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Crise

Desemprego em MG continua em alta; 11% estão sem ocupação

Economista analisa que governo não demonstra saída para a crise. Greve geral reivindica mais empregos

13.jun.2019 às 18h49
Atualizado em 01.fev.2020 às 18h49
Belo Horizonte (MG)
Rafaella Dotta
“Minas Gerais acompanha o índice nacional”, afirma economista

“Minas Gerais acompanha o índice nacional”, afirma economista - Foto: Carlos Alberto/Agência Minas

O último estudo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostrou que o estado teve 11,2% de desemprego nos meses de janeiro, fevereiro e março deste ano. O índice traz preocupações sobre o governo estadual de Romeu Zema (Novo) e sobre o governo de Jair Bolsonaro (PSL), que tinham como principais promessas a melhora da economia.

Minas, sob o governo Zema, está em cenário pior que dos últimos meses de 2018, quando o estado tinha 9,7% de desocupação. A campanha eleitoral de Romeu Zema prometia combater o desemprego sendo um “facilitador e valorizador do empreendedorismo” – em outras palavras, ajudar os grandes e pequenos empresários. Além do desemprego, a assistência social também poderá ficar comprometida com as medidas do governador de colocar menos recursos nos serviços públicos.

Reflexo do governo federal

A economista Lúcia Garcia, do Departamento Intersindical de Estudos e Estatísticas (Dieese), pondera que a culpa não é apenas do governo estadual: “Minas Gerais acompanha o índice nacional”. Diferente do que acontece no Nordeste, que tem média de 20% de desemprego, MG acaba ficando na média de desemprego do Brasil. Isso acontece porque nosso estado tem uma presença mais forte de indústrias, o que, segundo Lúcia, segura o número de empregos.

A pesquisa do IBGE mostra também que há variações do índice de emprego de acordo com os meses do ano. O desemprego mineiro quase sempre é maior no primeiro trimestre do ano, e depois se normaliza. Porém, a economista não está otimista.

“Não há nada no horizonte dizendo que o emprego vai aumentar. A reforma Trabalhista não gerou mais emprego. O governo federal dá sinais de que vai privatizar empresas estatais e vai colocar menos dinheiro nos serviços públicos (educação, saúde), tudo isso vai aumentar ainda mais o desemprego”, analisa.

Empregos em risco

Uma categoria que está sofrendo diretamente o desemprego são os metalúrgicos. O Sindicato dos Metalúrgicos de BH, Contagem e Região perdeu 30 mil de seus filiados, restando hoje cerca de 50 mil. O presidente do sindicato, Geraldo Valgas, afirma que muitas empresas estão operando com apenas 20% dos funcionários necessários.

Geraldo destaca que algumas grandes fábricas estão se mudando do estado. A Mercedes Benz, em Juiz de Fora, confirmou em audiência pública na Câmara de Vereadores de Juiz de Fora, em 15 de abril, a reformulação de parte da produção, o que envolveria o emprego de 900 pessoas, segundo o sindicato. "É verdade que nós estamos trabalhando com a transferência [da produção] de caminhões, não é um fato novo", afirmou Luiz Carlos Gomes de Morais, diretor de comunicação e de relações institucionais da Mercedes Benz no Brasil. Leia abaixo o posicionamento da empresa (atualização em 18/06/2019, às 13:58).

Greve do dia 14 também é por mais empregos

O dia de paralisação convocado pelos sindicatos, para a sexta-feira (14), pretende dar um recado ao governo de que a população é contra a reforma da Previdência. Junto a esta reivindicação, a greve também requer uma política de aumento de empregos, como afirma Jairo Nogueira, secretário-geral da Central Única dos Trabalhadores (CUT), conforme entrevista que você encontra aqui.

Para o sindicalista, o trabalhador está aderindo à greve não por uma discussão política, “por ter votado nesse ou naquele partido”, mas porque está sendo lesado. “A população já está sendo muito prejudicada desde a aprovação da reforma Trabalhista, do Temer, que veio com a promessa de gerar mais emprego e não gerou. Nós estamos com nível de desemprego muito alto. Pessoas vivendo de bicos, sem carteira assinada”, justifica.

Resposta

Nota da Mercedes-Benz Juiz de Fora

"A Mercedes-Benz do Brasil em nenhum momento informou que deixaria de produzir em Juiz de Fora/Minas Gerais; Pelo contrário, sempre reiterou a importância estratégica dessa planta para a Empresa; Todos os investimentos da Companhia para veículos comerciais, invariavelmente, tem contemplado Juiz de Fora; Assim como aconteceu em 2014, com o investimento de R$ 230 milhões para Juiz de Fora e R$ 500 milhões para São Bernardo do Campo/São Paulo; Dos R$ 2,4 bilhões planejados entre 2018 e 2022, também há parte destinada para a planta mineira; Sempre foi reiterado de que as duas fábricas produzem em total sintonia; Juiz de Fora é responsável pela produção de todas as cabinas de caminhões e São Bernardo do Campo pela fabricação de caminhões; As necessidades de ajustes, naturais tanto na produção como nos processos logísticos, buscam tornar a nossa Empresa ainda mais eficiente e competitiva no mercado brasileiro."

Editado por: Elis Almeida
Tags: crisedesempregogrevegeralminasgeraiszema
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