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AMÉRICA LATINA

Diante do ciclo conservador na América Latina, a luta dos povos se aproxima

Depois da implementação do modelo neoliberal nos anos 80 em praticamente todo o subcontinente, veio a resistência

09.maio.2019 às 18h49
Atualizado em 01.fev.2020 às 18h49
Curitiba
Pedro Carrano
Em 2019, importantes espaços de formação têm sido organizados na Vigília Lula Livre, a partir dos temas da América Latina

Em 2019, importantes espaços de formação têm sido organizados na Vigília Lula Livre, a partir dos temas da América Latina - Pedro Carrano

Em 2019, importantes espaços de formação têm sido organizados na Vigília Lula Livre, a partir dos temas da América Latina e também da geopolítica. Localizada na frente da superintendência da Polícia Federal, em Curitiba, onde o ex-presidente Lula encontra-se em prisão política há quase 400 dias, é fato que a vigília tornou-se um dos principais espaços organizativos, formativos e políticos do país.

O interesse dos integrantes da vigília mostra que, nesse momento no qual os EUA buscam ter de volta seu domínio sobre o nosso “subcontinente” da América Latina, o destino de nossos povos se reaproxima, colocando a necessidade do conhecimento da situação de um continente que, há mais de um século, sofre o impacto das medidas políticas, econômicas e militares por parte do governo estadunidense.

É fato que para atingir seus objetivos, os EUA lançam mão de intervenções militares, de forma direta e indireta, com diferentes ações para desestabilizar governos. Com isso, o tema do imperialismo estadunidense volta ao debate, afinal a agressividade do governo dos EUA é visível ao longo do século vinte e não deixa dúvidas de que estamos nesse mesmo processo. O exemplo da pressão externa com o bloqueio econômico contra a Venezuela e também interna, ao legitimar a figura de Juan Guaidó, é o maior exemplo da postura desse governo.

Poder do Estado

O aspecto principal na série de debates realizada na Vigília Lula Livre tem sido resgatar a perspectiva de quais movimentos revolucionários recolocaram em nosso continente o tema do poder do Estado em questão, quebrando, ao mesmo tempo, dois mitos: o que de nossos povos seriam passivos frente à perda de direitos; além de uma cultura midiática e educacional que distancia os brasileiros do restante da América Latina. Vivemos períodos semelhantes, no avanço ou na resistência contra a perda de direitos. 

A experiência cubana de 1959, quando o Movimento 26 de Julho ascendeu ao poder – com Fidel Castro decretando o caráter socialista da revolução dois anos depois, em 1961 –, abriu espaço para a percepção de que, mesmo em uma realidade atrasada e dependente, a tarefa dos revolucionários é “fazer a revolução”, na palavra de ordem usada por Che Guevara. O que significa tomar o poder do Estado para realizar as mudanças estruturais exigidas por trabalhadoras e trabalhadores. 

A perspectiva de tomada do poder pela via armada teve êxito na realidade de Nicarágua e El Salvador, países da América Central, onde se conformaram as Frentes – Sandinista de Liberação Nacional (FSLN) e Farabundo Martí de Libertação Nacional (FMLN), respectivamente. Trataram-se de movimentos com referência nas massas populares e que adotaram a via político-militar. Seguramente, a tentativa de apenas replicar de forma mecânica a experiência cubana abriu espaço para equívocos na tentativa de reproduzir a via armada em países de realidades e contextos distintos, caso da Argentina, Bolívia, Uruguai, entre outros.

Na Nicarágua, a FSLN tomou o poder ainda em 1979, na última revolução socialista do Ocidente. Já em El Salvador, a FMLN chegou ao auge de enfrentamento em 1989, mas não consegue vencer as forças anti-populares no poder. Mas não foi derrotada, forçando os acordos de paz. Longe de um vanguardismo, nesses países da América Central “a montanha guerrilheira”, como se dizia, significava o povo mobilizado e organizado por mudanças.

Ciclo conservador

Depois da implementação do modelo neoliberal nos anos 80 em praticamente todo o subcontinente, veio a resistência a esse modelo, desencadeada inicialmente na Venezuela e no México e logo em vários outros países. Entre os anos 90 e início dos anos 2000, viveu-se a chamada “primavera democrática” em ao menos doze países que tiveram governos de esquerda e centro-esquerda. É fato que hoje vive-se no continente um ciclo conservador de direita e esse número se limite a seis governos progressistas, mostrando a atual situação de defensiva continental da classe trabalhadora. Álvaro García Linera, vice-presidente da Bolívia, alertou recentemente para esse fato.

Ainda assim, a luta de classes é dinâmica e os atuais governos no poder apresentam um projeto neoliberal que não resolve a situação de desemprego e falta de direitos básicos da população. O governo Macri, na Argentina, que seria o principal exemplo da eficiência da direita neoliberal no continente, implementou um modelo que gerou na Argentina, de acordo com o site mexicano La Jornada,14 milhões de pobres (para uma população menor que a brasileira) e 8,6% da população que não consegue cobrir sequer uma cesta básica com seus rendimentos.

Mobilizações importantes têm acontecido naquele país. No mesmo sentido, o governo Bolsonaro não apresenta qualquer medida capaz de reativar a economia e as primeiras mobilizações estudantis começam a estourar, contra os ataques do governo focados principalmente na educação, cultura e contra os sindicatos.

Devemos nos perceber em resistência, aprendendo com os erros do passado, mas sempre como alertava o Che, nos percebendo em nossa unidade e diversidade: “Somos uma raça mestiça, do México ao Estreito de Magalhães”.

 

Editado por: Laís Melo
Tags: américa latinaneoliberalismo
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