Mostrar Menu
Brasil de Fato
ENGLISH
Ouça a Rádio BdF
  • Apoie
  • TV BdF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • I
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Opinião
  • DOC BDF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Mostrar Menu
Brasil de Fato
  • Apoie
  • TV BDF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
Mostrar Menu
Ouça a Rádio BdF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Brasil de Fato
Início Geral

judiciário

Sinalização de Moro no STF é “barganha pelo alto”, diz cientista política

Para especialista, Bolsonaro quer colocar panos quentes na relação com Moro: "saída causaria um estrago no governo"

13.maio.2019 às 18h09
São Paulo (SP)
Lu Sudré
Indicação de Moro para o Supremo iria contra o pacote anticorrupção defendido por ele mesmo

Indicação de Moro para o Supremo iria contra o pacote anticorrupção defendido por ele mesmo - (Foto: Sérgio Lima/AFP)

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) declarou neste domingo (12) que indicará Sérgio Moro, atual ministro da Justiça e da Segurança Pública, para a próxima vaga aberta no Supremo Tribunal Federal (STF), a mais alta instância do poder judiciário brasileiro.

“Eu fiz um compromisso com ele, porque ele abriu mão de 22 anos de magistratura. Eu falei: ‘A primeira vaga que tiver lá [no STF], está à sua disposição’”, disse Bolsonaro, em entrevista à rádio Bandeirantes. A oportunidade deve surgir em novembro de 2020, quando o decano Celso de Mello deixará a corte ao completar 75 anos, idade da aposentadoria compulsória.

Na manhã desta segunda-feira (13), apenas um dia após Bolsonaro revelar seu compromisso com o ministro, Moro negou ter estabelecido algum acordo quando aceitou o convite do político do PSL para tornar-se ministro da Justiça.

"Não vou receber convite para ser ministro e estabelecer condições sobre circunstâncias do futuro que não se pode controlar", alegou Moro durante palestra em Curitiba, segundo informações do G1. 

Não foi a primeira vez que o ministro falou sobre a possibilidade. Em entrevista ao jornal português Expresso, no dia 23 de abril, Sérgio Moro comparou uma indicação ao Supremo a ganhar na loteria. “Seria [ir para o STF] como ganhar na loteria. Não é simples. O meu objetivo é apenas fazer o meu trabalho”, afirmou. 

Uma provável nomeação de Moro iria contra o pacote anticorrupção, ao qual ele mesmo declara apoio. O projeto — que atualmente está em análise no Congresso Nacional, sem previsão de votação — proíbe a indicação ao Supremo de quem tenha “ocupado mandato eletivo federal ou cargo de procurador-geral da República, advogado-geral da União ou ministro de Estado”, nos quatro anos anteriores. A proposta foi elaborada pelo grupo Unidos Contra a Corrupção, composto pela Organização Transparência Internacional, Fundação Getúlio Vargas (FGV) e membros do Ministério Público Federal (MPF).

Indicação política

Segundo a cientista política Maria do Socorro Braga, a sinalização da nomeação de Moro para o Supremo é uma “premiação” por sua atuação política na prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

“Tem toda essa relação com todo o corpo que assumiu a Lava Jato e esses últimos processos políticos que estamos passando desde 2014, quando começou a operação. O ápice disso tudo, o prêmio por tudo que o Moro fez dentro da Lava Jato, seria chegar ao STF. É uma barganha pelo alto. Um processo bastante antigo na política brasileira. Não tem nada da nova política que eles tanto falam”, critica Braga. 

Ela acrescenta que, em sua análise, a declaração de Bolsonaro também tenta “prestigiar o ministro e tirá-lo do ostracismo que começou a entrar nessas últimas semanas”. 

Braga refere-se a transferência do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), órgão que combate lavagem de dinheiro, do Ministério da Justiça para o da Economia. Feita na semana passada por uma comissão do Congresso que analisa a medida provisória (MP) da reforma administrativa, a mudança desagradou Moro.

Outro ponto elencado pela cientista política como um dos fatores que poderiam estar gerando certo desgaste entre Moro e o governo é a “demora” na tramitação do chamado pacote anticrime, que propõe alterações em 14 leis ligadas a temas da área de segurança pública e de execução penal. Atualmente a proposta está sendo analisada em comissões da Câmara e do Senado. 

Em fevereiro, após ligação de Jair Bolsonaro, Moro teve que voltar atrás na indicação da cientista política Ilona Szabó para ocupar uma cadeira de suplente no Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária (CNPCP). Defensora do Estatuto do Desarmamento, a indicação de Szabó não agradou bolsonaristas e, após pressão do governo, houve um recuo do ministro.

