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memória

Conune: jovens relembram passado de resistência e conquistas do movimento estudantil

Neste sábado (13), ato político celebrou os 40 anos do Congresso de Salvador, que marcou a refundação da UNE

13.jul.2019 às 18h50
Atualizado em 01.fev.2020 às 18h50
Brasília (DF)
Patricia Portales
A presidenta da UNE, Marianna Dias, durante ato político em Brasília

A presidenta da UNE, Marianna Dias, durante ato político em Brasília - Karla Boughoff/ CUCA UNE

Rememorar o passado foi também uma maneira que o movimento estudantil encontrou para reafirmar o posicionamento de resistência nos dias atuais. A história da União Nacional dos Estudante (UNE) foi celebrada durante ato político em homenagem aos 40 anos do histórico Congresso de Reconstrução da entidade, realizado em Salvador em 1979.

O evento compôs a primeira parte das atividades deste sábado (13) do 57º Conune, o Congresso da União Nacional dos Estudantes, e contou com a participação de ex-dirigentes da organização.

Os convidados relembraram os anos sombrios da ditadura militar e enfatizaram a força da juventude no combate ao autoritarismo. "Se a democracia foi restabelecida foi porque os estudantes daquela época lutaram por isso. Está aqui, diante de vocês, a história viva da União Nacional dos Estudantes”, afirmou a presidenta da UNE, Marianna Dias.

A reverência cedeu espaço para homenagens ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que também foi convidado para participar do momento no Conune. Preso político há mais de um ano, o petista enviou uma carta com saudações à juventude e lamentou a impossibilidade de comparecer ao encontro. "É muito bom ser lembrado em momentos tão especiais, mesmo estando aqui onde estou", escreveu o ex-presidente.

Em outro trecho, Lula lamenta os ataques à educação promovidos pelo governo de Jair Bolsonaro (PSL). "Eles simplesmente não consideram que educação e conhecimento são importantes para a vida de cada ser humano e para o país", afirmou.

A história da UNE também está registrada em imagens, boa parte delas de autoria do fotógrafo Milton Guran. O acervo do retratista vai virar livro. Ao Conune, Milton falou das vitórias alcançadas em uma época onde não existia representatividade. Aquele momento, segundo o fotógrafo, foi o berço do movimento que hoje tem uma grande responsabilidade pela frente.

"Há 40 anos, era claro, nós tínhamos uma ditadura a derrubar, nós tínhamos uma democracia a reconstruir. Agora, o nosso ministro da educação acaba de dar um passo decisivo para privatizar o ensino. A luta é muito maior do que era naquela época", ressaltou Milton.

O hino "a Une somos nós, nossa força, nossa voz" foi lançado durante gestão de Aldo Arantes à frente da entidade. Em seu discurso, o ex-presidente da organização (1961-1962) lembrou com pesar a morte do estudante da Universidade de Brasília Honestino Guimarães, durante a ditadura.

A união da esquerda na luta contra o governo foi um ponto central da fala do ex-dirigente, que também criticou as ações do ministro da Justiça, Sérgio Moro. Arantes opinou que Moro "não era um juiz, era um político", em referência a condução dos processos da operação Lava Jato.

Também ex-presidente da UNE (1980-1981), Aldo Rebelo destacou a atuação dos estudantes "que nunca disseram não à nação brasileira" e acrescentou que "este é o momento de reafirmar compromissos do congresso de Salvador".

Além de ter sido perseguido pela ditadura, Javier Alfaya era criticado por ser um estrangeiro à frente da UNE (1981 a 1982). Durante o ato político do Conune, Alfaya manifestou satisfação em ver a garra que a mobilização dos estudantes representa hoje e convocou os jovens para manter esse espírito de luta e união para encarar os desafios que estão colocados.

Já Renildo Calheiros falou com orgulho do posicionamento dos estudantes na campanha pelas Diretas Já, que ocorreu durante seu mandato na UNE (1984-1986). Calheiros celebrou a conquista do direito de o povo brasileiro eleger o presidente da República. "E assim se enterrou a ditadura militar no Brasil", rememorou em tom solene.

Ele lembrou também que o movimento estudantil foi legalizado naquela época, por meio de projeto aprovado no Congresso.

A representatividade das mulheres na União Nacional dos Estudantes foi destacada pelas ex-presidentas Gisela Mendonça (1987 – 1988), Patrícia Di Angellis (1997-1999) e pela atual, Marianna Dias (2017-2019).

Também discursaram durante o ato os ex-dirigentes Claudio Langone (1991-1992), Gustavo Petta (2003 – 2007), e Orlando Silva (1995-1997). No encerramento do encontro, Honestino Guimarães foi homenageado com a entrega de uma comenda ao seu sobrinho, Mateus Guimarães.

Editado por: Geisa Marques
Tags: movimento estudantilradioagênciaune
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