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Resistência

Amigos fazem ato para relembrar prisão de Lula e 16 metalúrgicos durante a ditadura

Há 39 anos, diretores do sindicato dos metalúrgicos foram presos para pressionar pelo fim de greve

19.abr.2019 às 18h48
Updated On 01.fev.2020 às 18h48
São Paulo (SP)
Juca Guimarães
Lula e Djalma ficaram presos por um mês na sede do DOPS

Lula e Djalma ficaram presos por um mês na sede do DOPS - Montagem/Juca Guimarães/Arquivo

 

A luta por salários justos, melhores condições de trabalho e pela dignidade dos cidadãos brasileiros levou 17 metalúrgicos, da região ABC, à prisão em 19 de abril de 1980. Eles foram enquadrados na Lei de Segurança Nacional, em plena ditadura militar, como forma de pressionar a categoria para encerrar uma greve.

“Os inimigos da classe trabalhadora são os mesmos que prenderam o Lula em 1980. Foram os mesmos que prenderam o companheiro Lula em 7 de abril de 2018, que mataram a Marielle Franco e que estão promovendo o genocídio contra os jovens negros e os índios no Brasil”, disse Djalma Bom, de 80 anos, ex-tesoureiro do Sindicato dos Metalúrgicos, que estava no grupo de dirigentes presos junto com Luiz Inácio Lula da Silva e com os outros 15 trabalhadores.

Na tarde desta sexta-feira, dia 19, Djalma Bom participou de um ato em memória da outra prisão de Lula e dos metalúrgicos, que durou até o dia 20 de maio daquele ano, na sede do DOPS (Departamento de Ordem Política e Social), um dos principais centros de tortura do regime militar.

De acordo com Djalma, os oito primeiros dias foram de isolamento total, tortura psicológica e restrições. Eles dividiram a mesma cela, com a luz mantida acesa a noite inteira, o mesmo café, servido com sal, e partilharam o medo constante de serem assassinados.

“Se tivesse que fazer tudo de novo em benefício da classe trabalhadora, eu faria”, disse o ex-metalúrgico, que foi preso aos 41 anos de idade.

Os trabalhadores foram levados às 6h da manhã de suas casas e encaminhados diretamente para a sede DOPS. “Fizeram uma operação grande, interditaram a rua e vários policiais federais invadiram a minha casa. Me deixaram trocar de roupa, mas teve companheiro que foi preso de pijama”, relata.

Da cela de número quatro das antigas instalações do DOPS, onde hoje fica o Museu da Resistência, em São Paulo, Djalma lembrou de quando os companheiros de cela souberam da morte da mãe de Lula. “Ele chorou e todos nós choramos também”, disse.

De acordo com o ex-deputado estadual Adriano Diogo, que foi torturado pelo regime militar na ditadura, a greve dos trabalhadores — em uma das regiões mais industrializadas no país —  foi importante para a volta da democracia.

 

“Foi naquela greve que começou a acabar a ditadura. Por isso, esse ato é importante. A ditadura estava tão acuada que não tinha outra solução a não ser autorizar o Lula a ir ao enterro da mãe e assim tentar apaziguar a greve, senão a greve não ia acabar nunca”, disse.

Diogo faz um paralelo com os dias atuais e a situação política do país, tão marcada pela retirada de direitos e opressão à classe trabalhadora.

“Se a gente perceber a dimensão histórica deste pequeno ato, 39 anos depois, vamos tirar a lição que, se houver mobilização, vamos tirar o Lula da cadeia e devolveremos o País à democracia”, disse.

Durante o ato no Museu da Resistência, qualificada por Diogo como “a casa da morte foi o lugar onde mais se matou gente e se torturou no país”, foram feitas manifestações contra a reforma da Previdência, que corta valores de benefícios e cria um sistema de capitalização individual sem garantia de aposentadoria digna, de acordo com a proposta por Jair Bolsonaro e o ex-banqueiro Paulo Guedes, ministro da Economia.

Editado por: Pedro Ribeiro Nogueira
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