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direitos

Justiça nega redução salarial e determina reajuste a jornalistas de Alagoas

Categoria parou após proposta patronal de redução de 40% no piso. TRT também determina estabilidade

03.jul.2019 às 18h56
Atualizado em 01.fev.2020 às 18h50
Redação RBAA
|Rede Brasil Atual
Além do reajuste, os dias de greve não serão descontados e a categoria ainda conquistou uma estabilidade por 90 dias

Além do reajuste, os dias de greve não serão descontados e a categoria ainda conquistou uma estabilidade por 90 dias - Foto: Jonathan Lins

Jornalistas de Alagoas aprovaram, por unanimidade, encerrar a greve da categoria iniciada há nove dias. A decisão foi tomada em assembleia nesta quarta-feira (3), em frente ao Tribunal Regional do Trabalho (TRT), onde os profissionais de comunicação faziam vigília desde as primeiras horas do dia para esperar o resultado do julgamento do dissídio coletivo. A intervenção da Justiça do Trabalho foi acionada pelo sindicato patronal, e a incluía a proposta da redução salarial de 40% no piso, feita pelas três maiores empresas do estado.

O TRT negou a proposta das TVs Gazeta (retransmissora da Rede Globo), Pajuçara (Rede Record) e Ponta Verde (SBT) de reduzir o valor do piso salarial, considerando-a “inconstitucional e vergonhosa”. A Justiça do Trabalho decidiu também pelo reajuste do piso da categoria em 3%. Com a decisão unânime dos desembargadores, o piso salarial passa a ser de R$ 3.672,22. As informações são do Portal CUT.

Mais avanços

Os dias de greve foram reconhecidos como um direito legítimo e não serão descontados. A categoria terá ainda estabilidade salarial por 90 dias. Caso a empresa dispense alguém nesse período, o jornalista demitido terá direito a receber três meses de salários.

“Voltamos a trabalhar amanhã com a mesma garra que antes ou até mais animados, vestindo a camisa das empresas que trabalhamos. Os patrões se uniram para cortar nossos salários e os trabalhadores se uniram para dizer não ao corte salarial e vencemos a batalha”, disse Wadson Correia, repórter da TV Ponta Verde, afiliada ao SBT.

Segundo o repórter de Alagoas, “o que doeu nesses nove dias de greve é que eu não pude noticiar esta nossa luta, mas, ao mesmo tempo, ao andar nas ruas de Maceió durante os protestos contra a redução salarial pude perceber como a população sentiu falta dos noticiários ao vivo, porque vinham nos dizer. Sentimos, bem de perto a solidariedade e o apoio da sociedade que vinha nos abraçar e nos dar apoio moral para resistir nesta luta”.

Wadson destacou que essa vitória não teria acontecido se a categoria não estivesse unida, harmoniosa e com disposição de luta. Além disso, segundo o jornalista, sem o apoio também das famílias, da CUT, Fenaj, do SindJornal e de outros sindicatos a resistência seria impossível. “Foi a primeira vez que participei de uma greve, e a partir de agora vou olhar diferente para esta luta. A solidariedade que recebemos será multiplicada, porque cada vez que eu souber de uma greve irei ficar perto dos trabalhadores e das trabalhadoras dando toda assistência para luta, porque como diz a CUT, juntos somos mais fortes”, disse.

Apoio popular

A secretária de Mobilização e Organização do Sindicato dos Jornalistas de Alagoas (SindJornal), Emanuelle de Araújo Vanderlei, conhecida como Manu, também destacou o apoio da sociedade e do conjunto dos trabalhadores que não só apoiaram, mas foram os pilares de força para a resistência da categoria.

“O sindicato está orgulhoso e confiante na unidade da categoria, que muitas vezes pareceu desmobilizada, mas demos a prova de que a classe trabalhadora está cada vez mais forte”, afirmou Manu, que também destacou o fortalecimento do sindicato como outro legado da greve.

