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COLUNA

Fatos da semana | Witzel gastou meio milhão de reais em viagens internacionais

Acompanhe o resumo sobre esses e outros acontecimentos da semana do Rio de Janeiro e do Brasil

Brasil de Fato | Rio de Janeiro (RJ) |
Número de dias fora do Brasil já se iguala ao de Cabral no mesmo período de governo
Número de dias fora do Brasil já se iguala ao de Cabral no mesmo período de governo - Marcelo Camargo/Agência Brasil

O governador do Rio, Wilson Witzel (PSC), já se igualou ao ex-governador Sérgio Cabral (MDB) em relação ao número de dias fora do estado por conta de viagens internacionais. Mas toda viagem tem seus custos. De janeiro, quando assumiu o comando do estado, até julho, as saídas de Witzel e sua comitiva custaram aos cofres públicos R$ 573 mil. Em uma dessas viagens, o governador foi chamado de fascista por estudantes da Universidade de Coimbra, em Portugal. Em sua defesa, Witzel alega que viaja a trabalho. Os dados são do Portal Transparência Fiscal.

Caso Evaldo: Exército fez 257 disparos, e não 80 

A defesa do músico Evaldo Rosa dos Santos, brutalmente assassinado pelo Exército em abril deste ano, em Guadalupe, na Zona Norte do Rio, informou que o caso é ainda mais aterrorizante. Laudos produzidos durante a investigação do caso confirmam que foram efetuados 257 disparos contra o carro em que se encontravam Evaldo e sua família. “Enquanto políticos chegavam ao poder fazendo apologia às armas, as forças de segurança disparavam mais de 200 tiros contra o carro de Evaldo”, afirma o advogado João Tancredo. 

A privatização da pesquisa que salva  

A suposta inabilidade do governo federal em diversas áreas é, na verdade, um projeto de desmonte dos serviços públicos. O Ministério da Educação (MEC) informou a intenção de que as pesquisas científicas das universidades sejam realizadas com recursos captados pela Lei Rouanet, que é um dispositivo de captação para a área de cultura. Com isso, o governo quer se ver livre de investir na pesquisa que descobre remédios e melhora em vários aspectos a vida da sociedade, deixando nas mãos de interesses privados o que beneficiaria a população. 

Edição: Eduardo Miranda