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Moro nomeia pernambucano que relativizou abuso sexual de PMs contra adolescentes

Wilson Damázio deixou a Secretaria de Defesa de Pernambuco em 2013 após declarações consideradas inapropriadas

05.abr.2019 às 18h48
Updated On 01.fev.2020 às 18h48
Recife (PE)
Vinicius Sobreira
Hoje ele vive na Bahia, onde presta consultoria em desenvolvimento gerencial

Hoje ele vive na Bahia, onde presta consultoria em desenvolvimento gerencial - Governo de Pernambuco

O ministro Sérgio Moro nomeou, para o Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária (CNPCP) do Ministério da Justiça, o delegado federal aposentado Wilson Salles Damázio, ex-secretário de Defesa Social de Pernambuco, de onde foi exonerado após relativizar denúncia de violência sexual contra adolescentes por parte de policiais militares.

Em 2013, Wilson Damázio deixou a SDS, protagonizando o último "episódio" de uma série de reportagens da jornalista Fabiana Moraes. A repórter publicou no Jornal do Commercio um conteúdo jornalístico especial em memória dos 80 anos do livro Casa Grande e Senzala, de Gilberto Freyre. Fabiana comparou o comportamento dos senhores em relação às mulheres escravizadas, descrito na obra de Freyre, com o comportamento de policiais em relação a garotas — algumas menores de 18 anos — que se prostituíam na Avenida Norte, no Recife (PE).

Na série, Fabiana apresentou casos em que policiais abusavam das moças, obrigando-as a se exibir. De acordo com a matéria, um PM chegou a colocar a arma na cabeça de uma adolescente de 13 anos exigindo que a menina tivesse relações sexuais com ele. Esse e outros casos de violência envolviam agentes das Rondas Ostensivas com Apoio de Motocicleta (Rocam), do Grupo de Ações Táticas Itinerantes (Gati) e da Patrulha do Bairro.

Ao longo da conversa o delegado aposentado disse que a polícia "tem muitos problemas, com mulheres principalmente" e apresentou seu ponto de vista. "Elas às vezes até se acham porque estão com policial. O policial exerce um fascínio no dito sexo frágil. Eu não sei por que é que mulher gosta tanto de farda. Todo policial militar mais antigo tem duas famílias, tem uma amante, duas", contou. Fez, ainda, questão de apresentar memórias. "A gente ia pra Floresta [cidade do Sertão], para esses lugares, quando chegávamos lá, colocávamos o colete, as meninas ficavam tudo 'sassaricadas'. Para ela, é o máximo estar dando para um policial. Dentro da viatura, então, o fetiche vai lá em cima, é coisa de doido", avaliou.

Na mesma entrevista, Damázio classifica a homossexualidade como "desvio de conduta" e faz uma comparação desproporcional. Ao falar de policiais que violentaram sexualmente uma prostituta mantendo uma arma na cabeça, ele alega que "desvio de conduta a gente tem em todo lugar: tem na casa da gente, tem um irmão que é homossexual, tem outro que é ladrão, entendeu?", disse Damázio.

Natural de Olinda, Wilson Damázio começou a carreira como policial civil, depois, foi agente, delegado e superintendente da Polícia Federal no estado. Passou ainda pelo Ministério da Justiça, na diretoria de Sistema Prisional Federal, até que assumiu a SDS de 2010 a 2013, durante o governo Eduardo Campos. Hoje ele vive na Bahia, onde tem prestado consultoria em desenvolvimento gerencial.

Questionado pela revista Época sobre a nomeação, o Ministério da Justiça tentou se desvincular, alegando que as declarações de Damázio não refletem a posição do ministério e que a nomeação do delegado aposentado foi por motivos técnicos.

O CNPCP é composto por 13 membros titulares e mais 13 suplentes, mas os 26 são convocados para as reuniões mensais em Brasília. Entre os titulares está o pernambucano Pedro Eurico Barros e Silva, secretário de Justiça e Direitos Humanos de Pernambuco. Outro pernambucano nomeado, mas como suplente, é o juiz Roberto Costa Bivar, da Vara de Execução Penal do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE).

Na ocasião da nomeação ganhou destaque o nome de Ilona Szabó, cientista política especializada em redução da violência, política de drogas e estudos de conflitos e paz. A rede bolsonarista não gostou da nomeação de Szabó e, após pressão, Sérgio Moro revogou o nome da cientista política, deixando a cadeira vaga.

Editado por: Marcos Barbosa
Tags: PERNAMBUCO
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