Educação

"Não vai ter despejo do Centro Paulo Freire", garante dirigente do MST

Jaime Amorim fala sobre a inesperada decisão da Justiça de desalojar um centro educativo de referência no país

Brasil de Fato | São Paulo |

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Curso de Promoção e Vigilância em Saúde Ambiental e Trabalho realizado no Centro de Formação Paulo Freire
Curso de Promoção e Vigilância em Saúde Ambiental e Trabalho realizado no Centro de Formação Paulo Freire - Divulgação

A 24ª Vara Federal de Caruaru (PE) autorizou nesta semana uma ordem de despejo do Centro de Formação Paulo Freire. O espaço tem mais de 20 anos e foi construído no Assentamento Normandia, do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).

A tentativa de retirar o Centro do local foi repudiada pelo MST. A ação foi solicitada pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), e aceita pelo juiz que determinou a imediata reintegração de posse, inclusive com uso de força policial.

O senador Humberto Costa (PT) denunciou na manhã desta sexta-feira (6), no plenário do Senado Federal, a ordem de despejo, e disse que aguarda providências do governo de Pernambuco.

Em entrevista ao Jornal Brasil Atual Edição da Tarde,Jaime Amorim, dirigente nacional do MST, afirmou que o movimento já iniciou o diálogo com o governo estadual, que já teria manifestado compromisso em evitar o despejo. 

O movimento pede a solidariedade contra a reintegração do centro, que possui parcerias com diversas instituições, entre elas a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

Amorim também fala sobre a história e a importância do centro para o estado, a região e o país.

Confira aqui a entrevista na íntegra
 

Edição: Geisa Marques