“A categoria entendeu que precisa de um referência e apoio,  e é o sindicato que tem este papel, porque a luta é coletiva e uma entidade que representa a categoria unifica a luta. E só conseguimos resistir a esses nove dias por isso. Se não fosse o apoio da CUT, da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), da sociedade e de outros sindicatos não teríamos resistido”, afirmou a dirigente do Sindjornal.

“A CUT e a Fenaj, não só apoiaram como estiveram na luta desde o começo, dando suporte, auxilio e articulando com outros sindicatos. As duas entidades foram nossas referências e diretrizes do começo até o final. A unidade entre sindicato, Federação e Central também foram fundamentais neste processo da luta pelos direitos da classe trabalhadora”, disse Manu, rouca e emocionada.

Debates

A greve teve diariamente o apoio dos artistas alagoanos, das famílias dos jornalistas, de pessoas famosas como a jogadora de futebol feminino Marta e o jornalista José Trajano. Também teve apoio de empresas que forneceram água, alimentos, brinquedos e comida. Além de parlamentares a níveis  estadual e federal.

Segundo Manu, os deputados locais se comprometeram a realizar um debate sobre a categoria nos próximos dias.

Para o secretário de Comunicação da CUT, Roni Barbosa, que acompanhou diariamente a greve dos jornalistas de Alagoas, essa vitória é uma vitória da classe trabalhadora.

“A vitória dos jornalistas de Alagoas mostrou que a luta e a greve são o caminho para a defesa dos direitos. Vencemos uma proposta patronal que pretendia reduzir os salários em 40% e conquistamos reposição de 3%” afirmou Roni, que completou: “essa luta fortaleceu os trabalhadores alagoanos para outras batalhas”.

Dia decisivo

O julgamento do dissídio, estava marcado para as 11h, mas a categoria acampou em frente ao TRT a partir das 7h. Uma parte expressiva dos trabalhadores entrou na audiência e, segundo a presidenta da CUT no estado, Rilda Alves, a emoção era forte a cada voto.

“Foi uma decisão histórica não só para os jornalistas de Alagoas, mas para toda a classe trabalhadora. Porque se essa proposta fosse aprovada poderia ter aberto um precedente de redução de salários em nível nacional e isso seria um retrocesso imensurável”, afirmou Rilda.

A presidenta da Fenaj, Maria José Braga, disse que o Brasil estava de olhos voltados a esta situação dos jornalistas de Alagoas, criada pelos empresários e que poderia ser referência para outras decisões.

“Felizmente o TRT de Alagoas demonstrou sensibilidade e julgou que a redução é inconstitucional e vai agora vai servir positivamente de parâmetro para o resto do Brasil. Foi uma vitória dos jornalistas de Alagoas que se mobilizaram e conquistaram o apoio do povo, porque demonstraram garra, coerência e disposição de luta para garantir salários dignos aos jornalistas”, disse Zequinha.

Rilda lembrou que o parecer contrário à redução salarial do Ministério Público do Trabalho (MPT), divulgado na terça-feira (2), foi fundamental para a vitória. A dirigente contou que o trabalho da CUT e de outros sindicatos em dialogar com membros da Justiça do Trabalho nos dias anteriores ao julgamento também fez toda diferença.

“Há uma sensação de que as empresas irão recorrer, mas reduzir salários eles [os empresários] não vão conseguir porque ficou claro na decisão a inconstitucionalidade desta proposta. Além disso, que não ousem duvidar do poder de luta da classe trabalhadora, porque se precisar cruzar os braços e lutar por direitos outra vez não pensaremos duas vezes”, destacou a presidenta da CUT Alagoas.

Lute como um jornalista

A hashtag #LuteComoUmJornalista chegou a ficar em primeiro lugar nos Trending Topics do Twitter nesta quarta.

Muitos jornalistas renomados, famosos e até os jornalistas em greve se posicionaram nas redes sociais a favor da luta da categoria.

Apesar de a origem ser referente à perseguição do juiz Sergio Moro ao jornalista do The Intercept Brasil Glenn Greenwald a pauta dos jornalistas de Alagoas também foi destaque.

Editado por: Rede Brasil Atual
Conteúdo originalmente publicado em Rede Brasil Atual
Tags: alagoasgrevejornalistas
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