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Editorial | Nossa arma é a educação!

“A greve nacional da educação, nesse 15 de maio, já deu a resposta, Bolsonaro não governará em paz”

Brasil de Fato | Curitiba (PR) |
É hora de fortalecer ainda mais a luta no chão das escolas e universidades, unindo professores, funcionários e estudantes num só coro.
É hora de fortalecer ainda mais a luta no chão das escolas e universidades, unindo professores, funcionários e estudantes num só coro. - Giorgia Prates

O recente anúncio do governo Bolsonaro, sobre os cortes de verba para a educação, demonstra mais uma vez o quanto o ensino público de qualidade e compromotido com a formação de um povo crítico, pensante e questionador é uma pedra no sapato da elite que governa o nosso país. Não é de hoje que a educação no Brasil se transforma em um verdadeiro ringue da luta social. Há algum tempo os setores consevadores apontam a educação como grande inimiga, perseguindo professores, sob o rótulo de “doutrinadores”, criminalizando a luta dos estudantes nas ocupações e tacham as universidades como antros de balbúrdias. Como já demonstrado pelo ministro da educação, Abraham Weintraub, o objetivo está evidente: com uma só medida, desqualificar aqueles que propõem uma reflexão mais profunda sobre a sociedade e sucatear cada vez mais esse importante serviço público, com um corte de R$ 5,7 bilhões, atingindo todos os níveis de ensino, abrindo caminho para a atuação da iniciativa privada. A greve nacional da educação, nesse 15 de maio, já deu a resposta, Bolsonaro não governará em paz. É hora de fortalecer ainda mais a luta no chão das escolas e universidades, unindo professores, funcionários e estudantes num só coro. Nossa arma é a educação!

 

Edição: Hellen Lima e Pedro Carrano