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OPINIÃO

Artigo | Liberar saque do FGTS é uma armadilha

"Bolsonaro pode até tentar parecer ser voltado aos mais pobres, mas não podemos nos deixar enganar", diz Marcon

03.set.2019 às 14h21
Porto Alegre (RS)
Dionilso Marcon
Em um país com 63,4% das famílias endividadas, dinheiro retornará aos bancos como pagamento de contas

Em um país com 63,4% das famílias endividadas, dinheiro retornará aos bancos como pagamento de contas - Foto: Agência Brasil

Passaram-se seis meses do governo Jair Bolsonaro e o que assistimos é um tsunami de medidas que atingem diretamente os direitos dos trabalhadores do campo e da cidade. Menos direitos e mais pobreza. Um presidente despreparado que ainda não desceu do palanque eleitoral.  

O governo anunciou a liberação do FGTS, o que mostra claramente a falta de plano para o desenvolvimento da economia para o país. É mais uma propaganda enganosa, repetindo a atitude de Michel Temer (MDB) em 2017 – afinal já sabemos que essa medida não vai resolver o problema do desemprego que atinge mais de 30 milhões de brasileiros, nem da economia que está longe de atingir qualquer expectativa do governo, do mercado, e principalmente do povo.

A liberação de até R$ 500 reais do FGTS é mais uma armadilha para a classe trabalhadora que, na verdade, vai acabar com uma boa parte da poupança que possui no seu nome. Se a medida do governo entrar em vigor, esse dinheiro voltará para os bancos, pois em um país com 63,4% das famílias endividadas, a opção da grande maioria dos brasileiros será pagar as contas. Ou seja, não impulsionará o consumo, nem gerará emprego: servirá para diminuir os valores negativos nas finanças da população, e para boa parte, nem servirá para quitar completamente suas pendências.

De acordo com pesquisa feita pela CNDL e pelo SPC, a dívida média do brasileiro chegou a R$ 3.239,48 em maio. E o número de brasileiros inadimplentes, que não consegue sequer pagar contas de água e luz e estão com o CPF negativado, bateu novo recorde e chegou a 63,2 milhões em abril, o que representa 40,4% da população adulta do país, de acordo com a Serasa.

Por mais que essa medida do governo não mexa nas outras formas de saque existentes hoje referentes ao FGTS, a Medida Provisória de Bolsonaro – que ainda precisa passar pela aprovação da Câmara dos Deputados para realmente valer, é uma maquiagem que não resolve o problema e coloca o trabalhador numa emboscada: optando pelos saques anuais em seu aniversário, trabalhadores terão confiscado 60% do total do FGTS que poderiam sacar nas situações já previstas em lei, o que é um completo absurdo.

O governo Bolsonaro pode até tentar parecer ser voltado aos mais pobres, mas não podemos nos deixar enganar: esse governo é dos ricos. Dos banqueiros, dos grandes empresários. E essa medida referente ao saque do FGTS é mais um exemplo disso. Num primeiro momento, se analisarmos superficialmente, parece algo bom, mas se pararmos para pensar por alguns instantes, a verdade é que ela é uma grande emboscada para atacar mais direitos do povo trabalhador.

* Assentado da reforma agrária e deputado federal (PT/RS)

Editado por: Marcelo Ferreira
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