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Início Política

Desarmamento

Derrota do governo: CCJ do Senado derruba decreto que flexibiliza porte de armas

Decisão contraria interesses da bancada da bala; discussão sobre decreto editado em maio vai a plenário

12.jun.2019 às 18h09
Brasília (DF)
Cristiane Sampaio
Senadores da CCJ durante votação de PDL que suspende decreto do porte de armas

Senadores da CCJ durante votação de PDL que suspende decreto do porte de armas - Alessandro Dantas

Em mais uma derrota do governo Bolsonaro (PSL), a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado rejeitou, nesta quarta-feira (12), pelo placar de 15 votos a 9, o parecer do senador Marcos do Val (Cidadania-ES) em defesa dos decretos presidenciais que expandiram o porte de armas de fogo no país, flexibilizando as normas do Estatuto do Desarmamento. A pauta será avaliada pelo plenário. 

Na prática, o colegiado aprovou o Projeto de Decreto Legislativo (PDL) 233/2019, de autoria do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), e outras seis medidas (PDLs 235, 238, 239, 286, 287 e 332) que tramitavam de forma apensada, ou seja, conjuntamente, porque têm o mesmo conteúdo. Todas elas pedem a suspensão do Decreto 9.785/2019, editado pelo presidente Jair Bolsonaro em maio deste ano.  

“Nós conseguimos um grande resultado. Já era esperado que nós tivéssemos essa maioria aqui na CCJ, e também acreditamos que vamos ter maioria no plenário”, disse o líder da bancada do PT na Casa, Humberto Costa (PE).

A pauta dividiu algumas bancadas da Casa. Votaram contra o relator os senadores Humberto Costa (PT-PE), Rogério Carvalho (PT-SE), Renilde Bulhões (Pros-AL), Rodrigo Pacheco (DEM-MG), Rodrigo Cunha (PSDB-AL), Rose de Freitas (Podemos-ES), Eduardo Girão (Podemos-CE), Antonio Anastasia (PSDB-MG), Renan Calheiros (MDB-AL), Otto Alencar (PSD-BA), Alessandro Vieira (Cidadania-SE), Fabiano Contarato (Rede-ES), Cid Gomes (PDT-CE), Veneziano Vital do Rêgo (PSB-PB) e Esperidião Amim (PP-SC).  

Já os senadores Marcos Rogério (DEM-RO), Ciro Nogueira (PP-PI), Luiz Carlos Heinze (PP-RS), Arolde Oliveira (PSD-RJ), Ângelo Coronel (PSD-BA), Oriovisto Guimarães (Pode-PR), Juíza Selma (PSL-MT) e Jorginho Mello (PL-SC) defenderam o decreto de Bolsonaro, votando favoravelmente ao relatório.

A rejeição à medida tomou fôlego mesmo diante da articulação de apoiadores do governo, como é o caso do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), filho do presidente, e do líder do PSL no Senado, Major Olímpio (SP).  

Membro da bancada da bala, este último investiu, nas últimas semanas, na mobilização pró-decreto nas redes sociais, mas viu o plano perder força diante de uma tentativa frustrada de aprovação de audiências públicas sobre o decreto na CCJ. A ideia era aprovar as audiências para adiar a votação do PDL enquanto se tentava atrair novos apoiadores — na ocasião, o placar terminou em 16 votos contrários e apenas quatro favoráveis.     

Constitucionalidade  

Do ponto de vista técnico, a análise da CCJ recai sobre a admissibilidade do decreto, que foi considerado pela maioria dos senadores como inconstitucional e ilegal.    

“Ele altera substancialmente uma lei federal, violando a hierarquia das leis. Porque a Lei 10.826, de 2003, intitulada Estatuto do Desarmamento, estabelece, no artigo 6º, que, no Brasil, fica proibido o porte de armas de fogo. Essa é a regra. Jamais um decreto presidencial pode violar uma lei ordinária, uma lei federal. Ele [Bolsonaro] está rasgando a Constituição Federal e tendo um comportamento populista, imediatista”, analisou Fabiano Contarato (Rede-ES).      

O senador Renan Calheiros ressaltou que a edição do dispositivo por Bolsonaro ofende o Poder Legislativo e criticou “o uso excessivo de decretos” pelo presidente.  

“É um mal, um precedente com o qual o Congresso não pode concordar. Os estados de exceção acontecem pela reiteração de excepcionalidades, e nós não podemos concordar com isso”, defendeu.

A derrota governista levou à aprovação de um voto em separado, editado pelo senador Veneziano Vital do Rêgo (PSB-PB), que se posicionou contrariamente ao decreto e, portanto, favorável à anulação da medida. Outros dois votos com o mesmo teor foram apresentados pelos senadores Rogério Carvalho (PT-ES) e Contarato. O parecer escolhido para avaliação do plenário é do pessebista.   

Assim como os demais, Rêgo disse que o decreto extrapola o poder regulamentar do presidente da República. Também acrescentou que, ao alterar significativamente as regras impostas pelo Estatuto do Desarmamento, o dispositivo “não observa o princípio da razoabilidade”.   

Debate

Embora a avaliação da CCJ seja tecnicamente centrada no aspecto jurídico da matéria, a análise de mérito não ficou na periferia do debate, que foi marcado por intensa oposição ao conteúdo do decreto.

Ao defender a aprovação do seu parecer, o senador Marcos do Val fez referência ao que chamou de “sagrado direito de proteger a si”. “Armas sozinhas não matam ninguém. Armas são objetivos inanimados. As pessoas é que matam. A questão, portanto, não é a quantidade de armas, e sim as pessoas com quem elas estão”, acrescentou, no que foi duramente criticado pelos opositores.

“Nós vivemos em um país onde não se controla nem o mosquito da dengue e nem pessoas embriagadas no volante ou brigando no trânsito. Imaginem todo mundo armado na rua”, disse o senador Jorge Kajuru (PSB-GO), que não votou pelo fato de não ser membro titular da CCJ.

O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), líder do bloco de oposição que reúne Rede, PDT, Cidadania e PSB, destacou que o decreto de Bolsonaro recebeu parecer de ilegalidade e inconstitucionalidade das consultorias técnicas da Câmara e do Senado. Ele também contrapôs o argumento – utilizado por Bolsonaro e apoiadores nas últimas semanas – de que os opositores estariam criticando o decreto por supostamente serem "de esquerda".  

“Se alguém fez retórica política, foi o presidente da República, que quis animar sua base social com esse decreto. Essa não é uma questão nem de esquerda, nem de direita, nem de liberal, nem de socialista. É uma questão civilizatória, que une todos que defendem um pacto civilizatório mínimo de convivência”, argumentou o líder.

Tramitação

A CCJ aprovou ainda, por meio de votação simbólica, a tramitação de urgência do PDL. Após a votação no plenário da Casa, a proposta deve ser avaliada pela Câmara dos Deputados.    

 

 

 

Editado por: Daniel Giovanaz
Tags: ccjradioagênciasenado
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