Primeiro, foi a reforma do ensino médio, arbitrária e obedecendo aos interesses do mercado. Depois, o congelamento por vinte anos dos investimentos em educação. Agora, o corte dos orçamentos das universidades federais. O projeto de destruição da educação pública brasileira anda a pleno vapor.
O Ministério da Educação vai congelar R$ 5,8 bilhões de seus gastos. Será a sua parte no criminoso corte de R$ 29,5 bilhões dos recursos do poder executivo.
Instituições de ensino federais, com esta medida, estarão sem um terço (30%) de suas verbas, o que impedirá o pagamento das contas básicas. Na prática, avalia-se que só conseguirão ficar abertas até agosto.
Bolsonaro aumenta os estragos de Temer. Esses governos expressam puro desprezo pelo que nosso povo conquistou. Com estes cortes, tentam sufocar a universidade pública que produz tecnologia, remédios, por exemplo. Produz, sobretudo, professores para um país tão carente de escolas e livros.
Quem produzirá a próxima vacina? Quem dará aulas nos cmeis, escolas e colégios Brasil afora daqui para frente? Destruir as universidades não é só um ataque a servidores, professores e estudantes, é um crime contra o povo. Contra este desmonte, lutemos todas e todos na greve nacional da educação, dia 15 de maio!