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Laboratório secreto faz evento sobre fotografia em Curitiba

Imagens analógicas e digitais são temas de roda de conversa de evento que conta com outras atrações

Brasil de Fato | Curitiba (PR) |

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Durante o evento, roda de conversa vai reunir fotógrafos e público para dialogar sobre imagem e tempo
Durante o evento, roda de conversa vai reunir fotógrafos e público para dialogar sobre imagem e tempo - Vic Martins

Acontece nesse sábado (25) a primeira Roda de Quintal  do Lab Secreto com a proposta de misturar fotografia, grafite ao vivo, música, bate papo com fotógrafos renomados de Curitiba, instalação artística, papo sobre bicicleta, espaço para crianças, comidas e bebidas.

O Lab Secreto é um Laboratório de Fotografia Analógica e Ateliê de Processos Históricos e Alternativos idealizado e realizado pela fotografa Pretícia Jerônimo. Desde a sua criação em 2016, o Lab abre suas portas para a comunidade praticar experimentações, estudos e desenvolvimento da fotografia analógica e processos históricos e alternativos de revelação, como cianotipia, marrom Van Dyke, Papel Salgado, Goma Bicromatada e revelação de filmes com diferentes métodos como caffenol e outras fórmulas.

Preticia é uma artista e fotografa que acredita na importância da fotografia como meio de compartilhamento de aprendizados e outras formas de percepção do mundo ao nosso redor: “Gosto muito de ser arte educadora, facilitadora de processos, tenho uma relação muito próxima com educação popular e democrática. O Lab Secreto nasce dessa vontade, porque não tive nenhum acesso quando era jovem com essas possibilidades, e, logo que pude, pensei ‘Por que não abrir a minha lavanderia, onde é meu laboratório, para que meus amigos e outras pessoas pudessem usar? ‘ O Lab Secreto vem dessa vontade de acessibilizar a outras pessoas a magia da fotografia analógica”.

Como afirma, na fotografia analógica, o processo é mais importante que o resultado: “É a partir dele que conseguimos nos aproximar do outro, por isso comecei a desenvolver a filosofia da fotografia lenta, pouco desenvolvida ainda no Brasil, mas que não é nada mais que fazer a fotografia da maneira mais pura e tranquila que se pode, atentando para os detalhes: o que é textura, o que é composição... Pensando nesses processos manuais, tenho facilitado muitas oficinas no Museu da Fotografia, no Parolim e para pessoas que estão em condição de vulnerabilidade social.

Cianotipia

É através da junção de dois sais de ferro que se faz uma impressão em azul que só acontece com a luz do sol. O primeiro livro de fotografia que se tem registro hoje foi feito através desse processo por uma bióloga, Siana Atkins. “Com esses dois produtos juntos, emulsiona-se um papel que pode ser lavado, ou alguma outra superfície que também possa ser lavada, como vidro e tecido, e leva esse material para o sol com uso de um fotograma, que funciona como uma máscara.Depois retorna para um local protegido de luz, lava ela tirando o excesso do material que não foi fotossensibilizado e pronto”, explica Preticia um pouco sobre o processo. 

Programação 

BATE PAPO: 
16h "Os tempos e a fotografia
" com
João Urban, Isabella Lanave, Giorgia Prates, Charly Techio e Preticia Jerônimo.

HOMENAGEADA:
Lina Faria

MÚSICA: 
19h Luciano De Mesquita Faccini
14h30 DJs Xana em Chamas

EXPOSIÇÃO:
Impressões do Sol (Cianotipia)(Preticia Jerônimo e Daniela Carvalho)
Xilogravura - Catarina Dantas

GRAFFITE:
Fred Freire

ESPAÇO CRIANÇADA:
11h30 Contação de Histórias com Moira Albuquerque

OFICINA:
12h15 Bicicleta na cidade - Maria Clara

CHOPP & COMIDINHAS:
Acarajé do Theu
Hamburguer – Venice Carnes e Chopes
Buraco Quente Vegano (pts)
Chás e Sodas - Herbata
Chopp Artesanal Pale Ale e IPA – Cervejaria Sipó

Parceiros: Öus Brasil Capsula Graffiti Shop Onça Discos

Serviço

Data: sábado, 25 de maio

Horário: 11h as 20h

Endereço: José Antoniassi, 247, Vista Alegre

Entrada Gratuita

 

 

 



 

Edição: Frédi Vasconcelos