Mostrar Menu
Brasil de Fato
ENGLISH
Ouça a Rádio BdF
  • Apoie
  • TV BdF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • I
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Opinião
  • DOC BDF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Mostrar Menu
Brasil de Fato
  • Apoie
  • TV BDF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
Mostrar Menu
Ouça a Rádio BdF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Brasil de Fato
Início Política

unidade

Partidos de esquerda debatem saídas para política e comunicação no governo Bolsonaro

Mesa de abertura de curso do Centro de Estudos Barão de Itararé aconteceu nesta segunda (29), em São Paulo (SP)

30.jul.2019 às 18h50
Atualizado em 01.fev.2020 às 18h50
São Paulo (SP)
Marcos Hermanson
Ponto comum foi a necessidade de unidade entre o campo popular, democrático e progressista no país

Ponto comum foi a necessidade de unidade entre o campo popular, democrático e progressista no país - Foto: Felipe Bianchi / Barão de Itararé

Dirigentes dos principais partidos da esquerda brasileira estiveram reunidos em uma mesa de debates para discutir a conjuntura do governo de Jair Bolsonaro (PSL), na tarde desta segunda-feira (29), na sede do Centro de Estudos da Mídia Alternativa “Barão de Itararé”, em São Paulo (SP).

Foi o primeiro debate do 4º Curso Nacional de Comunicação, com o tema "Os desafios políticos e comunicacionais na era Bolsonaro". A atividade de formação continua até a próxima quarta-feira (31).

Participaram Renato Rabelo, presidente da Fundação Maurício Grabois (PCdoB); Manoel Dias, presidente da Fundação Leonel Brizola/Alberto Paschoalini (PDT); Ricardo Coutinho, dirigente nacional do PSB e ex-governador da Paraíba; Juliano Medeiros, presidente do PSOL e Márcio Pochmann, ex-presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) e atual presidente da Fundação Perseu Abramo (PT). 

As discussões giraram em torno da conjuntura atual brasileira. Apesar de discordâncias entre as leituras dos integrantes da mesa, o ponto comum foi a necessidade de unidade entre o campo popular, democrático e progressista no país.

"Bolsonaro chegou ao governo porque perdemos a hegemonia política. Não falo em hegemonia ideológica porque nós nunca a tivemos", disse Rabelo, do PCdoB.

Para ele, "o mundo vive um momento de crescente polarização e o governo Bolsonaro, ao invés de aproveitar as contradições abertas por essa polarização para se desenvolver, preferiu tomar o lado dos Estados Unidos, aceitando para o Brasil a condição de pais periférico". 

O dirigente comunista também acredita que as declarações absurdas do presidente são uma forma de se comunicar diretamente com a sua base a todo o tempo. 

Rabelo defende que o presidente conformou um núcleo duro de poder — acima inclusive dos militares, que antes pensavam poder tutelar o governo — e agora lidera uma minoria raivosa e radical na sociedade.

Para Manoel Dias, presidente da Fundação Leonel Brizola, o que caracteriza este governo é a "destruição do Estado". 

Ele acredita que o presidente seja inepto e que, no governo, o poder total tenha sido outorgado ao ministro da Economia, Paulo Guedes.

Dias defende que a esquerda "bote as vaidades e os projetos pessoais de lado" para conformar unidade e enfrentar o que ele considera ser um projeto fascista.

Apesar de usar do termo fascista, o dirigente do PDT e ex-ministro do Trabalho também acredita que o grupo que ocupa o poder está confortável com a democracia formal instituída no Brasil: 

"Eu acho que há um risco para a democracia, mas essa democracia está ótima para eles. Para que mexer no que está bom? Executivo, Legislativo e Judiciário mancomunados para manter seus privilégios".

"Esses deputados do centrão eleitos já serviram à ditadura, depois serviram Collor, FHC, Lula, Dilma, Temer e vão servir Bolsonaro. 'Ah, mas renovou-se 49%…' Vá lá ver quem são esses deputados eleitos. São filhos da oligarquia", concluiu o deputado.

Ele também disse não acreditar na revolução armada como uma forma viável de transformar a sociedade, e afirmou que o necessário é apostar na "organização do povo, porque é ele que vai fazer a revolução".

O socialista Ricardo Coutinho, que governou a Paraíba por oito anos, defendeu que "a esquerda mundial não compreendeu dois fenômenos: o da globalização econômica e o da globalização da informação". 

Ele relembrou o processo de impeachment e afirmou que "o governo [Dilma Roussef] não lutou contra a própria queda".

