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Início Política

EDUCAÇÃO

Corte de bolsas poderá interromper pesquisas sobre câncer, dengue e HIV no Rio

Fiocruz e UFRJ estão entre as instituições de referência que serão prejudicadas com medida do Ministério da Educação

14.maio.2019 às 16h47
Atualizado em 01.fev.2020 às 18h49
Rio de Janeiro (RJ)
Eduardo Miranda
Hospital Universitário da UFRJ é uma das instituições que será mais atingida pelos cortes promovidos por Bolsonaro

Hospital Universitário da UFRJ é uma das instituições que será mais atingida pelos cortes promovidos por Bolsonaro - Tomaz Silva/Agência Brasil

O corte de bolsas de pesquisa anunciado pelo governo federal em programas de pós-graduação de universidades e de instituições como a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) poderá interromper pesquisas de ponta sobre câncer, dengue, zika, chikungunya, o desenvolvimento de testes para evitar a transmissão de HIV e hepatites B e C, além de diversas outras doenças.

Na última semana, o Ministério da Educação (MEC) anunciou o congelamento de quase cinco mil bolsas de pesquisa da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) em todo o país. Há riscos, ainda, de mais cortes de bolsas também pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), outra importante agência de financiamento ligada ao Ministério de Ciência e Tecnologia.

Com o congelamento de bolsas de mestrado, doutorado e pós-doutorado, o país corre o risco de sofrer um apagão científico. Em entrevista ao Brasil de Fato, a coordenadora de pós-graduação e pesquisa do Centro de Ciências da Saúde (CCS) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), professora Silvana Allodi, criticou a alegação de “balbúrdia” nas universidades por setores radicais do governo e disse que as preocupações deveriam se voltar para o desenvolvimento.

“Existem problemas reais para se fazer pesquisa no Brasil. A importação de equipamentos e reagentes importantes às vezes demora cinco meses em razão de entraves burocráticos. Essa deveria ser a preocupação do governo. Mas o que estamos vendo é um corte aleatório que, graças à reação da população, pode ser parcialmente revertido”, afirmou a pesquisadora.

O Centro de Ciências da Saúde que ela coordena é composto por 31 programas de pós-graduação, dentre os quais dois do Instituto de Biofísica (que perderam 16 bolsas de doutorado), Ciências Morfológicas (que perdeu 6 bolsas de pesquisa), Farmacologia (4 bolsas), Química Biológica (3 bolsas) e Química de produtos naturais (2 bolsas).

Saúde coletiva

Além das pesquisas voltadas para o tratamento imediato de doenças graves e crônicas, o CCS/UFRJ possui também programas como o de Saúde Coletiva, cuja pós-graduação é coordenada pelo professor Armando Meyer. Ele explica que algumas das investigações que são financiadas por bolsas da Capes são pensadas para o bem-estar e saúde da população no longo prazo.

“Temos um estudo com 75 mil adolescentes de todo o país para identificar antecipadamente os riscos de doenças cardiovasculares. Essa pesquisa é inovadora porque essa abordagem só é realizada com adultos. Também pesquisamos a repercussão da poluição ambiental na saúde com o acompanhamento de todos os nascimentos na maternidade-escola da UFRJ, entrevistando e fazendo exames com mães que foram expostas a substâncias tóxicas na gestação”, enumerou o professor.

“Uma vez que se identificam os fatores de risco para determinadas doenças, podemos atuar na prevenção daquela doença e minimizar estes fatores. Isso está relacionado ao impacto e aos gastos que a saúde pública deixará de ter no futuro”, lembra Meyer, lamentando que o programa de Saúde Coletiva perdeu sua única bolsa de pesquisa de pós-doutorado.

Dengue, zika e chikungunya

A importância das pesquisas científicas pode ser avaliada no curto prazo. No momento em que o Rio de Janeiro passa por um surto de dengue, zika e chikungunya, com mais de 15 mil casos suspeitos, a Fiocruz esta semana lançou uma nova tecnologia de testagem rápida para as três doenças que foi desenvolvida durante um ano e meio. O teste exibe o resultado em 15 minutos e identifica se a infecção está no início ou se já se instalou há mais tempo.

A Fiocruz poderá produzir 10 milhões de testes por ano. A Fundação investe em pesquisas de vacinas e na produção de medicamentos para diversas doenças em institutos como o Bio-Manguinhos e o Farmanguinhos. Procurada pelo Brasil de Fato, a Fiocruz informou que ainda não tem um levantamento preciso das áreas afetadas com os cortes de bolsas de pesquisa e que precisa aguardar mais um tempo para ter essas informações.

Para esta quarta-feira (15) está programada uma greve geral, com atos em diversas cidades brasileiras, contra os cortes e o desmonte da educação e da ciência públicas. 

Editado por: Mariana Pitasse
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