Mostrar Menu
Brasil de Fato
ENGLISH
Ouça a Rádio BdF
  • Apoie
  • TV BdF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • I
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Opinião
  • DOC BDF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Mostrar Menu
Brasil de Fato
  • Apoie
  • TV BDF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
Mostrar Menu
Ouça a Rádio BdF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Brasil de Fato
Início Geral

Luta pela educação

Alunos da Uninove protestam contra demissão de professores e sucateamento do ensino

Instituição privada de SP é uma das maiores universidades do país em número de estudantes, com 150 mil matriculados

27.jun.2019 às 13h39
Atualizado em 01.fev.2020 às 18h50
São Paulo (SP)
Redação
Estudantes reunidos em frente a sede da Uninove na Barra Funda

Estudantes reunidos em frente a sede da Uninove na Barra Funda - Foto: União Nacional dos Estudantes (UNE)

Estudantes da Universidade Nove de Julho (Uninove) se reuniram na manhã desta quarta-feira (26) em frente à unidade Barra Funda da instituição de ensino para protestar contra o aumento da carga horária baseada em ensino à distância (EAD) e a demissão de aproximadamente 30 professores em cursos da área de humanas. 

Ouvidos pela reportagem, os manifestantes argumentaram que as mudanças vão diminuir a qualidade de ensino nos cursos afetados e aprofundar um processo de precarização que já vinha ocorrendo nos últimos anos. 

"Nós estamos nos organizando contra a precarização do ensino, porque a Universidade essa semana demitiu em massa professores dos cursos de Ciências Sociais, Serviço Social, História, Letras, Biomedicina. "Nossos cursos passaram a ser semi-presenciais, [mas] o valor da mensalidade ainda é de um curso presencial, e nós nos sentimos muito lesados. Quando assinamos o contrato da mensalidade, não foi informado que seria dessa forma", afirmou Tayná Wine, de 22 anos, que cursa direito na Uninove e é membro da União Estadual dos Estudantes (UEE). 

No dia 28 de dezembro do ano passado, o Ministério da Educação (MEC) editou a portaria no 1.428, que permitiu às universidades públicas e privadas ampliar em até 40% a parcela das grades curriculares oferecidas à distância. 

Para Estelita Florentino, estudante do curso de história na Uninove, a portaria abriu caminho para o sucateamento dos cursos: "Com essa nova portaria, eles estão acelerando a precarização. Nosso ensino sempre foi precário, na Uninove não é diferente. Só que a gente vê que hoje que eles estão acelerando essa precarização. Quando você coloca 40% de EAD, é menos professores em sala de aula, é menos aprendizado em sala de aula, e mais pela internet. É uma coisa que a gente vê que não é efetiva".  

Precarização, corte de bolsas e aumento das mensalidades

Alunos ouvidos pelo Brasil de Fato também reclamaram que a Uninove tem cortando bolsas e, ao mesmo tempo, aumentado o valor de mensalidades. 

"Desde o semestre passado, eles vinham tirando os professores de cena. Tinha um ambulatório da faculdade de serviço social, do qual foram retirados professores e alunos", afirmou Linda Cristina Santana, recém-formada no curso de Serviço Social. 

"Além dessas modificações de agora, houve corte de bolsas do Escola da Família [programa do governo federal]", contou Marcela da Silva, atualmente no 5º semestre do curso de Serviço Social. "Eu, por exemplo, não sei como vou fazer. Eu sustento a minha casa. Tem gente da minha sala desesperado, que vai trancar porque nem com desconto vai conseguir [permanecer no curso]". 

Mesmo já formada, a também estudante de Serviço Social Júlia Antonia decidiu se somar à manifestação dos alunos em frente ao seu antigo local de estudo. Como motivo, ela relata o aumento abusivo de mensalidades implementado pela universidade: "Tem gente da minha sala que pagava R$ 650 de mensalidade no sexto período. Agora [no] sétimo período, que é o último, foi para R$ 1000. A mensalidade sobe todo semestre. Mas o certo não era ser assim. No contrato que a gente tem, eles aumentariam 2%".

Contexto nacional 

O diretor da União Nacional dos Estudantes (UNE) Iago Montalvão classificou o ato como "bem-sucedido", e relatou que mobilizações assim têm ocorrido em muitas universidades pelo país. 

 "O que a gente vê é que as universidade privadas vêm sendo cada vez menos regulamentadas. Com esse novo governo, existe uma predisposição a liberar que o setor privado interfira na educação a seu bel prazer", disse o estudante de economia.  

"O próprio governo disse: não vamos investir em educação pública. Vamos ter liberdade do mercado, para que a iniciativa privada possa atuar. Isso faz com que essas universidades utilizem de manobras para reduzir seus custos. Uma dessas manobras é o 40% de disciplinas EAD obrigatórias. Então as universidade demitem professores e reduzem custos de aulas presenciais", concluiu ele. 

Um novo ato, dessa vez em frente à reitoria da Uninove, na unidade Vergueiro, deve ocorrer nos próximos dias, mas não tem data marcada.

Editado por: Rodrigo Chagas
Tags: demissãoeducaçãoprotestoradioagênciasucateamentoune
loader
BdF Newsletter
Escolha as listas que deseja assinar*
BdF Editorial: Resumo semanal de notícias com viés editorial.
Ponto: Análises do Instituto Front, toda sexta.
WHIB: Notícias do Brasil em inglês, com visão popular.
Li e concordo com os termos de uso e política de privacidade.

Veja mais

MC não é bandido

A criminalização de MC Poze e a longa história de silenciamento da arte negra no Brasil

Flotilha Liberdade

Ataque israelense a navio com alimentos reforça uso da fome como arma de guerra, afirma Fepal

Tentativa de golpe

Julgamento de réus no STF marca fase decisiva para futuro da direita, avalia cientista político

FAROL DE REFERÊNCIA

A revolução da simplicidade

Mobilização

Moradores de Jardim Pantanal e outros bairros protestam em SP contra remoção de 4 mil famílias

  • Quem Somos
  • Publicidade
  • Contato
  • Newsletters
  • Política de Privacidade
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Socioambiental
  • Opinião
  • Bahia
  • Ceará
  • Distrito Federal
  • Minas Gerais
  • Paraíba
  • Paraná
  • Pernambuco
  • Rio de Janeiro
  • Rio Grande do Sul

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.

Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Apoie
  • TV BDF
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • Rádio Brasil De Fato
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Política
    • Eleições
  • Internacional
  • Direitos
    • Direitos Humanos
    • Mobilizações
  • Bem viver
    • Agroecologia
    • Cultura
  • Opinião
  • DOC BDF
  • Brasil
  • Cidades
  • Economia
  • Editorial
  • Educação
  • Entrevista
  • Especial
  • Esportes
  • Geral
  • Meio Ambiente
  • Privatização
  • Saúde
  • Segurança Pública
  • Socioambiental
  • Transporte
  • Correspondentes
    • Sahel
    • EUA
    • Venezuela
  • English
    • Brazil
    • BRICS
    • Climate
    • Culture
    • Interviews
    • Opinion
    • Politics
    • Struggles

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.