Rio de Janeiro

COLUNA

Fatos da semana | Votação de impeachment do prefeito Marcelo Crivella é adiantada  

Acompanhe o resumo sobre esses e outros acontecimentos da semana do Rio de Janeiro e do Brasil

Brasil de Fato | Rio de Janeiro (RJ) |
O impeachment do prefeito depende de dois terços dos vereadores, o mesmo que 34 dos 51
O impeachment do prefeito depende de dois terços dos vereadores, o mesmo que 34 dos 51 - Tânia Rêgo/Agência Brasil

O parecer do processo de impeachment do prefeito Marcelo Crivella (PRB) foi acelerado e deve ser votado na terça-feira (25). Na última segunda-feira (10), a cinco minutos do fim do prazo, representantes de Crivella entregaram à comissão a peça com a defesa do prefeito.  Vale lembrar que qualquer que seja seu parecer – pelo afastamento de Crivella ou pelo arquivamento do caso -, o texto terá de passar por votação na Câmara. O impeachment do prefeito depende de dois terços dos vereadores, o mesmo que 34 dos 51. 

80 tiros: investigação do Ministério Público é arquivada 

O Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) determinou que o Ministério Público Federal (MPF) no Rio deixe de investigar o fuzilamento com 83 tiros praticado por militares do Exército em Guadalupe, na cidade do Rio. O fuzilamento em abril matou o músico Evaldo Rosa e o catador de papel Luciano de Barros Goes. No carro estavam ainda mais quatro familiares do músico, entre eles o filho de sete anos de idade. O CNMP decidiu que o MPF deve abandonar a investigação e arquivar o procedimento criminal aberto, de forma que essa atribuição seja exclusiva do Ministério Público Militar (MPM). 

Bolsonaro e a tortura 

O presidente Jair Bolsonaro exonerou nesta semana todos os peritos do Mecanismo Nacional de Prevenção e Combate à Tortura (MNPCT), órgão responsável por investigar violações de direitos humanos em locais como penitenciárias, hospitais psiquiátricos, abrigos de idosos, dentre outros. O decreto ainda determina que a nomeação de novos peritos para o órgão precisará ser chancelada por ato do próprio presidente, e que esses novos membros não irão receber salário. Além disso, o ato de Bolsonaro ainda proíbe que os novos peritos tenham qualquer vinculação a redes e entidades da sociedade civil e a instituições de ensino e pesquisa, dentre outros. 

Edição: Mariana Pitasse