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Investigação

Livro recém-publicado analisa junho de 2013, golpe e ascensão do conservadorismo

“As direitas nas redes e nas ruas” tem como pano de fundo golpe que tirou Dilma Rousseff da Presidência

10.set.2019 às 17h15
São Paulo (SP)
Mayara Paixão
Manifestação na Avenida Paulista, São Paulo (SP), em março de 2016, levantava bandeiras antipetistas

Manifestação na Avenida Paulista, São Paulo (SP), em março de 2016, levantava bandeiras antipetistas - Rovena Rosa/Agência Brasil

Os últimos anos da história brasileira renderam intensos acontecimentos políticos e sociais.

De 2013 pra cá, tendo como marco as manifestações que tomaram as ruas das principais capitais do país naquele ano, com bandeiras à esquerda e à direita, foram incontáveis os embates políticos e as consequências na vida da população.

Entre os acontecimentos mais marcantes ao longo deste período estão o impeachment que derrubou a então presidenta, legitimamente eleita, Dilma Rousseff (PT), em abril de 2016, e a eleição de Jair Bolsonaro (PSL) para a Presidência da República, em 2018.

Além das manifestações nas ruas, as redes sociais também ocuparam papel de destaque na mobilização da sociedade civil.

Com a proposta de dialogar sobre esses fenômenos no contexto de episódios ocorridos nos últimos anos, a Editora Expressão Popular publicou recentemente o livro As direitas nas redes e nas ruas: a crise política no Brasil.

A obra, composta por oito artigos escritos por diferentes estudiosos, busca compreender de que forma a ofensiva conservadora ganhou força entre setores da população por meio desses espaços de interação.

Para compreender melhor alguns dos principais temas abordados, o Brasil de Fato conversou com a cientista social Esther Solano e a cientista política Camila Rocha, responsáveis pela organização do livro.

Confira alguns dos temas-chave abordados nos artigos:

Militância ultraliberal

Três anos se passaram desde o golpe que derrubou a ex-presidenta Dilma Rousseff. Um ano antes do afastamento da petista, diversas mobilizações conservadoras já ocupavam as ruas pedindo sua saída. De acordo com as organizadoras da obra, é preciso deixar de lado a ideia de que apenas as tradicionais elites econômicas estavam por trás da organização.

“Empresários, setores que apoiam as políticas neoliberais, algumas igrejas evangélicas — como a Universal e a Assembleia de Deus — os militares e o Poder Judiciário com a Lava Jato. São vários setores que se juntam e arquitetam todos esses episódios”, afirma Esther Solano.

A articulação do grupo tomou de vez as ruas em uma onda de protestos através de “oportunidades políticas” que se abriram. Nesse sentido, Camila Rocha destaca a importância que tiveram as manifestações de junho de 2013.

Inicialmente puxadas pelo Movimento Passe Livre (MPL) contra o aumento da tarifa do transporte público em São Paulo (SP), as mobilizações ganharam cores e bandeiras de diferentes campos políticos, passando por autonomistas, conservadores e pela esquerda tradicional.

“Esse pessoal já ia para a rua fazer pequenos protestos e demonstrações públicas, mas junho de 2013 foi um marco no sentido de mostrar 'agora a rua pode ser nossa também. Podemos perder a vergonha de ser direita, se dizer de direita e demandar pelas nossas pautas publicamente nas ruas como a esquerda sempre fez”, explica a cientista política.

“Lavajatismo” e  bandeira  anticorrupção

O discurso contra a corrupção estava entre as grandes reivindicações levadas para o espaço público. A bandeira ganhou força com a Operação Lava Jato, iniciada em 2014. Segundo Solano, o “lavajatismo” foi um dos principais motores que levaram a população às ruas.

“O sentimento expresso nas manifestações pró-Moro e pró-Lava Jato não foi apenas antipetista, mas também antipolítico e antissistema, o que derivou diretamente na eleição do Bolsonaro”, ressalta Solano.

“O que a Lava Jato passa como mensagem é que a política toda é corrupta, o Estado todo é corrupto por natureza. Isso tem como consequência a negação da atividade política”, completa a professora da Unifesp.

Publicação faz parte do projeto Clube do Livro, da editora e livraria Expressão Popular (Foto: Brasil de Fato)

Solano afirma ainda que o "lavajatismo", com a ideia de justiça “salvacionista”, foi o primeiro passo para a candidatura de Bolsonaro, candidato que tentou se mostrar um “outsider”, ou alguém diferente dos demais representantes políticos.

Com a ajuda da mídia comercial, o tema se fixou no repertório da população. A cientista social argumenta que a imprensa foi promíscua com a operação da PF. “A Lava Jato é a justiça do espetáculo, é uma coisa folclórica, teatral, muito espetacular”, avalia.

Redes sociais

Outro tema central abordado no livro As direitas nas redes e nas ruas é a internet e sua participação no recente período político. Diversos grupos de direita usaram o espaço virtual das redes para a disputa de ideias e para chamar a população às ruas. O principal deles é o Movimento Brasil Livre (MBL).

Nesse contexto, Camila Rocha destaca que a internet se constitui como uma ferramenta “paradoxal”.  

“Ao mesmo tempo em que a internet permite que mais pessoas falem e tenham a possibilidade de serem ouvidas, o que é uma coisa democrática, porque mais gente está participando do debate público; por outro lado, ela [a internet] pode potencializar dinâmicas de segregação, retroalimentação de certas informações e percepções do mundo”, defende a doutora em Ciência Política.

Além disso, Rocha faz um alerta para o fenômeno das chamadas “bolhas” criadas pelas redes sociais, que, na prática, deixa o usuário cercado por outros internautas que compartilham da mesma visão que ele.

“Se as pessoas perdem a capacidade de produzir consensos e percepções compartilhadas sobre a realidade, isso é muito complicado para a democracia.”

A obra As direitas nas redes e nas ruas: a crise política no Brasil dialoga com estes e outros temas relacionados com os últimos anos da história brasileira. A publicação faz parte do projeto Clube do Livro da editora Expressão Popular e está disponível para venda no site da livraria.

Editado por: Geisa Marques
Tags: conservadorismodilma rousseffdireitaexpressão popularradioagência
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