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LUTA

Artigo | A ficha do povo começou a cair

Sintomas da passagem de um estágio de defensiva para uma ofensiva começam a emergir: os estudantes estão nas ruas!

10.maio.2019 às 12h54
João Pessoa (PB)
Jaldes Meneses

Manifestação ocorrida na UFBA, no dia 06 de maio, contra cortes nos orçamentos das universidades.

A vitória eleitoral de Bolsonaro nas eleições presidenciais de 2018 foi o terceiro ato de uma crise política antecedida, como numa peça de teatro, de dois atos anteriores, a interdição golpista de Dilma e a prisão de Lula. Embora a esquerda tenha sido a principal derrotada e o bloco bolsonarista circunstancialmente vitorioso, o transe dos três atos quebrou irremediavelmente a institucionalidade política erigida a partir da constituição de 1988.

Seja o que for, uma “coisa” nova assumiu o poder executivo. Passados cinco meses de governo, ainda provisoriamente, é possível caracterizar o bolsonarismo como o ensaio de um de movimento de massas de tipo neofascista, ainda em estruturação, das “baixas patentes” da sociedade, ressentidas lato sensu. Esse movimento novo visa interpelar e organizar diretamente – para além da mediação dos altos comandos – os escalões de piso das forças armadas e do sistema de segurança pública e privada. Socialmente, esses setores são representativos da classe média empobrecida, aglutinados em tornos de ideais de revanche e ressentimento, muitas vezes contra a caricatura do pensamento de esquerda que lhes é oferecido, mas também pelas hierarquias institucionais superiores.

Assim, o bolsonarismo não busca a representação política do capital financeiro, nem da falida burguesia industrial, conquanto essas frações de classe componha o governo. A fração das classes dominantes mais próxima ideologicamente do bolsonarismo é a burguesia comercial – que que esse Luciano Hang das Casas Havan é um símbolo mais grotesco -, sequiosa na continuidade da  superexploração ilimitada dos trabalhadores terceirizados e precarizados pela reforma trabalhista de Temer.

Nos primeiros dias de governo, devido o fato de militares de alta patente ocuparem postos chaves na máquina governamental, havia uma impressão que o Brasil sob Bolsonaro repetiria, a partir das características do século XXI, um “momento pretoriano”. Ou seja, não necessariamente uma ditadura militar, mas um governo integralmente tutelado pelo alto comando das forças armadas, típico de regimes passados na América Latina.

Não é a tendência predominante. O bolsonarismo tem um projeto de poder próprio, cujo principal método de atuação passa pelo emparedamento das instituições da democracia liberal, seja o supremo, o parlamento e, agora se vê, a partir da ação combinada entre os filhos de Bolsonaro e o charlatão Olavo de Carvalho, chega até o alto comando das forças armadas. Muito importante perceber, enfim, que o bolsonarismo, menos que um fenômeno exclusivamente tupiniquim, trata-se da contrapartida brasileira de um movimento internacional de extrema direita, articulado por personagens como Steve Bannon (EUA), Matteo Salvini (Itália) e Viktor Orbán (Hungria).

A divisão do governo é uma reserva indireta que deve ser aproveitada inteligentemente pela oposição de esquerda. No entanto, penso que a esquerda deve manter autonomia política e independência projetual. Sempre devemos estar abertos ao diálogo com eventuais dissidências do governo, mas, por outro lado, não devemos nos deixar ir a reboque. Temos projeto próprio e disputamos hegemonia na sociedade.

Neste sentido, a conjuntura imediata compõe-se de quatro desafios de mobilização e campanhas articulados: 1. O engajamento pela salvação do ensino público e democrático, que tem potencial enorme de se transformar, talvez, no primeiro grande movimento social de massas contra o Governo Bolsonaro; 2. A campanha contra a reforma da previdência no rumo da construção de uma greve geral dos trabalhadores, dia 14 de julho; 3. A campanha Lula Livre; 4. A Denúncia do papel internacional do império americano na América Latina e solidariedade ativa ao povo venezuelano.

Após os primeiros meses de perplexidade e letargia, cresce o potencial da resistência democrática e popular no Brasil. A ficha do povo começou a cair. Os primeiros sintomas de passagem de um estágio de defensiva para uma ofensiva começam a emergir. Vamos embarcar na onda.

* Professor do Departamento de História da UFPB

Editado por: Heloisa De Sousa
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