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chacina

Empresa que administra presídios com 57 mortos em Manaus recebeu R$ 836 mi em 5 anos

Umanizzare é responsável pela gestão das quatro unidades onde ocorreram as chacinas, em Manaus e no interior do estado

27.maio.2019 às 21h40
São Paulo (SP)
Igor Carvalho
De acordo com o MP, contratos da Umanizzare com o governo estadual mostram que a empresa cobra R$ 4,7 mil por preso

De acordo com o MP, contratos da Umanizzare com o governo estadual mostram que a empresa cobra R$ 4,7 mil por preso - Foto: Seap

Nesta segunda-feira (27), 42 presos foram encontrados mortos em quatro unidades prisionais do Amazonas. Somados aos 15 homicídios de domingo (26), o total de vítimas chega a 57. Todas os presídios são administrados pela Umannizzare Gestão Prisional e Serviços Ltda, empresa privada que recebeu R$ 836 milhões nos últimos quatro anos, de acordo com os contratos disponibilizados no Portal Transparência do estado.

No domingo (26), após briga nos pavilhões 3 e 5, 15 presos foram assassinados no Complexo Anísio Jobim (Compaj). Um dia depois, mais quatro cadáveres foram encontrados na mesma unidade, que é o cartão de visitas da Umanizzare no Amazonas. A gestora administra o presídio desde 2013.

De acordo com a Secretaria de Administração Penitenciária (Seap), os conflitos continuaram no domingo, e outros 27 presos foram assassinados no Instituto Penal Antônio Trindade (Ipat). Na Unidade Prisional do Puraquequara (UPP), houve mais 6 mortos. No Centro de Detenção Provisória Masculino (CDPM1), mais 5 cadáveres. As mortes foram confirmadas na segunda-feira, quando agentes da Seap encontraram os corpos. Todas as unidades são administradas pela Umanizzare.

As brigas ocorreram durante o horário de visita no domingo. De acordo com a Seap, não houve registro de morte dos familiares e nem de reféns.

A Umanizzare sofreu condenações na Justiça do Trabalho por desrespeitar normas laborais. Nos processos, funcionários da companhia reclamam de desrespeito às regras sobre intervalos e remuneração de trabalho em feriados.

Histórico

Em janeiro de 2017, após 17 horas de de rebelião no Compaj, administrado pela Umanizzare, 56 presos foram encontrados mortos. Outros 11 internos foram assassinados em outras unidades. À época, a Seap divulgou que todos os mortos integravam o Primeiro Comando da Capital (PCC).

Em 2017, o Ministério Público do Amazonas concluiu uma investigação sobre a empresa e divulgou que o valor cobrado por cada preso nos contratos da Umanizzare com o estado é de R$ 4,7 mil mensais.

Em seus posicionamentos públicos, o governo do Estado, comandado por Wilson Lima (PSC), disse que irá apurar os crimes, tomar medidas disciplinares e cancelar visitas por 30 dias. Além disso, o governador afirmou entrou em contato com Sérgio Moro, ministro da Justiça, e que o Amazonas recebeu reforços da Força-tarefa de Intervenção Penitenciária (FTIP).

O Brasil de Fato entrou em contato na manhã desta terça-feira (28) com a Umanizzare e o governo do Estado para procurar mais esclarescimentos em relação ao acordo financeiro.

*Atualizada às 09:17 de 28/5 para acréscimo de informação.

Editado por: Daniel Giovanaz
Tags: presidioprivatizado
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