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Início Política

EDUCAÇÃO

RJ: Universidades cobram autonomia na gestão financeira para evitar nova crise

Lei aprovada há dois anos pela Alerj prevê repasses mensais do orçamento para UERJ, UEZO e UENF

05.jul.2019 às 18h50
Atualizado em 01.fev.2020 às 18h50
Rio de Janeiro (RJ)
Clivia Mesquita
"Emenda constitucional não está sendo respeitada", diz reitor da UENF

"Emenda constitucional não está sendo respeitada", diz reitor da UENF - Silvana Rust/Prefeitura de Campos

O governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel (PSC) tem um prazo para fazer valer a autonomia financeira das universidades estaduais. Isso porque a Emenda Constitucional 71, aprovada há dois anos na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), prevê que até 2020 o repasse do orçamento às universidades deve ser depositado em contas próprias das instituições de ensino em 12 parcelas mensais, os chamados duodécimos, o que não tem sido feito. 

A lei que beneficia a Universidade do Estado do Rio (UERJ), a Universidade Estadual do Norte Fluminense (UENF) e o Centro Universitário Estadual da Zona Oeste (UEZO) foi aprovada em meio a crise generalizada de 2017 que levou a paralisação das atividades acadêmicas por falta de serviços básicos de manutenção, salários atrasados e dívidas acumuladas até hoje. 

O acordo que viabilizou a aprovação do texto por unanimidade na Alerj foi de implementar os repasses de forma gradativa, via parcelas duodecimais. Ou seja, em 2018 o governo deveria passar 25% do orçamento às universidade, no ano seguinte 50%, e a partir de 2020 de forma integral. A expectativa era que as universidades pudessem decidir sobre a melhor forma de empregar os próprios recursos determinados pela Lei Orçamentária Anual (LOA). E ainda melhorar a qualidade dos serviços e investimentos com a possibilidade de planejamento. 

A UENF chegou a abrir uma conta ano passado para receber os duodécimos mas alega que nada foi depositado. Na prática, a autonomia financeira poderia evitar uma crise igual a de 2017, segundo Luis Passoni, reitor da UENF.  

“O orçamento está sendo executado, só que da mesma forma que sempre foi ao longo da história. A emenda constitucional que estabelece maior autonomia de gestão financeira para as universidades não está sendo respeitada. Estamos sujeitos a mesma situação de 2016 e 2017 quando tínhamos orçamento, limite de despesa, cota financeira. Mas na hora de fazer a  contratação de serviços, emitia a PD [Programação de Desembolso, equivalente a uma Ordem de Pagamento], e a Fazenda não pagava”, relata Passoni. 

A LOA determina um limite para as despesas de cada universidade dentro do seu planejamento por meio da Alerj. Após aprovação dos poderes executivo e legislativo, cabe a Secretaria de Fazenda realizar o pagamento dos serviços prestados para a universidade por empenho. Já os salários são pagos diretamente pelo governo do estado. Este ano, o valor para educação ficou estipulado em torno de R$ 8 bilhões. Do total, a UERJ tem orçamento de R$ 1,3 bilhão; a UEZO R$ 40 milhões; e a UENF R$ 300 milhões.

Autonomia universitária

Questionado sobre os repasses orçamentários garantidos por lei, o governo do estado afirmou que “cumpre integralmente o termos da Emenda Constitucional 71, de 2017”. Para Waldeck Carneiro (PT), presidente da Comissão de Ciência e Tecnologia da Alerj, o argumento do estado serve para não efetivar o pagamento dos duodécimos na mesma lógica que seguia o governo Pezão (MBD).

“O estado alega que ao pagar a folha [de servidores] todo mês ele já está superando o percentual de 50% dos duodécimos. A emenda era pra garantir os repasses de custeio como limpeza, manutenção, vigilância, restaurante universitário, que são fundamentais. A folha já é paga pelo poder executivo. Então a conta que tem que ser feita é outra. Deveria contar apenas os duodécimos em cima do que sobra da dotação orçamentária para despesa de custeio e investimento”, rebate o deputado estadual. 

“Ano que vem vai será a prova de fogo porque não tem mais percentual, vai ser integral e não terá mais essa desculpa”, complementa. Uma reunião com a Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (SECTI) acontece nesta sexta (5) com a presença das administrações e representantes das três universidades sobre os duodécimos. O objetivo é construir mecanismos para regulamentar a transferência de recursos em conjunto com a Secretaria de Fazenda.

O professor Ricardo Azevedo dos Reis, presidente da Associação dos Docentes da UERJ, ressalta a necessidade da autonomia universitária para o pleno desenvolvimento científico. Garantia que consta no artigo 207 da Constituição de 1988. “Autonomia administrativa protege a cereja do bolo que é autonomia didático-científica. As universidades que tem essas garantias são as que formam os melhores profissionais. A formação das gerações ficam independentes de governo e visões ideológicas”, diz.

Editado por: Mariana Pitasse
Tags: educaçãouerjwitzel
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