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TRANSPORTE

BRT: população sofre com estações lotadas e falta de manutenção no Rio

Serviço criticado por Crivella antes de se tornar prefeito apresenta os mesmos problemas a quase um ano das eleições

28.ago.2019 às 18h51
Atualizado em 01.fev.2020 às 18h51
Rio de Janeiro (RJ)
Eduardo Miranda
Obras do BRT deveriam ter sido concluídas na época dos Jogos Olímpicos de 2016

Obras do BRT deveriam ter sido concluídas na época dos Jogos Olímpicos de 2016 - BRT-TransBrasil/Divulgação

Em 2017, ao assumir a Prefeitura do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (PRB) criticou o sistema de transporte do BRT na gestão de seu antecessor, Eduardo Paes (Dem), e apontou problemas como a má conservação da pista que colaborava para o estado de conservação dos ônibus. A pouco mais de um ano de uma nova eleição para prefeito da capital, os problemas são os mesmos.

A opinião de Crivella, que deveria ter sanado problemas de anos atrás, é compartilhada por moradores do Rio que precisam do BRT para chegar ao trabalho. Morador de Santa Cruz e funcionário em uma loja do Barra Shopping, Lucas Souza de Faria, de 26 anos, afirma que o serviço era melhor em 2012, quando a TransOeste, primeira linha da cidade, foi implementada.

“O tempo de espera era bem menor. Hoje, a gente fica 15 minutos na estação, que fica lotada e não dá mais conta de tanta gente”, conta o morador de Santa Cruz, acrescentando problemas estruturais do projeto. “Aquela estação é um terminal, mas ela é tratada como uma estação qualquer, de passagem. Só que o número de pessoas ali é muito grande”.

Em julho, a Secretaria Municipal de Transportes detectou que algumas estações sequer deveriam ter sido construídas, enquanto que em outras a construtora Queiroz Galvão não dimensionou a demanda real. O terminal de Santa Cruz deveria ser três vezes maior que o tamanho atual. Projetado para receber 135 mil passageiros por dia, o corredor TransOeste tem fluxo diário de 250 mil pessoas.

A percepção de Lucas, usuário do BRT, também tem respaldo na opinião de pesquisadores na área de mobilidade urbana. Doutor em Urbanismo e pesquisador do Observatório das Metrópoles, Juciano Rodrigues afirma que primeiro é preciso compreender que o poder público é responsável pela mobilidade urbana, mesmo que o Estado conceda o direito de a iniciativa privada prestar o serviço.

“O problema está na aposta que foi feita no BRT. Ele não é transporte de massa, é de média capacidade e não era o mais adequado para resolver os problemas de transporte. Isso explica um pouco o colapso do sistema. Outra questão envolve a gestão: uma delas é o papel do Estado na fiscalização e cobrança dos concessionários por padrões mínimos de qualidade do serviço”, enumera Rodrigues.

Transparência

Para o pesquisador do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano e Regional (Ippur) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), não se trata de condenar o sistema, mas de o poder público levar em conta e ouvir a opinião da sociedade (associações de moradores de bairros, movimentos populares e as universidades que realizam estudos urbanos). Rodrigues alerta para a falta de transparência nos contratos entre o poder público e os empresários.

“Quem decide o traçado do BRT, quem decide a posição das estações, o tipo de material desse sistema? A forma que se planeja transporte no Brasil, e o Rio de Janeiro é o maior exemplo disso, explica a articulação catastrófica que a gente vive. No âmbito do transporte, a Prefeitura faz questão de não ser nada transparente, a falta de transparência é uma política”, aponta ele.

Investimentos

Outra realidade do BRT, as obras inacabadas que deveriam ter ficado prontas na época dos Jogos Olímpicos de 2016 também são consequência da falta de transparência com a sociedade. Rodrigues afirma que de 2010 a 2014, houve aumento de público em todos os modais, com ganho de 44% no setor de ônibus do Rio, mas que daí em diante a queda foi de 15%, o que abala as expectativas de investimentos por parte do setor privado.

“Isso impactou fortemente na receita das empresas e nas expectativas de investimento por parte do setor privado que tem impacto direto no abandono das obras, a TransBrasil tem investimentos previstos em torno de R$ 1 bilhão, com obras paradas desde 2016 e não há um entusiasmo por parte das empresas para que essa obra vá para a frente”.

Procurada pelo Brasil de Fato, a Secretaria Municipal de Transportes informou que está acompanhando o cumprimento dos compromissos com o consórcio e a regularização dos serviços após o fim da intervenção no BRT. “Os empresários se comprometeram a reabrir algumas estações, investir R$ 6 milhões em segurança, R$ 18 milhões na reforma das estações, reformar 90 ônibus e comprar mais 150”, disse em nota. 

Editado por: Mariana Pitasse
Tags: crivella
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