Sérgio Graziano, membro da Associação Brasileira de Juristas pela Democracia (ABJD), concorda com a avaliação. "Há alguns dias interlocutores têm dito que o Moro estava pensando em sair, o que seria ruim para o governo, que está ancorado nessa legitimidade de combate à corrupção. O Sérgio Moro, é a figura principal disso. Um pedido de exoneração dele causaria um estrago no governo”, salienta.

Pós-Doutor em Direito, Graziano acrescenta que a postura de Bolsonaro mostra que Moro não atua com autonomia, ao contrário do que garantiu o então juiz de primeira instância quando aceitou compor a equipe ministerial.

“Essa fala do Bolsonaro enfraquece o ministro da Justiça. 'Olha, o ministro da Justiça vai trabalhar, continuar trabalhando, independente da resposta que tem acontecido, porque ele visa alguma coisa no futuro, daqui um ano e meio’”, explica, fazendo referência à fala do presidente sobre a vaga no STF.

PEC da Bengala

As intenções de Bolsonaro podem, no entanto, ser barradas pelo Congresso. De acordo com a coluna Painel, da Folha de S. Paulo desta segunda-feira (13), integrantes do STF foram avisados de que uma nova revisão da chamada PEC da Bengala está sendo discutida por deputados e senadores. 

O propósito seria incluir uma emenda no texto da reforma da Previdência que elevaria a idade de aposentadoria obrigatória de ministros da corte de 75 para 80 anos. Dessa forma, Celso de Mello ocuparia seu posto até 2025. 

Para chegar ao Supremo, o candidato deve ser indicado pelo presidente da República e ser submetido a uma sabatina na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. Caso a indicação seja aprovada, um parecer da Comissão é encaminhado ao plenário do Senado para votação final.

Conforme previsto no artigo 101 da Constituição Federal de 1988, o indicado deve ser um brasileiro nato, que tenha mais de 35 e menos de 65 anos, “assim como notável saber jurídico e reputação ilibada”. 

A última indicação para o Supremo foi a da Alexandre de Moraes, nome escolhido por Michel Temer para ocupar a vaga de Teori Zavascki, que morreu vítima de um acidente aéreo em janeiro de 2017. Moraes também ocupava o cargo de ministro da Justiça do governo Temer.

Editado por: Rodrigo Chagas
Tags: radioagência
loader
BdF Newsletter
Escolha as listas que deseja assinar*
BdF Editorial: Resumo semanal de notícias com viés editorial.
Ponto: Análises do Instituto Front, toda sexta.
WHIB: Notícias do Brasil em inglês, com visão popular.
Li e concordo com os termos de uso e política de privacidade.

Veja mais

MC não é bandido

A criminalização de MC Poze e a longa história de silenciamento da arte negra no Brasil

Flotilha Liberdade

Ataque israelense a navio com alimentos reforça uso da fome como arma de guerra, afirma Fepal

Tentativa de golpe

Julgamento de réus no STF marca fase decisiva para futuro da direita, avalia cientista político

FAROL DE REFERÊNCIA

A revolução da simplicidade

Mobilização

Moradores de Jardim Pantanal e outros bairros protestam em SP contra remoção de 4 mil famílias

  • Quem Somos
  • Publicidade
  • Contato
  • Newsletters
  • Política de Privacidade
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Socioambiental
  • Opinião
  • Bahia
  • Ceará
  • Distrito Federal
  • Minas Gerais
  • Paraíba
  • Paraná
  • Pernambuco
  • Rio de Janeiro
  • Rio Grande do Sul

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.

Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Apoie
  • TV BDF
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • Rádio Brasil De Fato
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Política
    • Eleições
  • Internacional
  • Direitos
    • Direitos Humanos
    • Mobilizações
  • Bem viver
    • Agroecologia
    • Cultura
  • Opinião
  • DOC BDF
  • Brasil
  • Cidades
  • Economia
  • Editorial
  • Educação
  • Entrevista
  • Especial
  • Esportes
  • Geral
  • Meio Ambiente
  • Privatização
  • Saúde
  • Segurança Pública
  • Socioambiental
  • Transporte
  • Correspondentes
    • Sahel
    • EUA
    • Venezuela
  • English
    • Brazil
    • BRICS
    • Climate
    • Culture
    • Interviews
    • Opinion
    • Politics
    • Struggles

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.