"Quando aconteceu o choque, não tínhamos exército", afirmou o ex-governador e presidente da Fundação João Mangabeira , do PSB.

Discordando de Rabelo, ele disse que não vê Bolsonaro como uma figura forte. Em sua opinião, o presidente não tem capacidade de comando.

O presidente do PSOL, Juliano Medeiros, tocou no tema da unidade partidária, fazendo menção às reuniões quinzenais que vem sendo realizadas no Congresso entre os partidos de esquerda.

Para ele, é um erro comparar o governo Bolsonaro a outras gestões presidenciais. 

"É um fenômeno novo, porque é ao mesmo tempo ultraliberal, autoritário e tem base de massa, com uma parcela importante da sociedade organizada sob essas ideias." 

"Bolsonaro pode perder as eleições, mas a ultra-direita veio para ficar", defendeu.

O presidente do PSOL acredita que a esquerda nunca chegou a ter hegemonia política ou eleitoral no país: "se tivéssemos hegemonia eleitoral, nossos partidos teriam governado a maioria dos estados e cidades. Isso nunca aconteceu. O melhor momento foi quando governamos 900 cidades no Brasil, que tem 5.571 municípios". 

"A pessoa que convivia com a comunidade eclesial de base, com movimento de base, com sindicalismo presente, agora convive com a Igreja neopentecostal, com a uberização do seu emprego, com o tráfico de drogas, e o sindicato sumiu", resumiu.

Último a falar, Márcio Pochmann argumentou que "há uma profunda ineficiência do campo da esquerda em se comunicar com as massas, que estão radicalmente contrárias a tudo que acontece no país"

"Nós fazemos um discurso racional, totalmente correto: a situação do Brasil está ruim e vai piorar", disse ele. 

"O nosso discurso não traz esperança. Ele está corretíssimo, mas no mundo que temos hoje, termina encaminhando [as pessoas] para saídas individuais, e não coletivas", questionou o ex-presidente do Inep.

"Ao contrário da Igreja, que diz o seguinte: irmão, você está desempregado? Junte-se a nós, aqui nós seremos mais fortes", contrapôs.

A programação do Curso continua nesta terça com debates voltados ao perfil da juventude brasileira.

Editado por: Rodrigo Chagas
Tags: debateesquerdapdtpsbpsolptradioagênciasão paulo
loader
BdF Newsletter
Escolha as listas que deseja assinar*
BdF Editorial: Resumo semanal de notícias com viés editorial.
Ponto: Análises do Instituto Front, toda sexta.
WHIB: Notícias do Brasil em inglês, com visão popular.
Li e concordo com os termos de uso e política de privacidade.

Veja mais

Guerra

Israel destaca apoio de Trump e Irã promete resposta ‘ainda mais forte’ em 2º dia de bombardeio

Genocídio

Ataques israelenses na Faixa de Gaza deixam 41 mortos, diz Defesa Civil; 23 esperavam distribuição de alimentos

PAN-AFRICANISMO

Livro discute legado de Kwame Nkrumah para a união africana: ‘Temos de olhar para nossos próprios visionários’

Violência política

Trump preside desfile militar em meio a protestos e a atentado contra congressistas democratas

SOLIDARIEDADE

Ato em Caxias do Sul (RS) pede o fim do genocídio do povo palestino e rompimento de relações com Israel

  • Quem Somos
  • Publicidade
  • Contato
  • Newsletters
  • Política de Privacidade
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Socioambiental
  • Opinião
  • Bahia
  • Ceará
  • Distrito Federal
  • Minas Gerais
  • Paraíba
  • Paraná
  • Pernambuco
  • Rio de Janeiro
  • Rio Grande do Sul

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.

Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Apoie
  • TV BDF
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • Rádio Brasil De Fato
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Política
    • Eleições
  • Internacional
  • Direitos
    • Direitos Humanos
    • Mobilizações
  • Bem viver
    • Agroecologia
    • Cultura
  • Opinião
  • DOC BDF
  • Brasil
  • Cidades
  • Economia
  • Editorial
  • Educação
  • Entrevista
  • Especial
  • Esportes
  • Geral
  • Meio Ambiente
  • Privatização
  • Saúde
  • Segurança Pública
  • Socioambiental
  • Transporte
  • Correspondentes
    • Sahel
    • EUA
    • Venezuela
  • English
    • Brazil
    • BRICS
    • Climate
    • Culture
    • Interviews
    • Opinion
    • Politics
    • Struggles

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.