir a Embaixada de Tel Aviv para Jerusalém frustrou eleitorado neopentecostal de Bolsonaro
A decisão de não de transferir a Embaixada de Tel Aviv para Jerusalém frustrou eleitorado neopentecostal de Bolsonaro - GALI TIBBON / AFP

Nem gregos nem troianos

Jair Bolsonaro (PSL) entra para a História desagradando lados opostos. A decisão de abrir escritório em Jerusalém, e não de transferir a Embaixada de Tel Aviv para lá, como prometeu em campanha, frustrou seu eleitorado neopentecostal. Por outro lado, vai prejudicar a economia do país, que já respira com aparelhos. O Brasil exportou mais de US$ 11 bilhões em carnes para os países árabes em 2018. Com a decisão, Bolsonaro coloca sua “ideologia” acima dos interesses econômicos do país.

“Conjo e conja”

O ministro da Justiça, Sergio Moro, virou piada nas redes sociais depois de afirmar que marido e mulher são “conjo” e “conja”, e não cônjuges. Mas isso não é defeito. Quem não deve ter aceitado bem foi a elite brasileira, que até bem pouco tempo acusava o presidente da República mais popular da História de “falar errado”. O ex-senador Roberto Requião disse que dos males de Moro, esse é o menos pior. “Seus [de Moro] defeitos são outros!”. Xiiii...

A “esculhambação” do Crivella

Não bastasse ser alvo de um processo de impeachment, o prefeito do Rio, Marcelo Crivella (PRB), agora terá que dar esclarecimentos à Câmara dos Vereadores, que abriu a CPI das Enchentes para apurar as circunstâncias, os fatos e as consequências sociais, ambientais e econômicas causadas pelos temporais que deixaram seis mortos em fevereiro deste ano. Há duas semanas, o prefeito disse que o Rio de Janeiro, que ele administra, é "uma esculhambação", pode?

Edição: Mariana Pitasse