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Início Política

Educação

Decreto de Bolsonaro permite ao governo escolher equipes de direção das universidades

Medida criará sistema de avaliação da "vida pregressa" de indicados a cargos em instituições de ensino

17.maio.2019 às 10h36
Atualizado em 01.fev.2020 às 18h49
São Paulo (SP)
Marcos Hermanson
Tsunami da Educação varreu o país nesta quarta-feira (15), contra os cortes na educação federal

Tsunami da Educação varreu o país nesta quarta-feira (15), contra os cortes na educação federal - Sérgio Lima / AFP

Por meio de decreto editado ontem, o presidente Jair Bolsonaro alterou diversas atribuições do governo em relação aos cargos do Poder Executivo federal. Entre outras mudanças, foi criado o Sistema Integrado de Nomeações e Consultas (Sinc). 

Através da ferramenta, a Casa Civil, a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e a Secretaria de Governo da Presidência da República poderão analisar os dados pessoais e a “vida pregressa” de cidadãos indicados a cargos de confiança e de direção no conjunto da administração federal.  

Interferência nas instituições federais de ensino

Atualmente, a decisão final a respeito da nomeação de reitores das universidades federais é do presidente da República, que faz a escolha a partir de uma lista tríplice elaborada pela comunidade acadêmica. 

Tradicionalmente, o reitor escolhido é o primeiro da lista, ou seja, o candidato mais votado nas consultas internas realizadas nas universidades. Esse gesto é considerado um sinal de respeito à autonomia universitária.

Com o decreto, cria-se uma “etapa” a mais. Agora a lista tríplice deverá passar pelo crivo da Secretaria de Governo — comandada pelo general Santos Cruz — e, só depois, irá para o presidente. 

Mas não é essa a única alteração prevista. A partir de agora, pessoas nomeadas para cargos de direção interna das universidades, como pró-reitores, poderão ser impedidas de exercer suas atividades, conforme avaliação de sua “vida pregressa” e da “conveniência e oportunidade administrativa” da sua indicação. 

Isso significa que também caberá ao governo federal decidir sobre a condução de funções essenciais nas instituições federais de ensino superior, antes definidas apenas pelos reitores e reitoras. 

No cargo de pró-reitor de graduação, por exemplo, o professor nomeado lida com mudanças curriculares, interfere na elaboração da política pedagógica da universidade e discute a qualidade do ensino na instituição em que atua.  

 

Trechos do Decreto Presidencial 9.794/2019 

Críticas

Para o cientista político Francisco Fonseca, o decreto tem “feição de ditaduras” e “trata-se de atentado brutal à autonomia das universidades em gerir-se de acordo com suas competências. Ele argumenta também que a medida é “ingerência abusiva e essencialmente político/ideológica – distante de justificativas acadêmicas”. 

Em entrevista ao Brasil de Fato, o reitor da Universidade Federal da Bahia (UFBA), João Carlos Salles, disse que a Associação Nacional dos Dirigentes de Instituições Federais (Andifes) ainda está analisando o decreto e seus possíveis impactos para possa tomar posição. 

De início, entretanto, Salles afirma que a determinação parece representar uma “interferência na autonomia das universidades, quebrando com a relação de confiança para a montagem das equipes de direção das instituições”.

Editado por: Rodrigo Chagas
Tags: educaçãoradioagência

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