Minas Gerais

Mídia

Atuante em direitos humanos? Esses vídeos e cartilha podem te ajudar a se comunicar

Projeto de Comunicação e Direitos Humanos divulga oficinas de rádio, redes e debates. O curso atuou em 12 cidades de MG

Brasil de Fato | Belo Horizonte (MG) |
O jornal Brasil de Fato MG foi um dos idealizadores e construtores do projeto
O jornal Brasil de Fato MG foi um dos idealizadores e construtores do projeto - Foto: Rupestre Filmes

Pessoas que atuam na defesa de direitos humanos têm agora uma ajuda a mais para pensar e praticar a divulgação das suas lutas. Voltado a comunicadores populares, o Projeto de Comunicação e Direitos Humanos divulga seu minidocumentário “Pra falar e ser ouvido”, sobre a importância da mídia popular. O canal do youtube conta ainda com vídeos na íntegra de oficinas, como segurança de redes e de rádio, e debates.

O objetivo é fornecer uma formação gratuita virtual a quem queira atuar como comunicador popular. Os vídeos foram gravados durante atividades presenciais que aconteceram de fevereiro a setembro em 12 cidades mineiras: Belo Horizonte, Campo do Meio, Extrema, Juiz de Fora, Lavras, Montes Claros, Poços de Caldas, Pouso Alegre, São Lourenço, Teófilo Otoni, Uberaba e Uberlândia; em que chegaram a 700 participantes.

“Duas ocasiões me marcaram. Em Juiz de Fora conseguimos envolver diversas lideranças comunitárias em uma oficina de jornalismo popular, que conseguiu motivar a comunidade a trabalhar para reativar um jornal local. A outra experiência foi em Montes Claros, em que alguns participantes já tinham tido uma rádio, e a oficina conseguiu trazer ânimo para tentar reativá-la também”, conta Jonathan Hassen, um dos coordenadores projeto.

O curso foi desenvolvido pela Associação Henfil Educação e Comunicação, em parceria com a Secretaria de Estado de Direitos Humanos, Participação Social e Cidadania do Governo de Minas Gerais. A produção dos vídeos é da Rupestre Filmes.

Mas por que comunicador popular?

Para a editora do Brasil de Fato MG, Joana Tavares, uma parte essencial do projeto foi abordar a comunicação como um direito humano e que, portanto, não deve ser exercida apenas por grandes donos de mídias. O curso foi voltado a pessoas comuns para, nas suas palavras, “superar a ideia de quem pode fazer comunicação é só quem tem formação acadêmica e poder econômico”.

O jornal Brasil de Fato MG foi um dos idealizadores e construtores do projeto, e reportou tudo em uma edição especial.

Assista e leia:

Cartilha Comunicação e Direitos Humanos

Minidoc: Pra falar e ser ouvido

Debate: Comunicação Pública e Projeto de Sociedade

Debate: Comunicação e Autoritarismo na Formação Cultural do Povo Brasileiro

Oficina de Segurança nas Redes

Tutorial Segurança nas Redes

Oficina de Rádio

Edição: Elis Almeida