Mostrar Menu
Brasil de Fato
ENGLISH
Ouça a Rádio BdF
  • Apoie
  • Nacional
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • |
  • Cultura
  • Opinião
  • Esportes
  • Cidades
  • Política
No Result
View All Result
Mostrar Menu
Brasil de Fato
  • Apoie
  • TV BDF
  • Radioagência
    • Podcasts
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
Mostrar Menu
Ouça a Rádio BdF
No Result
View All Result
Brasil de Fato
Início Política

ARMAMENTO

Alerj derruba porte de armas para deputados, mas mantém para agentes do Degase

Projeto de lei prevê armamento para agentes fora do ambiente de trabalho; especialistas apontam inconstitucionalidade

01.fev.2020 às 18h48
Rio de Janeiro (RJ)
Jaqueline Deister
Segundo especialistas, o projeto aproxima o sistema socioeducativo do prisional, o que o torna ainda mais ineficaz

Segundo especialistas, o projeto aproxima o sistema socioeducativo do prisional, o que o torna ainda mais ineficaz - Fotos Públicas

Após muita polêmica, o deputado estadual Marcio Pacheco (PSC), líder do governo na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) decidiu, na última terça-feira (16), retirar as subemendas do Projeto de Lei 1825/2016 que estendia o porte de armas dos agentes de segurança do Departamento Geral de Ações Socioeducativas (Degase) para deputados estaduais, auditores fiscais e polícia legislativa. 

Pacheco alegou que retiraria as subemendas para não prejudicar o projeto original que incide diretamente sobre os agentes do Degase. Depois da movimentação de Pacheco, o presidente da Alerj, André Ceciliano (PT), acolheu o pedido do deputado estadual Luiz Paulo (PSDB) e anulou a votação que havia aprovado o projeto no último dia dez por 44 a 11. A nova votação do PL alterado deve acontecer nas próximas semanas. 

Inconstitucionalidade

Desde a semana passada, a Alerj sofre pressão contra o PL. O Ministério Público Federal (MPF) enviou um ofício ao governador do Rio, Wilson Witzel (PSC), alertando sobre a inconstitucionalidade da matéria.

Para o advogado criminalista e professor de Direito Penal da Universidade Federal Fluminense (UFF), Taiguara Libano Soares e Souza, mesmo com a retirada das subemendas que estendiam o porte de arma para outras categorias, o PL permanece inconstitucional.

 “Esse PL é inconstitucional porque trata de matéria penal e processual-penal e há uma vedação constitucional a essa hipótese. Somente a União Federal pode legislar sobre essa matéria. A vedação é expressa na Constituição de 88, no artigo 22, incisos I e XXII que tratam da competência exclusiva da União para legislar sobre matéria de direito penal e material bélico”, explica Libano.

De acordo com o projeto, os agentes do Degase teriam o direito ao porte de arma de fogo defensivo, ou seja, fora do ambiente de trabalho, mas mesmo assim, a medida é alvo de crítica de parlamentares. 

Para o deputado estadual Flavio Serafini (PSOL) a mudança do parecer de Pacheco reconheceu parcialmente o erro, mas não desfez a essência do projeto que aproxima o sistema socioeducativo do prisional – não sendo capaz de restabelecer uma expectativa de futuro para os jovens infratores. 

“Temos que garantir condições de funcionamento do sistema socioeducativo e não amplificar uma lógica de conflito entre os agentes e adolescentes, porque em vez do sistema contribuir para que a gente diminua a violência na nossa sociedade ele vai acabar sendo um aspecto de alimentar a dinâmica da violência”, ressalta o presidente da Comissão de Educação da Alerj. 

Encarceramento

O encarceramento tem sido adotado como prática frequente na justiça brasileira. Dados do levantamento Adolescentes com Privação e Restrição de Liberdade no Brasil do Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (SINASE) apontam que de 1996 a 2016 houve um crescimento de quase sete vezes no número de jovens que perderam a sua liberdade no país devido a conflitos com a lei.

Para o coordenador executivo do Centro de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (CEDECA RJ), Pedro Pereira, o judiciário brasileiro não faz uso de medidas socioeducativas que substituam a internação em casos de crimes que não são considerados graves, o que contribui para a superlotação e a ineficiência de espaços que seriam destinados à recuperação de jovens.

“A internação seria o último recurso. Você tem a semiliberdade, tem medidas em meio aberto que é a liberdade assistida e a prestação de serviço à comunidade, essas medidas de meio aberto não têm investimento por parte do poder público. Elas são pouco aplicadas. Há um número enorme de adolescentes no sistema socioeducativo por crimes contra o patrimônio, furto, assalto e tráfico de drogas e o sistema de internação deveria ser destinado aos atos infracionais graves, crimes contra a pessoa, latrocínio, homicídio e estupro”, destaca Pereira que acabou de defender uma tese sobre o tema dos adolescentes em conflito com a lei.

Outro problema evidenciado pelo coordenador do Cedeca é que há um investimento na política de encarceramento que acaba onerando muito mais o Estado, uma vez que a média de custo nacional de cada adolescente em cumprimento de medida socioeducativa é de R$10 mil por mês. Segundo Pereira, o recurso seria mais eficiente se fosse usado em iniciativas que ajudassem a prevenir a reincidência. 

Editado por: Mariana Pitasse
Tags: adolescentearmas
loader
BdF Newsletter
Escolha as listas que deseja assinar*
BdF Editorial: Resumo semanal de notícias com viés editorial.
Ponto: Análises do Instituto Front, toda sexta.
WHIB: Notícias do Brasil em inglês, com visão popular.
Li e concordo com os termos de uso e política de privacidade.

Veja mais

Resposta antifacista

Escolha de papa dos EUA representa afronta a Trump, sugere cientista político

JUSTIÇA

STF marca para esta sexta análise da decisão da Câmara sobre Ramagem

Cultura e luta

‘Aqui está o que produz o nosso povo, que merece respeito’: Xangai faz show na Feira do MST

ANÚNCIO LEGAL

Conselho da Comunidade da Comarca da Região Metropolitana de Curitiba (PR) convoca associados para assembleia geral extraordinária

VATICANO

Papa Leão 14 pede paz e lembra Francisco: ‘ajudem a construir pontes’

  • Quem Somos
  • Publicidade
  • Contato
  • Newsletters
  • Política de Privacidade
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Socioambiental
  • Opinião
  • Bahia
  • Ceará
  • Distrito Federal
  • Minas Gerais
  • Paraíba
  • Paraná
  • Pernambuco
  • Rio de Janeiro
  • Rio Grande do Sul

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.

No Result
View All Result
  • Apoie
  • TV BDF
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • Radioagência
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Política
    • Eleições
  • Internacional
  • Direitos
    • Direitos Humanos
    • Mobilizações
  • Bem viver
    • Agroecologia
    • Cultura
  • Opinião
  • DOC BDF
  • Brasil
  • Cidades
  • Economia
  • Editorial
  • Educação
  • Entrevista
  • Especial
  • Esportes
  • Geral
  • Meio Ambiente
  • Privatização
  • Saúde
  • Segurança Pública
  • Socioambiental
  • Transporte
  • Correspondentes
    • Sahel
    • EUA
    • Venezuela
  • English
    • Brazil
    • BRICS
    • Climate
    • Culture
    • Interviews
    • Opinion
    • Politics
    • Struggles

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.