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Vira lei medida que transfere estádio para o Paraná Clube

Vila Capanema poderá ser usada pelos próximos trinta anos pelos tricolores

Brasil de Fato | Curitiba (PR) |
Eliminado das finais do Paranaense, depois da queda à série B, o Paraná demitiu o técnico Dado Cavalcanti e contratou Matheus Costa
Eliminado das finais do Paranaense, depois da queda à série B, o Paraná demitiu o técnico Dado Cavalcanti e contratou Matheus Costa - Divulgação

Se não vai bem em campo, pelo menos o Paraná Clube tem o que comemorar fora das quatro linhas. Foi aprovada pelo Congresso e virou lei a medida provisória, MP, que autoriza a posse da Vila Capanema pelos próximos trinta anos, com possibilidade de renovação pelo mesmo período. 

A MP, assinada ainda no governo do ex-presidente Temer, extinguiu um fundo da antiga Rede Ferroviária Federal (RFFSA), com isso imóveis que pertenciam à estatal passaram a poder ser alienados, doados ou cedidos. Em 2016, o Paraná havia perdido a posse do estádio para a União no Tribunal Regional Federal de Porto Alegre (TRF-4). Agora a posse foi oficializada. A disputa já durava mais de quatro décadas. 

À época da medida provisória, em setembro do ano passado, o Paraná soltou em seu site oficial a nota “A Vila Capanema é nossa”, em que afirmava que a posse do estádio era o maior sonho de todo torcedor paranista.

O que dizia a MP

A lei aprovada diz que, “Os imóveis da União que estiverem ocupados por entidades desportivas de quaisquer modalidades poderão ser objeto de cessão em condições especiais, dispensado o procedimento licitatório, observadas as seguintes condições: exclusivamente para ocupações anteriores a 5 de outubro de 1988; pelo prazo máximo de 30 anos, admitidas prorrogações por iguais períodos”.

Situação difícil fora de campo 

Eliminado das finais do Campeonato Paranaense, depois da queda à série B no ano passado, o Paraná demitiu o técnico Dado Cavalcanti e contratou Matheus Costa, treinador que levou o time de volta à Série A em 2017. O novo técnico terá poucos dias para acertar o time antes da estreia no Brasileirão, mas sem perspectiva de grandes contratações por falta de dinheiro. 

Edição: Laís Melo