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VENENO

En cinco meses, gobierno de Bolsonaro concedió 197 licencias para nuevos agrotóxicos

31 nuevos productos fueron registrados esta semana; tres pesticidas contienen glifosato, componente asociado al cáncer

22.maio.2019 às 16h37
São Paulo (SP)
Redacción
El número de defensivos agrícolas autorizados en Brasil sigue creciendo desde el golpe contra la presidenta Dilma Rousseff en 2016

El número de defensivos agrícolas autorizados en Brasil sigue creciendo desde el golpe contra la presidenta Dilma Rousseff en 2016 - Arquivo | Agencia Brasil

El Ministerio de Agricultura de Brasil formalizó el último martes (21) una licencia para el registro de más de 31 nuevos agrotóxicos. Ya suman 197 defensivos agrícolas autorizados en los cinco meses del gobierno de Jair Bolsonaro.

Entre los 31 agrotóxicos aprobados, 29 son productos técnicos equivalentes, es decir, con principios activos ya autorizados en el país. Tres de los agrotóxicos recién autorizados tienen glifosato, un compuesto asociado al cáncer y vinculado a procesos legales multimillonarios en EE.UU.

El número de agrotóxicos autorizados en Brasil sigue creciendo desde el golpe contra la exmandataria Dilma Rousseff en 2016. En 2015, por ejemplo, el Ministerio de Salud había aprobado el uso de 139 agrotóxicos. En 2018, 450 nuevos defensivos agrícolas fueron autorizados. En los dos primeros meses del gobierno de Bolsonaro, entre enero y febrero, su ministerio concedió 121 licencias de registro.

Brasil es uno de los líderes en el ranking mundial en el consumo de pesticidas, con 7,3 litros por año para cada habitante del país.

En una entrevista con Brasil de Fato, el diputado federal Nilto Tatto (Partido de los Trabajadores) afirmó que la articulación entre el Frente Parlamentario Agropecuario (conocido por bancada ruralista) y la cúpula que organizó el golpe contra la expresidenta Dilma Rousseff fue fundamental para atender las demandas del agronegocio en el país, incluso nuevas licencias.

A partir de la asunción de Jair, este vínculo se estrechó a través de la ministra de agricultura Tereza Cristina, integrante del Frente Parlamentario Agropecuario.

Antes del Ministerio de Agricultura conceder la licencia, el uso de pesticidas es autorizado por la Anvisa (Agencia Nacional de Vigilancia Sanitaria), que analiza los riesgos para la salud, y por el Instituto Brasileño de Medio Ambiente y Recursos Naturales Renovables (IBAMA), que analiza los posibles riesgos ambientales.

En este sentido, Alan Tygel, miembro de la Campaña Permanente contra los Agrotóxicos y por la Vida, considera que hay una concertación entre estos órganos para facilitar las licencias a partir de cambios internos intensificados en el gobierno de Bolsonaro.

Editado por: Aline Carrijo | Traducción: Luiza Mançano
Ler em:
Inglês | Português
Tags: agrotóxicosbolsonarobrasil
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